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O DSM-5, oficialmente publicado em 18 de maio de 2013, é a mais nova edição do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais da Associação Psiquiátrica Americana. A nova classificação apresentou uma série de mudanças entre inclusão, reformulação e exclusão de diagnósticos. Entre essas mudanças tem-se que

Resposta:

A alternativa correta é letra C) a hipocondria foi excluída do DSM-5 e os indivíduos que preenchiam critérios para esse transtorno passaram a ser cobertos pelo transtorno com sintomas somáticos ou transtorno de ansiedade de doença.

  

O DSM-5, oficialmente publicado em 18 de maio de 2013, é a mais nova edição do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais da Associação Psiquiátrica Americana. A nova classificação apresentou uma série de mudanças entre inclusão, reformulação e exclusão de diagnósticos. Entre essas mudanças tem-se que

 
 

Base teórica para análise da questão

 

As proposições trazidas por esta questão têm por base as contribuições de Araújo & Lotufo Neto (2014). Tendo por fundamento a literatura destacada, vamos à análise dos itens apresentados.

 

   

Análise das alternativas

 

a)  o luto passou a ser critério de exclusão do Transtorno Depressivo Maior. No DSM-5 não é mais possível aplicar esse diagnóstico àqueles que passaram pela perda de um ente querido há menos de dois anos.

INCORRETA.  Contrariando a colocação, Araújo & Lotufo Neto (2014, p.74) preconizam:

“Um dos pontos de maior polêmica, no que diz respeito à depressão, foi a retirada do luto como critério de exclusão do Transtorno Depressivo Maior. No DSM-5 é possível aplicar esse diagnóstico mesmo àqueles que passaram pela perda de um ente querido há menos de dois anos.”

 

b)  o diagnóstico de quadros fóbicos (Agorafobia, Fobia Específica e Transtorno de Ansiedade Social) passou a exigir que o indivíduo com mais de dezoito anos reconheça seu medo como excessivo ou irracional.

INCORRETA. Divergindo do que traz a afirmativa, Araújo & Lotufo Neto (2014, p.74) informam:

O diagnóstico de quadros fóbicos (Agorafobia, Fobia Específica e Transtorno de Ansiedade Social) deixou de exigir que o indivíduo com mais de dezoito anos reconheça seu medo como excessivo ou irracional, visto que muitos pacientes tendem a superestimar o perigo oferecido pelo objeto ou evento fóbico em questão. A duração mínima para o diagnóstico desses transtornos passa a ser de seis meses para todas as idades.”

   

c)  a hipocondria foi excluída do DSM-5 e os indivíduos que preenchiam critérios para esse transtorno passaram a ser cobertos pelo transtorno com sintomas somáticos ou transtorno de ansiedade de doença.

CORRETA. Corroborando a colocação Araújo & Lotufo Neto (2014, p.77), mencionam:

A Hipocondria também foi excluída do DSM-5, em parte pelo caráter pejorativo com o qual o diagnóstico era recebido. Os indivíduos que preenchiam critérios para esse transtorno e não se enquadram nos atuais critérios para Transtorno com Sintomas Somáticos passaram a receber o diagnóstico de Transtorno de Ansiedade de Doença.”

   

d)  o transtorno de ansiedade de separação e o mutismo seletivo saíram do capítulo dos transtornos de ansiedade e passaram a compor os transtornos geralmente diagnosticados pela primeira vez na infância ou na adolescência.

INCORRETA. Ao contrário do que traz a proposição, Araújo & Lotufo Neto (2014, p.74), na realidade, explicam o seguinte:

“O Transtorno de Ansiedade de Separação e o Mutismo seletivo saíram do extinto capítulo dos Transtornos Geralmente Diagnosticados pela Primeira Vez na Infância ou na Adolescência e passaram a compor os Transtornos de Ansiedade.”

   

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Fonte consultada:

 

Araújo, Álvaro Cabral, & Lotufo Neto, Francisco. (2014). A nova classificação Americana para os Transtornos Mentais: o DSM-5. Revista Brasileira de Terapia Comportamental e Cognitiva16(1), 67-82.

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