Questões Sobre Psicopatologia - Psicologia - concurso
2251) Segundo o DSM-5, quanto aos fatores de risco e prognóstico do transtorno esquizoafetivo, entre os indivíduos com esquizofrenia, pode haver risco aumentado de transtorno esquizoafetivo em parentes de primeiro grau. O risco desse transtorno pode ser maior entre indivíduos que têm parentes de primeiro grau com esquizofrenia, transtorno esquizoafetivo ou transtorno:
- A) Depressivo leve.
- B) Distímico.
- C) Bipolar.
- D) De déficit de atenção.
- E) De aprendizagem.
A alternativa correta é letra C) Bipolar.
Gabarito: Letra C
Segundo o DSM-5, quanto aos fatores de risco e prognóstico do transtorno esquizoafetivo, entre os indivíduos com esquizofrenia, pode haver risco aumentado de transtorno esquizoafetivo em parentes de primeiro grau. O risco desse transtorno pode ser maior entre indivíduos que têm parentes de primeiro grau com esquizofrenia, transtorno esquizoafetivo ou transtorno:
Vamos ver o que diz o DSM:
“Entre os indivíduos com esquizofrenia, pode haver risco aumentado de transtorno esquizoafetivo em parentes de primeiro grau. O risco desse transtorno pode ser maior entre indivíduos que têm parentes de primeiro grau com esquizofrenia, transtorno bipolar ou transtorno esquizoafetivo.”
a) Depressivo leve.
b) Distímico.
c) Bipolar.
d) De déficit de atenção.
e) De aprendizagem.
Nosso gabarito é Letra C
Fonte: American Psychiatric Association (APA). Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais: DSM-5. 5. ed. Porto Alegre: Artmed, 2014
2252) Segundo o DSM-5, a irritabilidade crônica grave está associada à marcada perturbação na família da criança e nas relações com os pares, bem como no desempenho escolar, e é observada no transtorno:
- A) De dislexia.
- B) Depressivo.
- C) Psicótico.
- D) Disruptivo da desregulação do humor.
- E) De personalidade antissocial.
A alternativa correta é letra D) Disruptivo da desregulação do humor.
Gabarito: Letra D
Segundo o DSM-5, a irritabilidade crônica grave está associada à marcada perturbação na família da criança e nas relações com os pares, bem como no desempenho escolar, e é observada no transtorno:
Vamos ver o trecho do DSM que fala sobre o assunto:
“Consequências Funcionais do Transtorno Disruptivo da Desregulação do Humor
A irritabilidade crônica grave, como observada no transtorno disruptivo da desregulação do humor, está associada à marcada perturbação na família da criança e nas relações com os pares, bem como no desempenho escolar. Devido à sua tolerância extremamente baixa à frustração, essas crianças, em geral, têm dificuldade em ter sucesso na escola; com frequência não conseguem participar das atividades que costumam ser desfrutadas por crianças saudáveis; sua vida familiar tem perturbação grave devido a suas explosões e irritabilidade; e elas têm problemas em iniciar ou manter amizades. Os níveis de disfunção em crianças com transtorno bipolar e transtorno disruptivo da desregulação do humor são geralmente comparáveis. Ambas as condições causam perturbação grave nas vidas do indivíduo afetado e de sua família. Tanto no transtorno disruptivo da desregulação do humor quanto no transtorno bipolar pediátrico são comuns comportamentos de risco, ideação suicida ou tentativas de suicídio, agressão grave e hospitalização psiquiátrica”
a) De dislexia.
b) Depressivo.
c) Psicótico.
d) Disruptivo da desregulação do humor.
e) De personalidade antissocial.
Nosso gabarito é Letra D
Fonte: American Psychiatric Association (APA). Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais: DSM-5. 5. ed. Porto Alegre: Artmed, 2014
2253) Segundo o DSM-5, períodos de exacerbação na ansiedade de separação de figuras de apego fazem parte da fase inicial do desenvolvimento ______________ e podem indicar o estabelecimento de relações de apego ____________ (p. ex., em torno de 1 ano de idade, quando os bebês podem sofrer de ansiedade reativa a pessoas estranhas). O início do transtorno de ansiedade de separação pode ocorrer em idade pré-escolar e em qualquer momento durante a infância e, mais raramente, na adolescência. Em geral, ____________ períodos de exacerbação e remissão. Assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas do trecho acima.
- A) normal –seguras – existem
- B) normal –seguras – não existem
- C) patológico –inseguras – existem
- D) patológico –inseguras – não existem
- E) patológico –seguras – não existem
A alternativa correta é letra A) normal –seguras – existem
Gabarito: Letra A
Segundo o DSM-5, períodos de exacerbação na ansiedade de separação de figuras de apego fazem parte da fase inicial do desenvolvimento ______________ e podem indicar o estabelecimento de relações de apego ____________ (p. ex., em torno de 1 ano de idade, quando os bebês podem sofrer de ansiedade reativa a pessoas estranhas). O início do transtorno de ansiedade de separação pode ocorrer em idade pré-escolar e em qualquer momento durante a infância e, mais raramente, na adolescência. Em geral, ____________ períodos de exacerbação e remissão. Assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas do trecho acima.
Vamos ver o trecho original do DSM:
“Períodos de exacerbação na ansiedade de separação de figuras de apego fazem parte da fase inicial do desenvolvimento normal e podem indicar o estabelecimento de relações de apego seguras (p. ex., em torno de 1 ano de idade, quando os bebês podem sofrer de ansiedade reativa a pessoas estranhas). O início do transtorno de ansiedade de separação pode ocorrer em idade pré-escolar e em qualquer momento durante a infância e mais raramente na adolescência. Em geral, existem períodos de exacerbação e remissão. Em alguns casos, tanto a ansiedade relativa a possível separação quanto a esquiva de situações envolvendo separação de casa ou do núcleo familiar (p. ex., ir para a universidade, mudar-se para longe das figuras de apego) podem persistir durante a idade adulta. Entretanto, a maioria das crianças com transtorno de ansiedade de separação fica livre de transtornos de ansiedade que causam prejuízo ao longo das suas vidas. Muitos adultos com transtorno não se recordam de seu início na infância, embora possam lembrar-se de sintomas”
a) normal –seguras – existem
b) normal –seguras – não existem
c) patológico –inseguras – existem
d) patológico –inseguras – não existem
e) patológico –seguras – não existem
Nosso gabarito é Letra A
Fonte: American Psychiatric Association (APA). Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais: DSM-5. 5. ed. Porto Alegre: Artmed, 2014
2254) Segundo o DSM-5, no diagnóstico diferencial entre Transtorno de Adaptação e Transtorno Depressivo Maior, se um indivíduo tem sintomas que satisfazem os critérios para um Transtorno Depressivo Maior em resposta a um _____________, o diagnóstico de Transtorno de Adaptação ___________________. Assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas do trecho acima.
- A) estressor – não é aplicável
- B) luto patológico – depende de uma avaliação psicológica
- C) luto patológico – depende de uma avaliação multidimensional
- D) pedido da judicial – depende de uma avaliação psicológica
- E) pedido da judicial – depende de uma avaliação multidimensional
A alternativa correta é letra A) estressor – não é aplicável
Gabarito: Letra A
Segundo o DSM-5, no diagnóstico diferencial entre Transtorno de Adaptação e Transtorno Depressivo Maior, se um indivíduo tem sintomas que satisfazem os critérios para um Transtorno Depressivo Maior em resposta a um _____________, o diagnóstico de Transtorno de Adaptação ___________________. Assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas do trecho acima.
Vamos ver o trecho original do DSM:
“Transtorno depressivo maior. Se um indivíduo tem sintomas que satisfazem os critérios para um transtorno depressivo maior em resposta a um estressor, o diagnóstico de transtorno de adaptação não é aplicável. O perfil sintomático do transtorno depressivo maior o diferencia dos transtornos de adaptação.”
a) estressor – não é aplicável
b) luto patológico – depende de uma avaliação psicológica
c) luto patológico – depende de uma avaliação multidimensional
d) pedido da judicial – depende de uma avaliação psicológica
e) pedido da judicial – depende de uma avaliação multidimensional
Nosso gabarito é Letra A
Fonte: American Psychiatric Association (APA). Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais: DSM-5. 5. ed. Porto Alegre: Artmed, 2014
2255) Levando em conta as informações e conceitos de Dias (2022), a capacidade do sistema nervoso em modificar sua estrutura e funcionamento em resposta à experiência se denomina:
- A) Memória celular.
- B) Estruturação inconsciente.
- C) Capacidade de réverie.
- D) Teoria da mente.
- E) Neuroplasticidade.
A alternativa correta é letra E) Neuroplasticidade.
Gabarito: Letra E
Levando em conta as informações e conceitos de Dias (2022), a capacidade do sistema nervoso em modificar sua estrutura e funcionamento em resposta à experiência se denomina:
Essa é a definição de neuroplasticidade:
“Durante muito tempo, acreditou-se que o Sistema Nervoso Central (SNC), após seu desenvolvimento, tornava-se uma estrutura rígida, que não poderia ser modificada, e que lesões nele seriam permanentes, pois suas células não poderiam ser reconstituídas ou reorganizadas. Hoje, sabe-se que o SNC tem grande adaptabilidade e que, mesmo no cérebro adulto, há plasticidade na tentativa de regeneração.
A plasticidade neural refere-se à capacidade que o SNC possui em modificar algumas das suas propriedades morfológicas e funcionais em resposta às alterações do ambiente. Na presença de lesões, o SNC utiliza-se desta capacidade na tentativa de recuperar funções perdidas e/ou, principalmente, fortalecer funções similares relacionadas às originais”
a) Memória celular.
b) Estruturação inconsciente.
c) Capacidade de réverie.
d) Teoria da mente.
e) Neuroplasticidade.
Nosso gabarito é Letra E
2256) Segundo o DSM-5, existem _______ subtipos de transtorno da conduta que têm base ____________________. Assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas do trecho acima.
- A) um – na quantidade de critérios diagnósticos preenchidos
- B) dois – no nível de empatia
- C) dois – no nível de agressividade física apresentada
- D) três – na idade de início do transtorno
- E) três – na presença ou ausência de violência física na conduta
A alternativa correta é letra D) três – na idade de início do transtorno
Gabarito: Letra D
Segundo o DSM-5, existem _______ subtipos de transtorno da conduta que têm base ____________________. Assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas do trecho acima.
Vamos ver o trecho original do DSM:
“Existem três subtipos de transtorno da conduta que se baseiam na idade de início do transtorno. O início poderá ser estimado com mais precisão a partir de informações fornecidas tanto pelo jovem quanto pelo cuidador; frequentemente essa estimativa tem uma discrepância de dois anos para mais em relação ao início real. Os dois subtipos podem ocorrer nas formas leve, moderada ou grave. Um subtipo de início não especificado é atribuído nas situações em que não há informações suficientes para determinar a idade de início.”
a) um – na quantidade de critérios diagnósticos preenchidos
b) dois – no nível de empatia
c) dois – no nível de agressividade física apresentada
d) três – na idade de início do transtorno
e) três – na presença ou ausência de violência física na conduta
Nosso gabarito é Letra D
Fonte: American Psychiatric Association (APA). Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais: DSM-5. 5. ed. Porto Alegre: Artmed, 2014
2257) O Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders (DSM) é um sistema diagnóstico e estatístico de classificação dos transtornos mentais, segundo o modelo categorial, destinado à prática clínica e à pesquisa em psiquiatria, elaborado pela American Psychiatric Association (APA). A última versão do manual, o DSM-V, data do ano de 2013. Dadas as afirmativas acerca do DSM-V,
- A) I, apenas.
- B) II, apenas.
- C) I e III, apenas.
- D) II e III, apenas.
- E) I, II e III.
ESTA QUESTÃO FOI ANULADA, NÃO POSSUI ALTERNATIVA CORRETA
Questão anulada
Certo! Veja:
“De antemão, nota-se que, com o advento do DSM-V e a consolidação da nomeação em série e em larga escala do sofrimento psíquico, a saúde mental assume um novo contorno no cenário atual, uma vez que se instala, de modo significativo, um processo de patologização da existência que culmina com a chamada medicalização da vida, na qual qualquer desvio da ordem estipulada socialmente se torna passível de medicação (RESENDE, 2014). Por essa perspectiva, “o conceito de transtorno ignora toda a história da psicopatologia e rompe de vez com as escolas de pensamento, principalmente com a psicanálise, em uma tentativa de ignorar o sujeito” (RESENDE, p. 12-13). Pois, como assevera Dunker (2012, p. 35), a novidade da psicanálise reside justamente em considerar e incluir “o diagnóstico pré-constituído, dado pelo próprio paciente”. Isso porque, muitas vezes, o processo clínico passa pela desconstrução psicodiagnóstica advinda dos âmbitos: educacional, familiar, trabalhista, médico, estético, dentre outros, no sentido de deslegitimar “o discurso social da necessidade de uma supressão do pathos, ou seja, daquilo que, em psicanálise, traceja os caminhos possíveis de um tratamento” (TEODORO, 2019, p. 139).”
Errado. O DSM não tira o foco do discurso biologizante.
“Verifica-se, pois, que a tarefa classificatória se tornou o escopo central da psicopatologia praticada a partir do DSM-V, que, na contemporaneidade, figura como o representante do discurso biologizante, no qual se substituem “[...] as grandes categorias (neurose, psicose, esquizofrenia) por descrições especificadas de fenômenos objetivos, trazendo um empobrecimento à lógica diagnóstica, pois se privilegia a descrição dos sintomas ao invés da patologia” (KYRILLOS NETO et al., 2011, p. 47). Quanto a isso, cumpre observar que a lógica da qual a psicanálise parte para analisar o sofrimento se apresenta como uma proposição irredutível ao proposto pela dinâmica manualista do DSM, posto que intenta não desconsiderar os aspectos que emergem particulares, e mesmo singulares, do sintoma do sujeito, reconhecendo com isso os limites da lógica da classificação, no ponto em que, ao operar com a consecução de uma lógica do real do sofrimento, a psicanálise passa a evidenciar os limites de escrita da própria ciência (SILVA, 2019), que progride em seu afã de tudo classificar. Desse modo, principalmente no DSM-V, os distúrbios “falam” pelo paciente, ou seja, o saber do manual diagnóstico se sobrepõe a toda tentativa do paciente de se posicionar como sujeito. Nesse sentido, há um viés de desresponsabilização do mesmo diante da patologia, que passa a ter causa totalmente biológica, elevando ao zênite o Organicismo, tal qual preconizado por Griesinger no século XIX (SIMÕES, 2019).
Certo! Veja:
“Constata-se que os avanços e detalhamentos das descrições psicodiagnósticas do DSM-V e o aumento de classes e categorias diagnósticas parecem influenciar a expansão das indústrias farmacêuticas (ou seu inverso?), que se tornaram as novas detentoras do poder controlador do sofrimento psíquico da população, do mal-estar da sociedade e da veiculação midiática, que contribui reforçando a promessa da anulação de faculdades propriamente humanas, como o sofrimento.
Dessa forma, o espaço da subjetividade torna-se uma mera tradução de suportes técnicos do cotidiano, que, na atualidade, são expressos pela excessiva classificação diagnóstica, ou seja, nomeação em série do sofrimento psíquico, pelo uso abusivo de psicofármacos e por uma grande necessidade de neutralizar aquilo que faz falar no sujeito (TEODORO, 2019). Cabe aqui tracejar as consequências dessas rotas psicodiagnósticas que, embrenhadas na terapêutica psicofarmacológica, legitimam o apagamento do sujeito. A ausência do que faz falar no sujeito - pathos - tampona a dimensão das incertezas, dos enigmas, do não todo que constitui o humano. O que fica é um vazio preenchido que, muitas vezes, não permite ao sujeito desejar.
Todos esses dados nos levam a questionar: em que medida o aumento dos casos está relacionado aos deslocamentos registrados no DSM-V? Martinhago e Caponi (2019, p. 11/15) refletem sobre essa questão ressaltando “as conveniências que os DSMs geram para potências como as indústrias farmacêuticas, conjuntamente com as seguradoras de saúde e a classe médica”, uma vez que “facilita a burocracia dos seguros de saúde, amplia o mercado para profissionais da saúde, aumenta significativamente o número de diagnósticos de transtornos mentais e, consequentemente, o consumo de medicamentos, entre muitos outros aspectos”. Nesse conseguinte, não se torna difícil compreender o porquê de estes manuais se transformarem em hegemônicos na contemporaneidade.”
A questão foi anulada pela banca.
Fonte: Ribeiro AS, Gonçalves GA, Teodoro EF, Batista SA, Ferreira PHE. Psicopatologia na contemporaneidade: análise comparativa entre o DSM-IV e o DSM-V
2258) Acerca dos encaminhamentos para a psicologia escolar e Educacional, analise os dois casos:
- A) I e III.
- B) II e IV.
- C) III e IV.
- D) I, II e IV.
- E) I, II e III.
A alternativa correta é letra A) I e III.
Gabarito: Letra A
Certo! É fundamental compreender o fracasso escolar como um fenômeno multicausal, mas a tendência é, ainda hoje, considerar a questão como um problema do indivíduo.
Errado. Não há, atualmente, nenhum exame clínico para diagnóstico do TDAH.
Certo! A medicação deve ser utilizada apenas em momentos em que o foco fornecido por ela seja necessário.
Errado. Os transtornos do desenvolvimento não são diagnosticados com exames físicos e laboratoriais.
Nosso gabarito é Letra A
2259) De acordo com Silva, Santana e Sant’Anna Filho (2017), ao se atentar para o conjunto de variáveis que estão relacionadas com o Transtorno de Estresse Pós-Traumático (TEPT), verifica-se que não é tão simples reunir os elementos necessários para o estabelecimento do diagnóstico, mesmo para profissionais mais experientes no atendimento às pessoas que vivenciaram ou testemunharam os chamados eventos potencialmente traumáticos.
- A) V, F, V, F.
- B) V, V, F, F.
- C) F, F, V, V.
- D) F, V, F, V.
A alternativa correta é letra A) V, F, V, F.
Gabarito: Letra A
( V ) As lembranças do trauma, em quadros de TEPT, geralmente estão fragmentadas em imagens, sons, odores, sensações físicas ou emoções.
Verdadeiro. Veja:
“Muitas vezes as lembranças estão fragmentadas em forma de imagens, sons, odores, sensações físicas (náuseas, tonturas e outras) ou emoções (medo, pavor, horror) não conectadas umas às outras por força do que foi denominada dissociação primária.7 Com a elaboração psíquica da experiência, essas recordações, que muitas vezes estão guardadas em fragmentos sensoriais com pouco ou nenhum componente de linguagem, vão se integrando e chegando, com o correr do tempo, a se constituir em narrativa que conseguiria traduzir o ocorrido”
( F ) Eventos traumáticos característicos de TEPT não afetam o funcionamento cognitivo e a saúde física, atingindo diretamente a saúde mental com quadros ansiosos ou depressivos.
Falso. Apesar de não ser uma regra infalível, os eventos traumáticos podem e geralmente afetam o funcionamento cognitivo e a saúde física.
(V) Pacientes com TEPT, continuamente experienciam recordações das cenas do evento gerador, e isto pode propiciar a intensificação do quadro e a manifestação de alterações de comportamentos que implicam prejuízo da capacidade de executar tarefas habituais.
Verdadeiro. Essa é uma das características do transtorno.
( F) O estado de hipervigilância, por ser equivalente ao estado de alerta contínuo, não deve ser levado em consideração para o diagnóstico de TEPT em profissionais que tenham esta característica em sua rotina diária de trabalho, como no caso dos militares.
Falso. A hipervigilância é um sintoma do TEPT;
Nosso gabarito é Letra A
2260) Em Psicopatologia e Semiologia dos Transtornos Mentais, são apresentados importantes aspectos relacionados ao diagnóstico psicopatológico.
- A) Os avanços tecnológicos permitiram a realização de exames complementares extremamente precisos, tais como os exames de neuroimagem, possibilitando o estabelecimento de sinais ou sintomas psicopatológicos específicos de um determinado transtorno mental.
- B) O diagnóstico psicopatológico, quando é baseado em técnicas apuradas e realizado por um profissional notadamente experiente, raramente precisa ser repensado e refeito durante o curso da doença.
- C) A semiotécnica armada, apesar das suas significativas contribuições, não substitui aquilo que é essencial no diagnóstico psicopatológico: uma história clínica bem colhida e um exame do estado mental feito de forma minuciosa.
- D) Os fatores ambientais e as redes de apoio, bem como o diagnóstico de doenças físicas, apesar de serem considerados importantes na avaliação do paciente psiquiátrico, não estão incluídos no diagnóstico psiquiátrico em si.
A alternativa correta é letra C) A semiotécnica armada, apesar das suas significativas contribuições, não substitui aquilo que é essencial no diagnóstico psicopatológico: uma história clínica bem colhida e um exame do estado mental feito de forma minuciosa.
Gabarito: Letra C
Analise as assertivas abaixo e marque a alternativa CORRETA:
a) Os avanços tecnológicos permitiram a realização de exames complementares extremamente precisos, tais como os exames de neuroimagem, possibilitando o estabelecimento de sinais ou sintomas psicopatológicos específicos de um determinado transtorno mental.
Errado. Não existem exames de imagem precisos para transtornos mentais.
b) O diagnóstico psicopatológico, quando é baseado em técnicas apuradas e realizado por um profissional notadamente experiente, raramente precisa ser repensado e refeito durante o curso da doença.
Errado. Não importa quão bem feito foi um diagnóstico, a doença pode mudar durante seu curso, devendo o diagnóstico ser repensado.
c) A semiotécnica armada, apesar das suas significativas contribuições, não substitui aquilo que é essencial no diagnóstico psicopatológico: uma história clínica bem colhida e um exame do estado mental feito de forma minuciosa.
Certo!
“O diagnóstico de um transtorno psiquiátrico é quase sempre baseado preponderantemente nos dados clínicos. Dosagens laboratoriais, exames de neuroimagem estrutural (tomografia, ressonância magnética, etc.) e funcional (SPECT, PET, mapeamento por EEG, etc.), testes psicológicos ou neuropsicológicos auxiliam de forma muito importante, principalmente para o diagnóstico diferencial entre um transtorno psiquiátrico primário (esquizofrenia, depressão primária, etc.) e uma doença neurológica (encefalites, tumores, doenças vasculares, etc.) ou sistêmica. É importante ressaltar, entretanto, que os exames complementares (semiotécnica armada) não substituem o essencial do diagnóstico psicopatológico: uma história bem-colhida e um exame psíquico minucioso, ambos interpretados com habilidade.”
d) Os fatores ambientais e as redes de apoio, bem como o diagnóstico de doenças físicas, apesar de serem considerados importantes na avaliação do paciente psiquiátrico, não estão incluídos no diagnóstico psiquiátrico em si
Errado. Esses elementos devem, sim, ser considerados.
Nosso gabarito é Letra C
Fonte: Dalgalarrondo, Paulo. Psicopatologia e semiologia dos transtornos mentais [recurso eletrônico] / Paulo Dalgalarrondo. – 3. ed. – Porto Alegre : Artmed, 2019