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Questões Sobre Psicopatologia - Psicologia - concurso

1991) Segundo Dalgalarrondo (2019, p. 435-436), essa alteração patológica da linguagem pode ser definida como a dificuldade ou incapacidade motora de articular corretamente as palavras devido à fraqueza muscular, paralisia ou coordenação falha dos músculos responsáveis pela fala (músculos do aparelho fonador). Embora a compreensão, a formulação e o significado das palavras sejam normais (não há afasia), sua articulação motora está prejudicada por alterações (paresias, paralisias ou ataxias) da musculatura da fonação (HAERER, 1992). A fala é fraca, pastosa, aparentemente “embriagada”, com seu ritmo prejudicado. A articulação é pobre, com pouca precisão na pronúncia dos fonemas, o que resulta em uma fala lenta e variável em sua intensidade. Particularmente, a articulação das consoantes labiais e dentais é muito defeituosa; além disso, a produção das vogais é distorcida, tornando, às vezes, difícil ou impossível a compreensão (MUSTAFA et al., 2014). Com base no enunciado, assinale a alternativa que indica a qual alteração patológica da linguagem o texto se refere.

  • A) Afasia.
  • B) Discalculia.
  • C) Disartria.
  • D) Dislexia.
  • E) Agrafia.

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A alternativa correta é letra C) Disartria.

Gabarito: Letra C

Segundo Dalgalarrondo (2019, p. 435-436), essa alteração patológica da linguagem pode ser definida como a dificuldade ou incapacidade motora de articular corretamente as palavras devido à fraqueza muscular, paralisia ou coordenação falha dos músculos responsáveis pela fala (músculos do aparelho fonador). Embora a compreensão, a formulação e o significado das palavras sejam normais (não há afasia), sua articulação motora está prejudicada por alterações (paresias, paralisias ou ataxias) da musculatura da fonação (HAERER, 1992). A fala é fraca, pastosa, aparentemente “embriagada”, com seu ritmo prejudicado. A articulação é pobre, com pouca precisão na pronúncia dos fonemas, o que resulta em uma fala lenta e variável em sua intensidade. Particularmente, a articulação das consoantes labiais e dentais é muito defeituosa; além disso, a produção das vogais é distorcida, tornando, às vezes, difícil ou impossível a compreensão (MUSTAFA et al., 2014). Com base no enunciado, assinale a alternativa que indica a qual alteração patológica da linguagem o texto se refere.
a) Afasia.

Errado. As afasias são as síndromes relacionadas à perda da linguagem falada e ouvida, por incapacidade de compreender e utilizar os símbolos verbais, decorrente de lesão neuronal.


b) Discalculia.

Errado. A discalculia é uma dificuldade de aprendizagem na matemática.


c) Disartria.

Certo!


d) Dislexia.

Errado. O termo “dislexia” designa disfunção no aprendizado da leitura.


e) Agrafia.

Errado. A Agrafia é a perda, por lesão orgânica, da linguagem escrita, sem que haja qualquer déficit motor ou perda cognitiva global.

 

Nosso gabarito é Letra C

Fonte: Dalgalarrondo, Paulo. Psicopatologia e semiologia dos transtornos mentais [recurso eletrônico] / Paulo Dalgalarrondo. – 3. ed. – Porto Alegre : Artmed, 2019

1992) Segundo Dalgalarrondo (2019, p. 438), o termo dislexia é utilizado com definições mais ou menos amplas. Em sentido mais estrito, o termo “dislexia” designa disfunção no aprendizado da leitura, havendo dificuldades em graus variáveis em identificar a correspondência entre os símbolos da escrita e os fonemas, assim como em transformar signos escritos em signos verbais. No Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais (DSM-5, 2014), o termo “dislexia” está incluído nos transtornos específicos da aprendizagem, que englobam transtornos na aprendizagem da leitura e da escrita e em habilidades matemáticas. As dificuldades persistentes para aprender as habilidades acadêmicas fundamentais estão entre suas características essenciais. Essa característica pode gerar confusões diagnósticas por ser comum aos transtornos do espectro autista. Ao contrário do indivíduo com Transtorno do Espectro Autista, o disléxico:

  • A) Apresenta achados anormais nos exames neurológicos, indicando lesão do sistema nervoso central.
  • B) Apresenta níveis de funcionamento intelectual anormalmente baixos, sendo o escore do QI abaixo de 60 ±5.
  • C) Não apresenta déficits na comunicação social nem na interação social, assim como também não apresenta padrões repetitivos e restritos de comportamento, interesses e atividades.
  • D) Apresenta seus sintomas e sinais tardiamente, comumente no início da velhice, e com desenvolvimento abrupto.
  • E) Hiper ou hiporreatividade a estímulos sensoriais ou interesse incomum por aspectos sensoriais do ambiente (p. ex., indiferença aparente a dor/temperatura, reação contrária a sons ou texturas específicas, cheirar ou tocar objetos de forma excessiva, fascinação visual por luzes ou movimento).

FAZER COMENTÁRIO

A alternativa correta é letra C) Não apresenta déficits na comunicação social nem na interação social, assim como também não apresenta padrões repetitivos e restritos de comportamento, interesses e atividades.

Gabarito: Letra C

Segundo Dalgalarrondo (2019, p. 438), o termo dislexia é utilizado com definições mais ou menos amplas. Em sentido mais estrito, o termo “dislexia” designa disfunção no aprendizado da leitura, havendo dificuldades em graus variáveis em identificar a correspondência entre os símbolos da escrita e os fonemas, assim como em transformar signos escritos em signos verbais. No Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais (DSM-5, 2014), o termo “dislexia” está incluído nos transtornos específicos da aprendizagem, que englobam transtornos na aprendizagem da leitura e da escrita e em habilidades matemáticas. As dificuldades persistentes para aprender as habilidades acadêmicas fundamentais estão entre suas características essenciais. Essa característica pode gerar confusões diagnósticas por ser comum aos transtornos do espectro autista. Ao contrário do indivíduo com Transtorno do Espectro Autista, o disléxico:
a) Apresenta achados anormais nos exames neurológicos, indicando lesão do sistema nervoso central.

Errado. Não há nenhuma indicação científico nesse sentido.


b) Apresenta níveis de funcionamento intelectual anormalmente baixos, sendo o escore do QI abaixo de 60 ±5.

Errado. A dislexia é uma dificuldade de aprendizagem específica, não se refere a inteligência geral.


c) Não apresenta déficits na comunicação social nem na interação social, assim como também não apresenta padrões repetitivos e restritos de comportamento, interesses e atividades.

Certo! Essas são características do transtorno do espectro autista que não estão presentes na dislexia.


d) Apresenta seus sintomas e sinais tardiamente, comumente no início da velhice, e com desenvolvimento abrupto.

Errado. A dislexia se manifesta em idade escolar.


e) Hiper ou hiporreatividade a estímulos sensoriais ou interesse incomum por aspectos sensoriais do ambiente (p. ex., indiferença aparente a dor/temperatura, reação contrária a sons ou texturas específicas, cheirar ou tocar objetos de forma excessiva, fascinação visual por luzes ou movimento).

Errado. Essas são características do TEA e não da dislexia.

 

Nosso gabarito é Letra C.

1993) Segundo Dalgalarrondo (2019, p. 514), pessoas com                       tendem a estar mais representadas nos grupos populacionais “mais jovens”; esse transtorno acomete mais mulheres do que homens (1,8:1), mais populações urbanas e pobres. A grande maioria desses pacientes irá apresentar outro transtorno mental ao longo da vida (mais frequentemente transtornos do humor e/ou transtorno por uso de álcool e outras substâncias). Os fatores causais para o desenvolvimento do                         incluem ocorrência, na infância, de traumas emocionais importantes, negligência, abuso físico e/ou sexual, problemas graves em termos de má ou não responsividade emocional de figuras adultas (sobretudo parentais) de ligação (attachment), além de componente genético. Essas experiências de adversidades graves na infância marcam o indivíduo de tal forma que no período adulto a qualidade e a confiança nas relações interpessoais são gravemente afetadas. O                           implica marcante impacto sobre a vida pessoal e social dos indivíduos acometidos, assim como na de seus familiares e pessoas próximas. Chama atenção, aqui, uma importante instabilidade nas relações pessoais, na autoimagem, na vida afetiva e emocional, na identidade pessoal e social, assim como um padrão de impulsividade em diferentes contextos da vida, geralmente com consequências significativas.

  • A) Transtorno de Personalidade Borderline (TPB).
  • B) Transtorno do Espectro Autista (TEA).
  • C) Transtorno de Personalidade Esquizoafetiva.
  • D) Transtorno depressivo induzido por substância ou medicamento.
  • E) Transtorno de Personalidade Antissocial.

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A alternativa correta é letra A) Transtorno de Personalidade Borderline (TPB).

Gabarito:Letra A

Segundo Dalgalarrondo (2019, p. 514), pessoas com                       tendem a estar mais representadas nos grupos populacionais “mais jovens”; esse transtorno acomete mais mulheres do que homens (1,8:1), mais populações urbanas e pobres. A grande maioria desses pacientes irá apresentar outro transtorno mental ao longo da vida (mais frequentemente transtornos do humor e/ou transtorno por uso de álcool e outras substâncias). Os fatores causais para o desenvolvimento do                         incluem ocorrência, na infância, de traumas emocionais importantes, negligência, abuso físico e/ou sexual, problemas graves em termos de má ou não responsividade emocional de figuras adultas (sobretudo parentais) de ligação (attachment), além de componente genético. Essas experiências de adversidades graves na infância marcam o indivíduo de tal forma que no período adulto a qualidade e a confiança nas relações interpessoais são gravemente afetadas. O                           implica marcante impacto sobre a vida pessoal e social dos indivíduos acometidos, assim como na de seus familiares e pessoas próximas. Chama atenção, aqui, uma importante instabilidade nas relações pessoais, na autoimagem, na vida afetiva e emocional, na identidade pessoal e social, assim como um padrão de impulsividade em diferentes contextos da vida, geralmente com consequências significativas.

 

O transtorno caracterizado pela instabilidade nesses aspectos é o transtorno da personalidade borderline:

 

Transtorno da personalidade borderline (TPB) (TP borderline [DSM-5] e padrão borderline [CID-11]) Esse é um dos TP mais frequentes na população em geral (prevalência de cerca de 1 a 5%, mediana em torno de 1,8%), cuja prevalência na atenção primária (nas unidades básicas de saúde [UBS]) é de cerca de 6%. Em serviços ambulatoriais de saúde mental, aproximadamente 10% dos pacientes têm TPB; em internações psiquiátricas, essa porcentagem varia entre 15 e 25%. O TPB é o TP mais frequente e importante em populações clínicas, em serviços de saúde mental (Gras et al., 2014). Pessoas com TPB tendem a estar mais representadas nos grupos populacionais “mais jovens”; esse transtorno acomete mais mulheres do que homens (1,8:1), mais populações urbanas e pobres. A grande maioria desses pacientes irá apresentar outro transtorno mental ao longo da vida (mais frequentemente transtornos do humor e/ou transtorno por uso de álcool e outras substâncias). Os fatores causais para o desenvolvimento do TPB incluem ocorrência, na infância, de traumas emocionais importantes, negligência, abuso físico e/ou sexual, problemas graves em termos de má ou não responsividade emocional de figuras adultas (sobretudo parentais) de ligação (attachment), além de componente genético. Essas experiências de adversidades graves na infância marcam o indivíduo de tal forma que no período adulto a qualidade e a confiança nas relações interpessoais são gravemente afetadas. O TPB implica marcante impacto sobre a vida pessoal e social dos indivíduos acometidos, assim como na de seus familiares e pessoas próximas. Chama atenção, aqui, uma importante instabilidade nas relações pessoais, na autoimagem, na vida afetiva e emocional, na identidade pessoal e social, assim como um padrão de impulsividade em diferentes contextos da vida, geralmente com consequências significativas”

 

Assinale a alternativa a seguir que completa CORRETAMENTE as lacunas do texto.
a) Transtorno de Personalidade Borderline (TPB).
b) Transtorno do Espectro Autista (TEA).
c) Transtorno de Personalidade Esquizoafetiva.
d) Transtorno depressivo induzido por substância ou medicamento.
e) Transtorno de Personalidade Antissocial.

 

Nosso gabarito é Letra A

Fonte: Dalgalarrondo, Paulo. Psicopatologia e semiologia dos transtornos mentais [recurso eletrônico] / Paulo Dalgalarrondo. – 3. ed. – Porto Alegre : Artmed, 2019

1994) Marque a alternativa INCORRETA no que concerne à(s) característica(s) essencial(is) de um transtorno por uso de substâncias, segundo o Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais (DSM-5).

  • A) Consiste na presença de um agrupamento de sintomas cognitivos, comportamentais e fisiológicos, indicando o uso contínuo pelo indivíduo, apesar de problemas significativos relacionados à substância.
  • B) Uma característica importante dos transtornos por uso de substâncias é uma alteração básica nos circuitos cerebrais que pode persistir após a desintoxicação, especialmente em indivíduos com transtornos graves.
  • C) De modo geral, o diagnóstico de um transtorno por uso de substância baseia-se em um padrão patológico de comportamentos relacionados ao seu uso.
  • D) Consiste na presença de um padrão de grandiosidade, necessidade de admiração e falta de empatia.
  • E) Os efeitos comportamentais dessas alterações cerebrais podem ser exibidos nas recaídas constantes e na fissura intensa por drogas quando os indivíduos são expostos a estímulos relacionados a elas. Uma abordagem de longo prazo pode ser vantajosa para o tratamento desses efeitos persistentes da droga.

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A alternativa correta é letra D) Consiste na presença de um padrão de grandiosidade, necessidade de admiração e falta de empatia.

Gabarito: Letra D

Marque a alternativa INCORRETA no que concerne à(s) característica(s) essencial(is) de um transtorno por uso de substâncias, segundo o Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais (DSM-5).
a) Consiste na presença de um agrupamento de sintomas cognitivos, comportamentais e fisiológicos, indicando o uso contínuo pelo indivíduo, apesar de problemas significativos relacionados à substância.

Certo! Veja como isso aparece no DSM:

“A característica essencial de um transtorno por uso de substâncias consiste na presença de um agrupamento de sintomas cognitivos, comportamentais e fisiológicos indicando o uso contínuo pelo indivíduo apesar de problemas significativos relacionados à substância. Como se observa na Tabela 1, o diagnóstico de um transtorno por uso de substância pode se aplicar a todas as 10 classes inclusas neste capítulo, com exceção da cafeína. Para determinadas classes, alguns sintomas são menos salientes e, em uns poucos casos, nem todos os sintomas se manifestam (p. ex., não se especificam sintomas de abstinência para transtorno por uso de fenciclidina, transtorno por uso de outros alucinógenos nem transtorno por uso de inalantes).”


b) Uma característica importante dos transtornos por uso de substâncias é uma alteração básica nos circuitos cerebrais que pode persistir após a desintoxicação, especialmente em indivíduos com transtornos graves.

Certo! Veja como isso aparece no DSM:

“Uma característica importante dos transtornos por uso de substâncias é uma alteração básica nos circuitos cerebrais que pode persistir após a desintoxicação, especialmente em indivíduos com transtornos graves. Os efeitos comportamentais dessas alterações cerebrais podem ser exibidos nas recaídas constantes e na fissura intensa por drogas quando os indivíduos são expostos a estímulos relacionados a elas. Uma abordagem de longo prazo pode ser vantajosa para o tratamento desses efeitos persistentes da droga”


c) De modo geral, o diagnóstico de um transtorno por uso de substância baseia-se em um padrão patológico de comportamentos relacionados ao seu uso.

Certo! Veja como isso aparece no DSM:

“De modo geral, o diagnóstico de um transtorno por uso de substância baseia-se em um padrão patológico de comportamentos relacionados ao seu uso. Para auxiliar a organização, pode- - se considerar que as condições sob "Critério A" encaixam-se nos agrupamentos gerais de baixo controle, deterioração social, uso arriscado e critérios fannacológicos. O baixo controle sobre o uso da substância é o primeiro grupo de critérios (Critérios 1-4). O indivíduo pode consumir a substância em quantidades maiores ou ao longo de um período maior de tempo do que pretendido originalmente (Critério 1). O indivíduo pode expressar um desejo persistente de reduzir ou regular o uso da substância e pode relatar vários esforços malsucedidos para diminuir ou descontinuar o uso (Critério 2). O indivíduo pode gastar muito tempo para obter a substância, usá-la ou recuperar-se de seus efeitos (Critério 3). Em alguns casos de transtornos mais graves por uso de substância, praticamente todas as atividades diárias do indivíduo giram em tomo da substância. A fissura (Critério 4) se manifesta por meio de um desejo ou necessidade intensos de usar a droga que podem ocorrer a qualquer momento, mas com maior probabilidade quando em um ambiente onde a droga foi obtida ou usada anteriormente. Demonstrou-se também que a fissura envolve condicionamento clássico e está associada à ativação de estruturas específicas de recompensa no cérebro. Investiga-se a fissura ao perguntar se alguma vez o indivíduo teve uma forte necessidade de consumir a droga a ponto de não conseguir pensar em mais nada. A fissura atual costuma ser usada como medida de resultado do tratamento porque pode ser um sinal de recaída iminente.”


d) Consiste na presença de um padrão de grandiosidade, necessidade de admiração e falta de empatia.

Errado. Essa é uma característica do transtorno de personalidade narcisista.


e) Os efeitos comportamentais dessas alterações cerebrais podem ser exibidos nas recaídas constantes e na fissura intensa por drogas quando os indivíduos são expostos a estímulos relacionados a elas. Uma abordagem de longo prazo pode ser vantajosa para o tratamento desses efeitos persistentes da droga.

Certo! Essa informação está no trecho apresentado na afirmativa B.

 

Nosso gabarito é Letra D

Fonte: American Psychiatric Association (APA). Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais: DSM-5. 5. ed. Porto Alegre: Artmed, 2014.

1995) Segundo o Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais (DSM-5, 2014, p. 61), a característica essencial do transtorno de déficit de atenção/hiperatividade é um padrão persistente de desatenção e/ou hiperatividade-impulsividade que interfere no funcionamento ou no desenvolvimento. A desatenção manifesta-se comportamentalmente no TDAH como divagação em tarefas, falta de persistência, dificuldade de manter o foco e desorganização – e não constitui consequência de desafio ou falta de compreensão. A hiperatividade refere-se à atividade motora excessiva (como uma criança que corre por tudo) quando não apropriado ou remexer, batucar ou conversar em excesso. Nos adultos, a hiperatividade pode se manifestar como:

  • A) Ansiedade e preocupação excessivas (expectativa apreensiva) acerca de diversos eventos ou atividades. A intensidade, duração ou frequência da ansiedade e preocupação é desproporcional à probabilidade real ou ao impacto do evento antecipado. O indivíduo tem dificuldade de controlar a preocupação e de evitar que pensamentos preocupantes interfiram na atenção às tarefas em questão.
  • B) Inquietude extrema ou esgotamento dos outros com sua atividade. A impulsividade refere-se a ações precipitadas que ocorrem no momento sem premeditação e com elevado potencial para dano à pessoa (p. ex., atravessar uma rua sem olhar). A impulsividade pode ser reflexo de um desejo de recompensas imediatas ou de incapacidade de postergar a gratificação. Comportamentos impulsivos podem se manifestar com intromissão social (p. ex., interromper os outros em excesso) e/ou tomada de decisões importantes sem considerações acerca das consequências no longo prazo (p. ex., assumir um emprego sem informações adequadas).
  • C) Um período de humor quase diariamente deprimido ou diminuição do interesse em atividades com duração de pelo menos duas semanas acompanhada de outros sintomas, tais como dificuldade de concentração, sentimentos de inutilidade ou culpa excessiva ou inadequada, desesperança, pensamentos recorrentes de morte ou suicídio, alterações no apetite ou no sono, agitação ou retardo psicomotor, e reduzido de energia ou fadiga.
  • D) Comportamentos repetitivos, incluindo atos mentais repetitivos que o indivíduo se sente compelido a executar em resposta a uma obsessão, de acordo com regras rígidas, ou para atingir uma sensação de “integridade”. )Estado de humor extremo, durando pelo menos uma semana a menos encurtado por uma intervenção terapêutica caracterizada por euforia, irritabilidade, ou expansividade, e pelo aumento da atividade ou uma experiência subjetiva de aumento da energia, acompanhada de outros sintomas característicos, como rápida ou pressionados discurso, fuga de ideias, aumento da autoestima ou grandiosidade, necessidade de sono diminuída, distração, comportamento impulsivo ou imprudente, e mudanças rápidas entre os diferentes estados de humor (ou seja, labilidade do humor).

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A alternativa correta é letra B) Inquietude extrema ou esgotamento dos outros com sua atividade. A impulsividade refere-se a ações precipitadas que ocorrem no momento sem premeditação e com elevado potencial para dano à pessoa (p. ex., atravessar uma rua sem olhar). A impulsividade pode ser reflexo de um desejo de recompensas imediatas ou de incapacidade de postergar a gratificação. Comportamentos impulsivos podem se manifestar com intromissão social (p. ex., interromper os outros em excesso) e/ou tomada de decisões importantes sem considerações acerca das consequências no longo prazo (p. ex., assumir um emprego sem informações adequadas).

Gabarito: Letra B

Segundo o Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais (DSM-5, 2014, p. 61), a característica essencial do transtorno de déficit de atenção/hiperatividade é um padrão persistente de desatenção e/ou hiperatividade-impulsividade que interfere no funcionamento ou no desenvolvimento. A desatenção manifesta-se comportamentalmente no TDAH como divagação em tarefas, falta de persistência, dificuldade de manter o foco e desorganização – e não constitui consequência de desafio ou falta de compreensão. A hiperatividade refere-se à atividade motora excessiva (como uma criança que corre por tudo) quando não apropriado ou remexer, batucar ou conversar em excesso. Nos adultos, a hiperatividade pode se manifestar como:
a) Ansiedade e preocupação excessivas (expectativa apreensiva) acerca de diversos eventos ou atividades. A intensidade, duração ou frequência da ansiedade e preocupação é desproporcional à probabilidade real ou ao impacto do evento antecipado. O indivíduo tem dificuldade de controlar a preocupação e de evitar que pensamentos preocupantes interfiram na atenção às tarefas em questão.

Errado. Essas são características da fobia.


b) Inquietude extrema ou esgotamento dos outros com sua atividade. A impulsividade refere-se a ações precipitadas que ocorrem no momento sem premeditação e com elevado potencial para dano à pessoa (p. ex., atravessar uma rua sem olhar). A impulsividade pode ser reflexo de um desejo de recompensas imediatas ou de incapacidade de postergar a gratificação. Comportamentos impulsivos podem se manifestar com intromissão social (p. ex., interromper os outros em excesso) e/ou tomada de decisões importantes sem considerações acerca das consequências no longo prazo (p. ex., assumir um emprego sem informações adequadas).

Certo!


c) Um período de humor quase diariamente deprimido ou diminuição do interesse em atividades com duração de pelo menos duas semanas acompanhada de outros sintomas, tais como dificuldade de concentração, sentimentos de inutilidade ou culpa excessiva ou inadequada, desesperança, pensamentos recorrentes de morte ou suicídio, alterações no apetite ou no sono, agitação ou retardo psicomotor, e reduzido de energia ou fadiga.

Errado. Essas são características de um episódio depressivo.


d) Comportamentos repetitivos, incluindo atos mentais repetitivos que o indivíduo se sente compelido a executar em resposta a uma obsessão, de acordo com regras rígidas, ou para atingir uma sensação de “integridade”.

Errado. Essas são características da compulsão.

 

e)Estado de humor extremo, durando pelo menos uma semana a menos encurtado por uma intervenção terapêutica caracterizada por euforia, irritabilidade, ou expansividade, e pelo aumento da atividade ou uma experiência subjetiva de aumento da energia, acompanhada de outros sintomas característicos, como rápida ou pressionados discurso, fuga de ideias, aumento da autoestima ou grandiosidade, necessidade de sono diminuída, distração, comportamento impulsivo ou imprudente, e mudanças rápidas entre os diferentes estados de humor (ou seja, labilidade do humor).

Errado. Essas são características de um episódio maníaco.

 

Nosso gabarito é Letra B

Fonte: American Psychiatric Association (APA). Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais: DSM-5. 5. ed. Porto Alegre: Artmed, 2014

1996) Segundo Dalgalarrondo (2019, p. 438) “o termo dislexia é utilizado com definições mais ou menos amplas. Em sentido mais estrito, o termo “dislexia” designa”:

  • A) Disfunção no aprendizado da leitura, havendo dificuldades em graus variáveis em identificar a correspondência entre os símbolos da escrita e os fonemas, assim como em transformar signos escritos em signos verbais. No Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais (DSM-5), o termo “dislexia” está incluído nos transtornos específicos da aprendizagem, que englobam transtornos na aprendizagem da leitura e da escrita e em habilidades matemáticas.
  • B) A dislexia é a alteração da fala produzida pela mudança na sonoridade das palavras.
  • C) A dislexia é um tipo frequente de disfemia, através da dificuldade ou da impossibilidade de pronunciar certas sílabas.
  • D) A dislexia é a incapacidade de articular corretamente as palavras devido a alterações neuronais referentes aos aparelhos bulbares e pseudobulbares.

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A alternativa correta é letra A) Disfunção no aprendizado da leitura, havendo dificuldades em graus variáveis em identificar a correspondência entre os símbolos da escrita e os fonemas, assim como em transformar signos escritos em signos verbais. No Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais (DSM-5), o termo “dislexia” está incluído nos transtornos específicos da aprendizagem, que englobam transtornos na aprendizagem da leitura e da escrita e em habilidades matemáticas.

Gabarito: Letra A

 

Marque a alternativa CORRETA.
a)  Disfunção no aprendizado da leitura, havendo dificuldades em graus variáveis em identificar a correspondência entre os símbolos da escrita e os fonemas, assim como em transformar signos escritos em signos verbais. No Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais (DSM-5), o termo “dislexia” está incluído nos transtornos específicos da aprendizagem, que englobam transtornos na aprendizagem da leitura e da escrita e em habilidades matemáticas.

Certo!

“O termo dislexia é utilizado com definições mais ou menos amplas. Em sentido mais estrito, o termo “dislexia” designa disfunção no aprendizado da leitura, havendo dificuldades em graus variáveis em identificar a correspondência entre os símbolos da escrita e os fonemas, assim como em transformar signos escritos em signos verbais. No Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais (DSM-5), o termo “dislexia” está incluído nos transtornos específicos da aprendizagem, que englobam transtornos na aprendizagem da leitura e da escrita e em habilidades matemáticas. Cabe acentuar que o termo dislexia é mais utilizado para designar dificuldades de linguagem em que há trocas de fonemas, tanto na fala como na leitura e na escrita. Pode haver, nessa condição, dificuldades mais acentuadas na leitura, na aprendizagem da escrita ou, ainda, na capacidade de soletrar. A dislexia é uma condição frequente, que ocorre em 3 a 7% das pessoas. Como outros transtornos do neurodesenvolvimento, há clara recorrência familiar (it runs in families), e estudos com amplas amostras de gêmeos demonstram que habilidades fonológicas, bem como habilidades de leitura e escrita, têm um forte componente herdável, que interage com condições de educação mais ou menos favoráveis. Entretanto, os mecanismos genéticos parecem ser extremamente complexos e dependem de muitos genes de efeito reduzido e somatório (Snowling; Melby-Lervåg, 2016).”


b)  A dislexia é a alteração da fala produzida pela mudança na sonoridade das palavras.

Errado. A dislexia é alteração da leitura.


c)  A dislexia é um tipo frequente de disfemia, através da dificuldade ou da impossibilidade de pronunciar certas sílabas.

Errado. A disfemia é uma alteração na fala, enquanto a dislexia é alteração no aprendizado da leitura.


d)  A dislexia é a incapacidade de articular corretamente as palavras devido a alterações neuronais referentes aos aparelhos bulbares e pseudobulbares.

Errado. A dificuldade da dislexia não é de articulação das palavras.

 

Nosso gabarito é Letra A

 

Fonte: Dalgalarrondo, Paulo. Psicopatologia e semiologia dos transtornos mentais [recurso eletrônico] / Paulo Dalgalarrondo. – 3. ed. – Porto Alegre : Artmed, 2019

1997) Segundo Elie Cheniaux (Manual de Psicopatologia, 6ª Edição, 2021) no que concerne a afetividade nos principais Transtornos Mentais é correto afirmar que, EXCETO:

  • A) Nos transtornos de ansiedade, há uma ansiedade patológica (exaltação afetiva), que atinge uma intensidade extrema – como no transtorno de pânico – ou que é muito frequente ou persistente – como no transtorno de ansiedade generalizada.
  • B) Nos transtornos fóbicos, a ansiedade não é desproporcional ao estímulo, por isso, não é reconhecida como excessiva pelo paciente e devido a tal, não acompanha um comportamento de esquiva.
  • C) O embotamento afetivo está entre os sintomas negativos da esquizofrenia. A mória pode estar presente no subtipo hebefrênico. Em quadros delirantes ou de grande agitação, a ansiedade pode ser proeminente, constituindo, assim, uma hipertimia. Podem ser encontradas rigidez afetiva, paratimias, ambitimias e neotimias.
  • D) Na mania, observa-se uma alegria (euforia, ou melhor, hiperforia) ou irritabilidade patológicas (exaltação afetiva). Tipicamente, há labilidade ou incontinência afetiva.

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A alternativa correta é letra B) Nos transtornos fóbicos, a ansiedade não é desproporcional ao estímulo, por isso, não é reconhecida como excessiva pelo paciente e devido a tal, não acompanha um comportamento de esquiva.

Gabarito: Letra B

Segundo Elie Cheniaux (Manual de Psicopatologia, 6ª Edição, 2021) no que concerne a afetividade nos principais Transtornos Mentais é correto afirmar que, EXCETO:
a)  Nos transtornos de ansiedade, há uma ansiedade patológica (exaltação afetiva), que atinge uma intensidade extrema – como no transtorno de pânico – ou que é muito frequente ou persistente – como no transtorno de ansiedade generalizada.

Certo! Veja:

“Transtornos de ansiedade. Nos transtornos de ansiedade, há uma ansiedade patológica (exaltação afetiva), que atinge uma intensidade extrema – como no transtorno de pânico – ou que é muito frequente ou persistente – como no transtorno de ansiedade generalizada. Especialmente no transtorno de ansiedade generalizada, a ansiedade pode acompanhar-se de irritabilidade. Nos transtornos fóbicos, a ansiedade é desproporcional ao estímulo, é reconhecida como excessiva pelo paciente e leva a um comportamento de esquiva.”


b)  Nos transtornos fóbicos, a ansiedade não é desproporcional ao estímulo, por isso, não é reconhecida como excessiva pelo paciente e devido a tal, não acompanha um comportamento de esquiva.

Errado. Para caracterizar um transtorno a ansiedade deve ser desproporcional.


c)  O embotamento afetivo está entre os sintomas negativos da esquizofrenia. A mória pode estar presente no subtipo hebefrênico. Em quadros delirantes ou de grande agitação, a ansiedade pode ser proeminente, constituindo, assim, uma hipertimia. Podem ser encontradas rigidez afetiva, paratimias, ambitimias e neotimias.

Certo! Veja:

“Esquizofrenia. O embotamento afetivo está entre os sintomas negativos da esquizofrenia. A mória pode estar presente no subtipo hebefrênico. Em quadros delirantes ou de grande agitação, a ansiedade pode ser proeminente, constituindo assim uma hipertimia. Podem ser encontradas rigidez afetiva, paratimias, ambitimias e neotimias”


d)  Na mania, observa-se uma alegria (euforia, ou melhor, hiperforia) ou irritabilidade patológicas (exaltação afetiva). Tipicamente, há labilidade ou incontinência afetiva.

Certo! Essa é a alteração afetiva da mania.

 

Nosso gabarito é Letra B

 

Fonte: Cheniaux Junior, Elie, 1965 Manual de psicopatologia / Elie Cheniaux. - 5. ed. - Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2015

1998) Sabe-se, desde os primórdios da semiologia psicopatológica, no século XIX, que a atenção quase sempre está alterada nos transtornos mentais graves. Um dos fundadores da psicopatologia moderna, o francês Jean-Étienne-Dominique Esquirol (1772-1840) afirmou que: “[…] a atenção é fugitiva no maníaco, concentrada no monomaníaco (melancólico, delirante) e vaga e difusa no demente” (Mattos, 1884, p. 31).

  • A) No TDAH, transtorno bastante importante na infância e na adolescência, mas também significativamente presente em adultos, há dificuldade marcante de direcionar e manter a atenção a estímulos internos e externos, pois o paciente tem a capacidade prejudicada em organizar e completar tarefas, assim como graves dificuldades em controlar seus comportamentos e impulsos.
  • B) Pacientes com TDAH revelam, em estudos de imagem cerebral, alterações no córtex frontal e em suas conexões. Tem sido dada ênfase a estruturas como o córtex pré-frontal dorsolateral, o córtex frontal medial superior, o córtex do cíngulo anterior e a regiões do lobo parietal, como o lobo parietal inferior e o sulco intraparietal.
  • C) Os processos atencionais prejudicados, inibição falha e impulsividade são aspectos importantes dessa condição. A dificuldade é maior quando se faz necessário um estado de vigilância para detectar informação infrequente, sobretudo quando tal informação não é motivacionalmente saliente para o sujeito. Pessoas com TDAH têm, portanto, prejuízo relacionado à filtragem de estímulos irrelevantes à tarefa (embora seja questionável se a filtragem atencional é ou não o principal problema desses pacientes) (Cohen; Salloway; Zawacki, 2006; Matthews; Nigg; Fair, 2014).
  • D) Em casos de crianças com transtorno de déficit de atenção/hiperatividade (TDAH) com impulsividade, a temporalidade motora não está alterada.

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A alternativa correta é letra D) Em casos de crianças com transtorno de déficit de atenção/hiperatividade (TDAH) com impulsividade, a temporalidade motora não está alterada.

Gabarito: Letra D

No que concerne ao TDAH é correto afirma que, EXCETO:
a)  No TDAH, transtorno bastante importante na infância e na adolescência, mas também significativamente presente em adultos, há dificuldade marcante de direcionar e manter a atenção a estímulos internos e externos, pois o paciente tem a capacidade prejudicada em organizar e completar tarefas, assim como graves dificuldades em controlar seus comportamentos e impulsos.

Certo! A caracterização do TDAH está correta nessa afirmativa.


b)  Pacientes com TDAH revelam, em estudos de imagem cerebral, alterações no córtex frontal e em suas conexões. Tem sido dada ênfase a estruturas como o córtex pré-frontal dorsolateral, o córtex frontal medial superior, o córtex do cíngulo anterior e a regiões do lobo parietal, como o lobo parietal inferior e o sulco intraparietal.

Certo! A neuroanatomia do TDAH está correta.

“Pacientes com TDAH revelam, em estudos de imagem cerebral, alterações no córtex frontal e em suas conexões. Tem sido dada ênfase a estruturas como o córtex pré-frontal dorsolateral, o córtex frontal medial superior, o córtex do cíngulo anterior e a regiões do lobo parietal, como o lobo parietal inferior e o sulco intraparietal. A área 10 de Brodmann, parte lateral (na parte anterior do córtex pré-frontal) e regiões anteriores da ínsula e do operculum frontal têm sido também implicadas nas disfunções atencionais e executivas do TDAH (Matthews; Nigg; Fair, 2014). Pode-se afirmar que o principal circuito neuronal relacionado com atenção que se revela hipofuncional no TDAH é o circuito atencional cíngulo-frontal-parietal. Um considerável número de estudos confirma disfunção em tal circuito (Bush, 2011).”


c)  Os processos atencionais prejudicados, inibição falha e impulsividade são aspectos importantes dessa condição. A dificuldade é maior quando se faz necessário um estado de vigilância para detectar informação infrequente, sobretudo quando tal informação não é motivacionalmente saliente para o sujeito. Pessoas com TDAH têm, portanto, prejuízo relacionado à filtragem de estímulos irrelevantes à tarefa (embora seja questionável se a filtragem atencional é ou não o principal problema desses pacientes) (Cohen; Salloway; Zawacki, 2006; Matthews; Nigg; Fair, 2014).

Certo! A afirmativa também está correta.


d)  Em casos de crianças com transtorno de déficit de atenção/hiperatividade (TDAH) com impulsividade, a temporalidade motora não está alterada.

Errado. A temporalidade motora está, sim, alterada em casos de TDAH.

“TDAH - Déficits em discriminação da duração de eventos e na reprodução e produção de duração em intervalos de tempo. Anormalidades na temporalidade motora e alterações da percepção do tempo relacionadas à impulsividade.”

   

Nosso gabarito é Letra D.

 

Fonte: Dalgalarrondo, Paulo. Psicopatologia e semiologia dos transtornos mentais [recurso eletrônico] / Paulo Dalgalarrondo. – 3. ed. – Porto Alegre : Artmed, 2019

1999) Segundo Whitbourne e Halgin (2015, p. 118-119) “as crianças que têm um transtorno específico da aprendizagem vivenciam um atraso ou déficit em sua capacidade de adquirir uma habilidade acadêmica básica. Essas dificuldades tornam-se evidentes quando suas realizações e habilidades estão substancialmente abaixo do nível de desempenho para suas idades, educação e inteligência. Nessa categoria geral, os profissionais também especificam qual esfera acadêmica o transtorno envolve e seu nível de gravidade (leve, moderado e grave).

  • A) Transtorno específico da aprendizagem com prejuízo na matemática, onde os indivíduos têm dificuldade com tarefas e conceitos matemáticos. Podem ser incapazes de entender termos, símbolos e conceitos matemáticos. A discalculia se refere a um padrão de dificuldades no sentido numérico, na capacidade de aprender fatos matemáticos e em realizar cálculos corretos. Uma criança de idade escolar com esse transtorno pode ter problemas para completar a lição de casa. Já um adulto afetado poderia ser incapaz de controlar o saldo no talão de cheques devido à dificuldade em realizar cálculos matemáticos simples.
  • B) Uma alteração no organismo onde a escrita se manifesta de forma incorreta, com erros e substituições de grafemas, alteração atribuída às dificuldades no mecanismo de conversão letra-som que interferem nas funções auditivas superiores e nas habilidades linguístico-perceptivas.
  • C) Déficits em comportamentos comunicativos não-verbais usados para interação social, variando, por exemplo, de comunicação verbal e não verbal mal integrada; a anormalidades no contato visual e linguagem corporal ou déficits na compreensão e uso de gestos; a uma total falta de expressões faciais e comunicação não verbal.
  • D) Uma alteração no organismo que faz com que ele deixe de ser capaz de falar corretamente, pronunciando as palavras corretamente e elaborando as frases com coerência. Na discalculia, o paciente não consegue mais articular as palavras usando os músculos da face e da boca.

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A alternativa correta é letra A) Transtorno específico da aprendizagem com prejuízo na matemática, onde os indivíduos têm dificuldade com tarefas e conceitos matemáticos. Podem ser incapazes de entender termos, símbolos e conceitos matemáticos. A discalculia se refere a um padrão de dificuldades no sentido numérico, na capacidade de aprender fatos matemáticos e em realizar cálculos corretos. Uma criança de idade escolar com esse transtorno pode ter problemas para completar a lição de casa. Já um adulto afetado poderia ser incapaz de controlar o saldo no talão de cheques devido à dificuldade em realizar cálculos matemáticos simples.

Gabarito: Letra A

No que concerne a Discalculia, é CORRETO afirmar que ela se caracteriza como um:
a)  Transtorno específico da aprendizagem com prejuízo na matemática, onde os indivíduos têm dificuldade com tarefas e conceitos matemáticos. Podem ser incapazes de entender termos, símbolos e conceitos matemáticos. A discalculia se refere a um padrão de dificuldades no sentido numérico, na capacidade de aprender fatos matemáticos e em realizar cálculos corretos. Uma criança de idade escolar com esse transtorno pode ter problemas para completar a lição de casa. Já um adulto afetado poderia ser incapaz de controlar o saldo no talão de cheques devido à dificuldade em realizar cálculos matemáticos simples.

Certo!

“Indivíduo com transtorno específico da aprendizagem com prejuízo na matemática têm dificuldade com tarefas e conceitos matemáticos. Podem ser incapazes de entender termos, símbolos e conceitos matemáticos. Esses indivíduos podem ter discalculia, que se refere a um padrão de dificuldades no sentido numérico, na capacidade de aprender fatos matemáticos e em realizar cálculos corretos. Uma criança de idade escolar com esse transtorno pode ter problemas para completar a lição de casa. Já um adulto afetado poderia ser incapaz de controlar o saldo no talão de cheques devido a dificuldade em realizar cálculos matemáticos simples. Existem sérias consequências de longo prazo em ter um transtorno específico da aprendizagem com prejuízo na matemática. Em um estudo longitudinal de larga escala com mais de 17 mil indivíduos acompanhados do nascimento até a idade adulta, as pessoas com habilidades matemáticas mais pobres tinham taxas mais baixas de emprego em tempo integral, e os cargos que tinham eram em trabalhos manuais de salário mais baixo. Sem intervenção, indivíduos com esse transtorno podem ter sua qualidade de vida afetada pela gravidade das consequências da sua condição”


b)  Uma alteração no organismo onde a escrita se manifesta de forma incorreta, com erros e substituições de grafemas, alteração atribuída às dificuldades no mecanismo de conversão letra-som que interferem nas funções auditivas superiores e nas habilidades linguístico-perceptivas.

Errado. Esse é o transtorno específico da aprendizagem com prejuízo na expressão escrita.


c)  Déficits em comportamentos comunicativos não-verbais usados para interação social, variando, por exemplo, de comunicação verbal e não verbal mal integrada; a anormalidades no contato visual e linguagem corporal ou déficits na compreensão e uso de gestos; a uma total falta de expressões faciais e comunicação não verbal.

Errado. A discalculia é um déficit no aprendizado da matemática.


d)  Uma alteração no organismo que faz com que ele deixe de ser capaz de falar corretamente, pronunciando as palavras corretamente e elaborando as frases com coerência. Na discalculia, o paciente não consegue mais articular as palavras usando os músculos da face e da boca.

Errado. Essa não é a discalculia.

 

Nosso gabarito é Letra A

 

Fonte: Whitbourne, Susan Krauss. Psicopatologia : perspectivas clínicas dos transtornos psicológicos [recurso eletrônico] / Susan Krauss Whitbourne, Richard P. Halgin ; tradução: Maria Cristina G. Monteiro ; revisão técnica: Francisco B. Assumpção Jr., Evelyn Kuczynski. – 7. ed. – Porto Alegre : AMGH, 2015.

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2000) Segundo Whitbourne e Halgin (2015, p. 122-123) “um dos transtornos psicológicos mais comumente reconhecidos em termos de atenção popular, o transtorno de déficit de atenção/hiperatividade (TDAH) é um transtorno do neurodesenvolvimento que envolve um padrão persistente de desatenção e/ou hiperatividade. Os critérios diagnósticos e o nome da condição mudaram de maneira significativa ao longo das últimas décadas. Somando-se às complicações em nosso entendimento do TDAH estão os debates em relação a sua prevalência, suas causas, seu curso e seu tratamento.

  • A) Os adultos com TDAH são mais propensos a demonstrar hiperatividade e impulsividade e menos em continuar com os sintomas de desatenção. Os adultos com TDAH são menos inclinados a ter dificuldade para organizar tarefas e realizar aquelas que envolvam priorizar atividades com base na importância, a cometer erros por desatenção e a perder coisas. Diferentemente das crianças, os adultos apresentam maior evidência de inquietação e impulsividade, sem maiores dificuldades em manter o foco de atenção.
  • B) Os indivíduos que preenchem os critérios diagnósticos do DSM-5 para TDAH têm, em um grau extremo, padrões de comportamento nos quais são desatentos e hiperativos/impulsivos.
  • C) Os dois componentes do transtorno (desatentos e hiperativos/impulsivos) são definidos em termos de um conjunto de critérios comportamentais específicos. Os terapeutas também podem diagnosticar crianças com TDAH “tipo combinado” se elas satisfizerem ambos os conjuntos de critérios por pelo menos 6 meses.
  • D) Os terapeutas também podem diagnosticá-las com TDAH “tipo predominantemente desatento” se satisfizerem os critérios para desatenção, mas não para hiperatividade-impulsividade, nos últimos 6 meses. De forma alternativa, os profissionais podem diagnosticá-las como “predominantemente hiperativas-impulsivas” se satisfizerem o segundo conjunto de critérios, mas não demonstraram desatenção, nos 6 meses anteriores.

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A alternativa correta é letra A) Os adultos com TDAH são mais propensos a demonstrar hiperatividade e impulsividade e menos em continuar com os sintomas de desatenção. Os adultos com TDAH são menos inclinados a ter dificuldade para organizar tarefas e realizar aquelas que envolvam priorizar atividades com base na importância, a cometer erros por desatenção e a perder coisas. Diferentemente das crianças, os adultos apresentam maior evidência de inquietação e impulsividade, sem maiores dificuldades em manter o foco de atenção.

Gabarito: Letra A

No que concerne as características do TDAH, marque a alternativa INCORRETA.
a)  Os adultos com TDAH são mais propensos a demonstrar hiperatividade e impulsividade e menos em continuar com os sintomas de desatenção. Os adultos com TDAH são menos inclinados a ter dificuldade para organizar tarefas e realizar aquelas que envolvam priorizar atividades com base na importância, a cometer erros por desatenção e a perder coisas. Diferentemente das crianças, os adultos apresentam maior evidência de inquietação e impulsividade, sem maiores dificuldades em manter o foco de atenção.

Errado. Os adultos são menos propensos a demonstrar hiperatividade, e mais desatenção.

“Os sintomas de TDAH aparecem em diferentes formas nos adultos se comparados às crianças. Os adultos com TDAH são menos propensos a demonstrar hiperatividade e impulsividade e mais a continuar com os sintomas de desatenção. Seus sintomas ajustam-se a um quadro congruente com déficits no funcionamento executivo, significando que são mais inclinados a ter dificuldade para organizar tarefas e realizar aquelas que envolvam priorizar atividades com base na importância, a cometer erros por desatenção e a perder coisas. Embora as crianças possam apresentar maior evidência de inquietação e impulsividade, o TDAH adulto envolve dificuldades em manter o foco de atenção (Kessler et al., 2010). Em suas vidas diárias, então, os adultos com TDAH têm problemas para criar rotinas, são desregrados em seu manejo de tempo e dinheiro e acham difícil completar o trabalho acadêmico ou acompanhar tarefas no trabalho. Durante toda a vida adulta, os homens em particular têm um risco mais alto de sofrer acidentes de carro e de receber multas de trânsito”


b)  Os indivíduos que preenchem os critérios diagnósticos do DSM-5 para TDAH têm, em um grau extremo, padrões de comportamento nos quais são desatentos e hiperativos/impulsivos.

Certo! Veja:

“Os indivíduos que preenchem os critérios diagnósticos do DSM-5 para TDAH têm, em um grau extremo, padrões de comportamento nos quais são desatentos e hiperativos/ impulsivos. Os dois componentes do transtorno são definidos em termos de um conjunto de critérios comportamentais específicos. Os terapeutas também podem diagnosticar crianças com TDAH “tipo combinado” se elas satisfizerem ambos os conjuntos de critérios por pelo menos 6 meses.”


c)  Os dois componentes do transtorno (desatentos e hiperativos/impulsivos) são definidos em termos de um conjunto de critérios comportamentais específicos. Os terapeutas também podem diagnosticar crianças com TDAH “tipo combinado” se elas satisfizerem ambos os conjuntos de critérios por pelo menos 6 meses.

Certo! Essa informação também está no trecho apresentado na afirmativa anterior.


d)  Os terapeutas também podem diagnosticá-las com TDAH “tipo predominantemente desatento” se satisfizerem os critérios para desatenção, mas não para hiperatividade-impulsividade, nos últimos 6 meses. De forma alternativa, os profissionais podem diagnosticá-las como “predominantemente hiperativas-impulsivas” se satisfizerem o segundo conjunto de critérios, mas não demonstraram desatenção, nos 6 meses anteriores.

Certo! Veja:

“Eles também podem diagnosticá-las com TDAH “tipo predominantemente desatento” se satisfizerem os critérios para desatenção, mas não para hiperatividade-impulsividade, nos últimos 6 meses. De forma alternativa, os profissionais podem diagnosticá-las como “predominantemente hiperativas-impulsivas” se satisfizerem o segundo conjunto de critérios, mas não demonstraram desatenção, nos 6 meses anteriores. Os pesquisadores estimam a prevalência média de TDAH no mundo em 5,29%, mas as diferenças nas taxas de prevalência do transtorno variam amplamente de acordo com o país e a região do mundo (Fig. 5.1) (Polanczyk, de Lima, Horta, Biederman, & Rohde, 2007). A variabilidade nas taxas de prevalência não se devem a diferenças reais na incidência da condição, mas a diferenças metodológicas entre os estudos epidemiológicos. Contudo, pela disparidade nessas taxas, podemos concluir que as definições de TDAH ainda necessitam de muito esclarecimento e padronização.”

   

Nosso gabarito é Letra A

Fonte: Whitbourne, Susan Krauss. Psicopatologia : perspectivas clínicas dos transtornos psicológicos [recurso eletrônico] / Susan Krauss Whitbourne, Richard P. Halgin ; tradução: Maria Cristina G. Monteiro ; revisão técnica: Francisco B. Assumpção Jr., Evelyn Kuczynski. – 7. ed. – Porto Alegre : AMGH, 2015.

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