O transtorno por uso de álcool costuma estar associado a problemas semelhantes aos associados a outras substâncias. O álcool pode ser usado
- A) como autoaliviador para diminuir os sintomas de tremores, facilitando o uso de outras drogas.
- B) para aliviar os efeitos indesejados dessas outras substâncias ou para substituí-las quando não estão disponíveis.
- C) em dosagens consideradas socialmente aceitas para facilitar o acesso a cocaína.
- D) para eliminar dores apresentadas pelo superego e assim promover uma ação positiva de socialização.
- E) em doses pequenas para apoiar o tratamento de dependências de outras substâncias químicas, criando novos caminhos neurais, para que o paciente possa lidar com a abstinência da substância química que deve ser eliminada.
Resposta:
A alternativa correta é letra B) para aliviar os efeitos indesejados dessas outras substâncias ou para substituí-las quando não estão disponíveis.
Gabarito: Letra B
O transtorno por uso de álcool costuma estar associado a problemas semelhantes aos associados a outras substâncias. O álcool pode ser usado
a) como autoaliviador para diminuir os sintomas de tremores, facilitando o uso de outras drogas.
b) para aliviar os efeitos indesejados dessas outras substâncias ou para substituí-las quando não estão disponíveis.
c) em dosagens consideradas socialmente aceitas para facilitar o acesso a cocaína.
d) para eliminar dores apresentadas pelo superego e assim promover uma ação positiva de socialização.
e) em doses pequenas para apoiar o tratamento de dependências de outras substâncias químicas, criando novos caminhos neurais, para que o paciente possa lidar com a abstinência da substância química que deve ser eliminada.
Sobre as características associadas que apoiam o diagnóstico de transtorno por uso do álcool, relembre:
“O transtorno por uso de álcool costuma estar associado a problemas semelhantes aos associados a outras substâncias (p. ex., Cannabis; cocaína; heroína; anfetaminas; sedativos, hipnóticos ou ansiolíticos). O álcool pode ser usado para aliviar os efeitos indesejados dessas outras substâncias ou para substituí-las quando não estão disponíveis. Problemas de conduta, depressão, ansiedade e insônia frequentemente acompanham o consumo intenso e às vezes o antecedem. A ingestão repetida de doses elevadas de álcool pode afetar praticamente todos os sistemas de órgãos, especialmente o trato gastrintestinal, o sistema cardiovascular e os sistemas nervoso central e periférico. Os efeitos gastrintestinais incluem gastrite, úlceras estomacais ou duodenais e, em aproximadamente 15% dos indivíduos que ingerem álcool em grandes quantidades, cirrose hepática e/ou pancreatite. Também há aumento nas taxas de câncer de esôfago, de estômago e de outras partes do trato gastrintestinal. Uma das condições associadas mais comuns é a hipertensão leve. Miocardiopatia e outras miopatias são menos comuns, mas ocorrem em maior proporção entre usuários pesados. Esses fatores, em conjunto com aumentos acentuados nos níveis de triglicerídeos e colesterol LDL, contribuem para um risco elevado de cardiopatia. A neuropatia periférica pode ser evidenciada por fraqueza muscular, parestesias e diminuição da sensibilidade periférica. Efeitos mais persistentes sobre o sistema nervoso central incluem déficits cognitivos, grave comprometimento da memória e alterações degenerativas do cerebelo. Esses efeitos estão relacionados aos efeitos diretos do álcool ou a traumatismos e a deficiências vitamínicas (particularmente vitamina B, inclusive tiamina). Um efeito devastador sobre o sistema nervoso central é o transtorno amnéstico persistente induzido por álcool, relativamente raro, ou síndrome de Wernicke-Korsakoff, na qual a capacidade de codificar novas memórias fica gravemente prejudicada. Essa condição passa a ser descrita no capítulo “Transtornos Neurocognitivos” sob a categoria transtorno neurocognitivo induzido por substância/medicamento.”
O álcool é utilizado para aliviar os efeitos indesejados dessas outras substâncias ou para substituí-las quando não estão disponíveis.
Nosso gabarito é Letra B
Fonte: American Psychiatric Association (APA). Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais: DSM-5. 5. ed. Porto Alegre: Artmed, 2014.
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