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Em 2013 foi concluída a última versão do manual diagnóstico e estatístico, conhecido por DSM-V, dando continuidade à expansão das categorias diagnósticas existentes nos sistemas classificatórios anteriores, numa clara tendência de patologização do normal. Pequenos desvios de conduta transformaram-se em objeto de intervenção psiquiátrica a ponto de abranger a quase totalidade dos assuntos humanos. Consolida-se, assim, o lugar da psiquiatria como estratégia biopolítica que, desde a modernidade, refere-se às populações com a tarefa principal de antecipar e administrar as manifestações que possam afetar a ordem social. Ao contrário da psiquiatria clássica, representada por Pinel e Esquirol, essa psiquiatria ampliada, representada por Morel, Magnan, etc., tem como destaque o conceito de:

Resposta:

A alternativa correta é letra D) degeneração;

De acordo com Caponi (2012)

O conceito de degeneração ingressa no âmbito da psiquiatria como um saber legítimo e consolidado com Magnan e seus muitos seguidores. Todos eles conservam a ideia da necessidade da realização de estudos de anatomopatologia cerebral para se explicarem as patologias mentais. 

 

[...] Para Morel ou Magnan, os alienados que habitam o asilo psiquiátrico não são mais que o último nível que pode alcançar a sucessão progressiva de degenerações. Ao contrário de Pinel, eles consideravam esses sujeitos como incuráveis, dado o avançado estado atingido pela degeneração. Por essa razão, os degeneracionistas concentram seus esforços em definir e classificar pequenos desvios de comportamento ou anomalias, considerados anunciadores de quadros patológicos graves e irreversíveis. 


Com base no trecho acima, ao contrário da psiquiatria clássica, representada por Pinel e Esquirol, essa psiquiatria ampliada, representada por Morel, Magnan, etc., tem como destaque o conceito de: degeneração.

 

 

Fonte: CAPONI, Sandra. Loucos e degenerados: uma genealogia da psiquiatria ampliada. SciELO-Editora FIOCRUZ, 2012.

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