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Questões Sobre Psicopatologia - Psicologia - concurso

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2261) A semiologia, em sentido geral, é a ciência dos signos e não se restringe à Medicina, Psiquiatria ou Psicologia.

  • A) Por sinal comportamental, entendem-se as vivências subjetivas relatadas pelos pacientes, inclusive as suas queixas.
  • B) Os sintomas são objetivos e frequentemente verificáveis pela observação direta do paciente.
  • C) Os signos de maior interesse para a psicopatologia são os sinais comportamentais e os sintomas.
  • D) O signo é um sinal especial provido de significação e, apesar de ser muito importante para a semiologia, não chega a ser seu elemento nuclear.

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A alternativa correta é letra C) Os signos de maior interesse para a psicopatologia são os sinais comportamentais e os sintomas.

Gabarito: Letra C

De acordo com Dalgalarrondo é CORRETO afirmar que:
a)  Por sinal comportamental, entendem-se as vivências subjetivas relatadas pelos pacientes, inclusive as suas queixas.

Errado. Os sinais comportamentais podem ser observados, as vivências subjetivas não.

“Os signos de maior interesse para a psicopatologia são os sinais comportamentais objetivos, verificáveis pela observação direta do paciente, e os sintomas, isto é, as vivências subjetivas relatadas pelos pacientes, suas queixas e narrativas, aquilo que o sujeito experimenta e, de alguma forma, comunica a alguém.”


b)  Os sintomas são objetivos e frequentemente verificáveis pela observação direta do paciente.

Errado. Os sintomas são subjetivos e não podem ser observados.


c)  Os signos de maior interesse para a psicopatologia são os sinais comportamentais e os sintomas.

Certo!


d)  O signo é um sinal especial provido de significação e, apesar de ser muito importante para a semiologia, não chega a ser seu elemento nuclear.

Errado. O signo é elemento nuclear da semiologia.

“O signo é o elemento nuclear da semiologia; ele está para a semiologia assim como a célula está para a biologia e o átomo para a física. O signo é um tipo de sinal. Define-se sinal como qualquer estímulo emitido pelos objetos do mundo. Assim, por exemplo, a fumaça é um sinal do fogo, a cor vermelha, do sangue, etc. O signo é um sinal especial, um sinal sempre provido de significação”

 

Nosso gabarito é Letra C

Fonte: Dalgalarrondo, Paulo. Psicopatologia e semiologia dos transtornos mentais [recurso eletrônico] / Paulo Dalgalarrondo. – 3. ed. – Porto Alegre : Artmed, 2019

2262) Sobre as formulações em relação ao suicídio presentes no livro Psicopatologia e Semiologia dos Transtornos Mentais, marque a alternativa CORRETA:

  • A) O impulso suicida ocorre com frequência associado a outros sintomas mentais, tais como: humor depressivo, desesperança, ansiedade intensa, uso pesado ou dependência de álcool e outras drogas, desmoralização crônica, dor ou disfunções orgânicas crônicas.
  • B) Diante de paciente deprimido, cronicamente ansioso e hostil, desmoralizado, sem perspectivas, usuário ou dependente de álcool, deve-se atentar aos riscos de suicídio, sem entretanto, proceder a uma investigação franca sobre o impulso, plano ou comportamento suicida, sob o risco de aumentá-lo.
  • C) Não são considerados fatores de risco para o suicídio: o gênero, a idade, morar sozinho ou não ter família, desesperança e fácil acesso a meios violentos, como revólveres.
  • D) É equivocado e preconceituoso associar grupos diagnósticos, tais como a depressão moderada ou grave, a dependência de álcool e a esquizofrenia, a uma frequência maior em relação ao impulso, ideação ou comportamento suicida.

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A alternativa correta é letra A) O impulso suicida ocorre com frequência associado a outros sintomas mentais, tais como: humor depressivo, desesperança, ansiedade intensa, uso pesado ou dependência de álcool e outras drogas, desmoralização crônica, dor ou disfunções orgânicas crônicas.

Gabarito: Letra A

Sobre as formulações em relação ao suicídio presentes no livro Psicopatologia e Semiologia dos Transtornos Mentais, marque a alternativa CORRETA:
a)  O impulso suicida ocorre com frequência associado a outros sintomas mentais, tais como: humor depressivo, desesperança, ansiedade intensa, uso pesado ou dependência de álcool e outras drogas, desmoralização crônica, dor ou disfunções orgânicas crônicas.

Certo! Esses sintomas são fatores de risco para o comportamento de autoextermínio


b)  Diante de paciente deprimido, cronicamente ansioso e hostil, desmoralizado, sem perspectivas, usuário ou dependente de álcool, deve-se atentar aos riscos de suicídio, sem entretanto, proceder a uma investigação franca sobre o impulso, plano ou comportamento suicida, sob o risco de aumentá-lo.

Errado. A investigação deve ser franca e direta.


c)  Não são considerados fatores de risco para o suicídio: o gênero, a idade, morar sozinho ou não ter família, desesperança e fácil acesso a meios violentos, como revólveres.

Errado. Esses são, sim, fatores de risco.


d)  É equivocado e preconceituoso associar grupos diagnósticos, tais como a depressão moderada ou grave, a dependência de álcool e a esquizofrenia, a uma frequência maior em relação ao impulso, ideação ou comportamento suicida.

Errado. Esses transtornos são fatores de risco para o comportamento de autoextermínio.

 

Nosso gabarito é Letra A

2263) Em relação ao processo de psicodiagnóstico, marcar C para as afirmativas Certas, E para as Erradas e, após, assinalar a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:

  • A) E - C - C.
  • B) C - C - E.
  • C) C - E - E.
  • D) E - C - E.

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A alternativa correta é letra B) C - C - E.

Gabarito: Letra B

Em relação ao processo de psicodiagnóstico, marcar C para as afirmativas Certas, E para as Erradas e, após, assinalar a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:

 

(C) Num sentido lato, psicodiagnóstico consiste, sobretudo, na identificação de forças e fraquezas no funcionamento psicológico e se distingue de outros tipos de avaliação psicológica de diferenças individuais por seu foco na existência ou não de psicopatologia.

Certo. Esse é um conceito correto de psicodiagnóstico.

“J á disseram e repetimos que, enquanto os psicólogos em geral realizam avaliações, os psicólogos clínicos, entre outras tarefas, realizam psicodiagnósticos. Pode-se dizer que avaliação psicológica é um conceito muito amplo. Psicodiagnóstico é uma avaliação psicológica, feita com propósitos clínicos e, portanto, não abrange todos os modelos de avaliação psicológica de diferenças individuais. É um processo que visa a identificar forças e fraquezas no funcionamento psicológico, com um foco na existência ou não de psicopatologia. Isso não significa que a classificação psiquiátrica seja um objetivo precípuo do psicodiagnóstico, mas sim que, para medir forças e fraquezas no funcionamento psicológico, devem ser considerados como parâmetros os limites da variabilidade normal (Yager & Gitlin, 1999). É esta abordagem que confere a perspectiva clínica a esse tipo de avaliação de diferenças individuais.”

 

(C) Dentre os modelos de psicopatologia, o modelo categórico, de enfoque qualitativo, caracteriza-se pelo julgamento clínico sobre a presença ou não de uma configuração de sintomas significativos.

Certo. Veja:

 “O modelo categórico, de enfoque qualitativo, exemplifica-se pelo julgamento clínico sobre a presença ou não de uma configuração de sintomas significativos. Já o modelo dimensional, de enfoque quantitativo, exemplificase pela medida da intensidade sintomática. Tradicionalmente, o psiquiatra tem dado mais ênfase ao modelo categórico, embora cada vez mais não ignore a importância do modelo dimensional. Já o psicólogo, na prática, costuma dar ênfase ao modelo dimensional. Na realidade, avaliar diferenças individuais envolve algum tipo de mensuração. Além disso, o enfoque quantitativo oferece fundamentos para inferências com um grau razoável de certeza. Mas o psicólogo utiliza, também, o modelo categórico. Na maioria das vezes, porém, associa o enfoque quantitativo e o qualitativo, no desenvolvimento do processo psicodiagnóstico, utilizando estratégias diagnósticas (entrevistas, instrumentos psicométricos, técnicas projetivas e julgamento clínico) para chegar ao diagnóstico.”

 

(E) O modelo de psicopatologia dito dimensional se debruça sobre a incidência de dificuldades adaptativas, mesmo que estas não cheguem a configurar um quadro patológico propriamente dito.

Errado. O modelo dimensional se debruça sobre a intensidade dos sintomas.

 

Nosso gabarito é Letra B

 

Fonte: Psicodiagnóstico-V [recurso eletrônico] / Jurema Alcides Cunha ... [et al.]. – 5. ed. rev. e ampl. – Dados eletrônicos. – Porto Alegre : Artmed, 2007.

2264) Em relação as psicopatologias, Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade (TDAH), analise as afirmativas a seguir e indique a incorreta:

  • A) A distração é o estado em que o sujeito não consegue manter, de forma prolongada e intensa, sua atenção, distrai-se com estímulos secundários, passando de um objeto ao outro, não sendo capaz de fixar sua atenção em nenhum deles.
  • B) Além dos recursos como testes e entrevistas, a avaliação da história clínica da criança é essencial.
  • C) O diagnóstico, não precisa identificar inicialmente fatores de risco, a motivação para a consulta, os sintomas mais evidentes na criança, desatenção, hiperatividade ou os dois, proporcionalmente.
  • D) Trata-se de um transtorno do neurodesenvolvimento.

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A alternativa correta é letra C) O diagnóstico, não precisa identificar inicialmente fatores de risco, a motivação para a consulta, os sintomas mais evidentes na criança, desatenção, hiperatividade ou os dois, proporcionalmente.

Gabarito: Letra C

Em relação as psicopatologias, Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade (TDAH), analise as afirmativas a seguir e indique a incorreta:
a)  A distração é o estado em que o sujeito não consegue manter, de forma prolongada e intensa, sua atenção, distrai-se com estímulos secundários, passando de um objeto ao outro, não sendo capaz de fixar sua atenção em nenhum deles.

Certo! Essa é a definição da distração.

“O oposto da atenção é a distração, estado em que o sujeito não consegue manter, de forma prolongada e intensa, sua atenção, distrai-se com estímulos secundários, passando de um objeto ao outro, não sendo capaz de fixar sua atenção em nenhum deles. O estado de distração aparece frequentemente em casos de esgotamento e, em adultos, em estado de fadiga.”


b)  Além dos recursos como testes e entrevistas, a avaliação da história clínica da criança é essencial.

Certo! A história clínica é fundamental para um diagnóstico bem feito.

“Para Rotta (2006) o diagnóstico, deve identificar inicialmente fatores de risco, a motivação para a consulta, os sintomas mais evidentes na criança, desatenção, hiperatividade ou os dois, proporcionalmente. Para isso, é realizada a anamnese com o objetivo de levantar dados sobre a história clínica da criança, descartando quadros de prematuridade, lesão cerebral, hemorragia intraventricular, encefalopatia hipóxico-isquêmica, hidrocefalia, traumatismo craniano e síndromes.”


c)  O diagnóstico, não precisa identificar inicialmente fatores de risco, a motivação para a consulta, os sintomas mais evidentes na criança, desatenção, hiperatividade ou os dois, proporcionalmente.

Errado. O diagnóstico precisa identificar justamente esses fatores.


d)  Trata-se de um transtorno do neurodesenvolvimento.

Certo! O TDAH é um transtorno do neurodesenvolvimento.

 

Nosso gabarito é Letra C

2265) Tradicionalmente, as funções executivas (FE) referem-se às habilidades cognitivas envolvidas no planejamento, iniciação, seguimento e monitoramento de comportamentos complexos dirigidos a um fim. Na avaliação neuropsicológica, a denominação FE é utilizada para designar uma ampla variedade de funções cognitivas que implicam, com exceção:

  • A) Atenção.
  • B) Concentração.
  • C) Inflexibilidade de controle mental.
  • D) Seletividade de estímulos.

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A alternativa correta é letra C) Inflexibilidade de controle mental.

Gabarito: Letra C

Tradicionalmente, as funções executivas (FE) referem-se às habilidades cognitivas envolvidas no planejamento, iniciação, seguimento e monitoramento de comportamentos complexos dirigidos a um fim. Na avaliação neuropsicológica, a denominação FE é utilizada para designar uma ampla variedade de funções cognitivas que implicam, com exceção:

 

Vamos relembrar um quadro esquema sobre as funções executivas e outras funções mentais relacionadas a elas:

 

 


a)  Atenção.
b)  Concentração.
c)  Inflexibilidade de controle mental.
d)  Seletividade de estímulos.

 

Apesar da questão não trazer a risca as funções executivas, a que mais foge do conceito é a Letra C, inflexibilidade de controle mental.

2266) As pessoas com transtorno de personalidade borderline muitas vezes se sentem extremamente expostas e desvalorizadas pelas pessoal ao seu redor, o que as leva a um forte sentimento de vergonha. Esta tendência a sentir vergonha está associada a:

  • A) Está ligada a impulsividade controlada, que é característica comum dos pacientes que possuem o transtorno.
  • B) Esta vergonha está relacionada à raiva, à alta impulsividade, à baixa autoestima, e a instabilidade, que são características de quem possui a o transtorno borderline.
  • C) Padrão flexível e persistente de comportamentos, pensamentos e sentimentos.
  • D) Sentimentos de autonomia e de que consegue tudo o que se propor a fazer, que são características de quem possui a o transtorno borderline.

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A alternativa correta é letra B) Esta vergonha está relacionada à raiva, à alta impulsividade, à baixa autoestima, e a instabilidade, que são características de quem possui a o transtorno borderline.

Gabarito: Letra B

a)  Está ligada a impulsividade controlada, que é característica comum dos pacientes que possuem o transtorno.

Errado. Pessoas com transtorno borderline não tem impulsividade controlada.

b)  Esta vergonha está relacionada à raiva, à alta impulsividade, à baixa autoestima, e a instabilidade, que são características de quem possui a o transtorno borderline.

Certo!

“A intensidade da raiva em pacientes com TPB pode obscurecer o sofrimento subjacente que acompanha o transtorno. As pesquisas mostraram que os pacientes borderline experienciam uma grande quantidade de vergonha, acompanhada por um sentimento de estarem sendo expostos e desvalorizados de forma aguda (Rüsch et al., 2007). Essa propensão à vergonha está relacionada à raiva, à alta impulsividade e à baixa autoestima.”

c)  Padrão flexível e persistente de comportamentos, pensamentos e sentimentos.

Errado. O padrão dos transtornos de personalidade é inflexível.

d)  Sentimentos de autonomia e de que consegue tudo o que se propor a fazer, que são características de quem possui a o transtorno borderline.

Errado. Essas não são características do transtorno.

 

Nosso gabarito é Letra B

 

Fonte: Psiquiatria psicodinâmica na prática clínica [recurso eletrônico] / Glen O. Gabbard; tradução: Fernando de Siqueira Rodrigues; revisão técnica: Gustavo Schestatsky, Gabriela Favalli. – 5. ed. – Porto Alegre : Artmed, 2016.

2267) Comportamento autolesivo indica diversas formas de agressão que uma pessoa comete contra si própria, de forma deliberada, resultando ou não em machucados. Com relação a esse comportamento, os estudos demonstram que a autolesão:

  • A) Possui intenção suicida.
  • B) Não é qualquer comportamento que pessoa causa danos a si mesma que pode ser considerado autolesivo.
  • C) A autolesão é um comportamento mais comum entre os adultos e idoso, normalmente, envolvendo corte na pele sem que a pessoa perceba.
  • D) Geralmente, o ato de se autolesionar está ligado ao propósito de reduzir emoções negativas, como tensão, ansiedade e autocrítica ou resolver uma dificuldade interpessoal.

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A alternativa correta é letra D) Geralmente, o ato de se autolesionar está ligado ao propósito de reduzir emoções negativas, como tensão, ansiedade e autocrítica ou resolver uma dificuldade interpessoal.

Gabarito: Letra D

Comportamento autolesivo indica diversas formas de agressão que uma pessoa comete contra si própria, de forma deliberada, resultando ou não em machucados. Com relação a esse comportamento, os estudos demonstram que a autolesão:
a)  Possui intenção suicida.

Errado. O comportamento autolesivo pode acontecer sem ideação suicida.


b)  Não é qualquer comportamento que pessoa causa danos a si mesma que pode ser considerado autolesivo.

Errado. Todo comportamento com danos a si próprio pode ser comportamento autolesivo.


c)  A autolesão é um comportamento mais comum entre os adultos e idoso, normalmente, envolvendo corte na pele sem que a pessoa perceba.

Errado. O comportamento autolesivo é mais comum em adolescentes.


d)  Geralmente, o ato de se autolesionar está ligado ao propósito de reduzir emoções negativas, como tensão, ansiedade e autocrítica ou resolver uma dificuldade interpessoal.

Certo!

“Em relação a variabilidade, esta característica consiste da diversificação de métodos utilizados para causar a lesão, que geralmente são cortes ou queimaduras provocadas por giletes, estiletes, vidros, pontas de cigarro e as partes do corpo geralmente mais afetadas são a área frontal das coxas e o lado dorsal do antebraço e, como já mencionado, em geral, o propósito é reduzir emoções negativas, como tensão, ansiedade e autocensura, e/ou resolver uma dificuldade interpessoal. Em alguns casos, a lesão é concebida como uma autopunição merecida (DSM - 5, 2014; ARAÚJO et al; NUNES, 2012, ARCOVERDE e SOARES, 2012)”

2268) As síndromes psicóticas caracterizam-se por sintomas típicos como alucinações e delírios, pensamento desorganizado e comportamento claramente bizarro, como fala e risos imotivados. Sobre o diagnóstico de esquizofrenia, assinale a afirmativa incorreta:

  • A) Existe uma série de critérios que devem ser atendidos em número e frequência mínima para que se possa fechar o diagnóstico de Esquizofrenia.

  • B) São os sintomas negativos das psicoses esquizofrênicas que se caracterizam pela perda de certas funções psíquicas (na esfera da vontade, do pensamento, da linguagem, etc.) e pelo empobrecimento global da vida afetiva, cognitiva e social do indivíduo.
  • C) Os sintomas positivos da esquizofrenia têm a ver com diminuição ou perda das funções normais.
  • D) Alucinações hipnagógicas, são alucinações auditivas, visuais ou táteis, relacionadas à transição sono-vigília.

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A alternativa correta é letra C) Os sintomas positivos da esquizofrenia têm a ver com diminuição ou perda das funções normais.

Gabarito: Letra C

As síndromes psicóticas caracterizam-se por sintomas típicos como alucinações e delírios, pensamento desorganizado e comportamento claramente bizarro, como fala e risos imotivados. Sobre o diagnóstico de esquizofrenia, assinale a afirmativa incorreta:

a)  Existe uma série de critérios que devem ser atendidos em número e frequência mínima para que se possa fechar o diagnóstico de Esquizofrenia.

Certo! O DSM exige pelo menos dois sintomas com duração mínima de um mês.

 

b)  São os sintomas negativos das psicoses esquizofrênicas que se caracterizam pela perda de certas funções psíquicas (na esfera da vontade, do pensamento, da linguagem, etc.) e pelo empobrecimento global da vida afetiva, cognitiva e social do indivíduo.

Certo! Essa é a definição dos sintomas negativos.

c)  Os sintomas positivos da esquizofrenia têm a ver com diminuição ou perda das funções normais.

Errado. Os sintomas positivos acrescentam delírios, alucinações, discurso desorganizado (p. ex., descarrilamento ou incoerência frequente) ou comportamento psicomotor grosseiramente anormal, incluindo catatonia.

d)  Alucinações hipnagógicas, são alucinações auditivas, visuais ou táteis, relacionadas à transição sono-vigília.

Certo! Essa é a definição de alucinações de hipnagógicas.

 

Nosso gabarito é Letra C

2269) Em uma instituição, um psicólogo recebe para atendimento um paciente que apresenta um andar em bloco sem mexer os braços, curvado para a frente em busca de seu centro de gravidade, início e final da marcha difícil com forte hesitação o que provoca um saltitar. A face fica em amimia (sem mímica), sem modulação expressiva (por isso é chamado de “jogador de pôquer”, pois pode blefar sem que ninguém desconfie). O ritmo de piscar torna-se muito lento. A musculatura geral do corpo fica rígida (em hipertonia), e há um tremor generalizado. Vale acrescentar que o paciente não havia sentido isso anteriormente, ao ser encaminhado para o psiquiatra e medicado. A hipótese mais plausível, considerando apenas esses dados, é que o paciente esteja:

  • A) Com Ansiedade Psicomotora.
  • B) Apresentando Impregnação Neuroléptica.
  • C) Entrando em estado de Depressão Forte.
  • D) Tendo um Surto Psicótico.

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A alternativa correta é letra B) Apresentando Impregnação Neuroléptica.

Gabarito: Letra B

Em uma instituição, um psicólogo recebe para atendimento um paciente que apresenta um andar em bloco sem mexer os braços, curvado para a frente em busca de seu centro de gravidade, início e final da marcha difícil com forte hesitação o que provoca um saltitar. A face fica em amimia (sem mímica), sem modulação expressiva (por isso é chamado de "jogador de pôquer", pois pode blefar sem que ninguém desconfie). O ritmo de piscar torna-se muito lento. A musculatura geral do corpo fica rígida (em hipertonia), e há um tremor generalizado. Vale acrescentar que o paciente não havia sentido isso anteriormente, ao ser encaminhado para o psiquiatra e medicado. A hipótese mais plausível, considerando apenas esses dados, é que o paciente esteja:

 

O que a questão descreve é um estado de impregnação neuroléptica:

Impregnação neuroléptica: Fenômeno clínico que é a expressão do efeito químico dos neurolépticos (também chamados de tranqüilizantes maiores ou antipsicóticos). Isto acontece quando o fármaco penetra nos gânglios, ou núcleos, da base do cérebro. O paciente fica, na fala popular "robotizado", à semelhança de um paciente de parkinson: andar em bloco sem mexer os braços, curvado para a frente em busca de seu centro de gravidade, início e final da marcha difícil com forte hesitação o que provoca um saltitar. A face fica em amimia (sem mímica), vale dizer, sem modulação expressiva (por isso é chamado de "jogador de pôquer", pois pode blefar sem que ninguém desconfie). O ritmo de piscar torna-se muito lento. A musculatura geral do corpo fica rígida (em hipertonia), e há um tremor generalizado.”


a)  Com Ansiedade Psicomotora.
b)  Apresentando Impregnação Neuroléptica.
c)  Entrando em estado de Depressão Forte.
d)  Tendo um Surto Psicótico.

 

Nosso gabarito é Letra B

 
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2270) O transtorno do espectro autista (TEA) se refere a uma série de condições caracterizadas por algum grau de comprometimento no comportamento social, na comunicação e na linguagem, e por uma gama estreita de interesses e atividades que são únicas para o indivíduo e realizadas de forma repetitiva. De acordo com o DSM-V, os critérios diagnósticos para transtorno do autismo são, com exceção:

  • A) Carências persistentes na comunicação social e na interação social em múltiplos contextos, conforme manifestado pelo que segue, atualmente ou por história prévia.
  • B) Déficits na reciprocidade socioemocional, variando, por exemplo, de abordagem social anormal e dificuldade para estabelecer uma conversa normal a compartilhamento reduzido de interesses, emoções ou afeto, a dificuldade para iniciar ou responder a interações sociais.
  • C) Desprovimento nos comportamentos comunicativos não verbais usados para interação social, variando, por exemplo, de comunicação verbal e não verbal pouco integrada a anormalidade no contato visual e linguagem corporal ou déficits na compreensão e uso gestos, a ausência total de expressões faciais e comunicação não verbal.
  • D) Superavit para desenvolver, manter e compreender relacionamentos, variando, por exemplo, de dificuldade em ajustar o comportamento para se adequar a contextos sociais diversos a dificuldade em compartilhar brincadeiras imaginativas ou em fazer amigos, a ausência de interesse por pares.

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A alternativa correta é letra D) Superavit para desenvolver, manter e compreender relacionamentos, variando, por exemplo, de dificuldade em ajustar o comportamento para se adequar a contextos sociais diversos a dificuldade em compartilhar brincadeiras imaginativas ou em fazer amigos, a ausência de interesse por pares.

Gabarito: Letra D

O transtorno do espectro autista (TEA) se refere a uma série de condições caracterizadas por algum grau de comprometimento no comportamento social, na comunicação e na linguagem, e por uma gama estreita de interesses e atividades que são únicas para o indivíduo e realizadas de forma repetitiva. De acordo com o DSM-V, os critérios diagnósticos para transtorno do autismo são, com exceção:

 

Vamos relembrar todos os critérios do TEA no DSM-V:

“A. Déficits persistentes na comunicação social e na interação social em múltiplos contextos, conforme manifestado pelo que segue, atualmente ou por história prévia (os exemplos são apenas ilustrativos, e não exaustivos; ver o texto):

1. Déficits na reciprocidade socioemocional, variando, por exemplo, de abordagem social anormal e dificuldade para estabelecer uma conversa normal a compartilhamento reduzido de interesses, emoções ou afeto, a dificuldade para iniciar ou responder a interações sociais.

 2. Déficits nos comportamentos comunicativos não verbais usados para interação social, variando, por exemplo, de comunicação verbal e não verbal pouco integrada a anormalidade no contato visual e linguagem corporal ou déficits na compreensão e uso gestos, a ausência total de expressões faciais e comunicação não verbal.

3. Déficits para desenvolver, manter e compreender relacionamentos, variando, por exemplo, de dificuldade em ajustar o comportamento para se adequar a contextos sociais diversos a dificuldade em compartilhar brincadeiras imaginativas ou em fazer amigos, a ausência de interesse por pares. Especificar a gravidade atual: A gravidade baseia-se em prejuízos na comunicação social e em padrões de comportamento restritos e repetitivos (ver Tabela 2).

B. Padrões restritos e repetitivos de comportamento, interesses ou atividades, conforme manifestado por pelo menos dois dos seguintes, atualmente ou por história prévia (os exemplos são apenas ilustrativos, e não exaustivos; ver o texto):

1. Movimentos motores, uso de objetos ou fala estereotipados ou repetitivos (p. ex., estereotipias motoras simples, alinhar brinquedos ou girar objetos, ecolalia, frases idiossincráticas).

2. Insistência nas mesmas coisas, adesão inflexível a rotinas ou padrões ritualizados de comportamento verbal ou não verbal (p. ex., sofrimento extremo em relação a pequenas mudanças, dificuldades com transições, padrões rígidos de pensamento, rituais de saudação, necessidade de fazer o mesmo caminho ou ingerir os mesmos alimentos diariamente).

3. Interesses fixos e altamente restritos que são anormais em intensidade ou foco (p. ex., forte apego a ou preocupação com objetos incomuns, interesses excessivamente circunscritos ou perseverativos).

4. Hiper ou hiporreatividade a estímulos sensoriais ou interesse incomum por aspectos sensoriais do ambiente (p. ex., indiferença aparente a dor/temperatura, reação contrária a sons ou texturas específicas, cheirar ou tocar objetos de forma excessiva, fascinação visual por luzes ou movimento).”


a)  Carências persistentes na comunicação social e na interação social em múltiplos contextos, conforme manifestado pelo que segue, atualmente ou por história prévia.
b)  Déficits na reciprocidade socioemocional, variando, por exemplo, de abordagem social anormal e dificuldade para estabelecer uma conversa normal a compartilhamento reduzido de interesses, emoções ou afeto, a dificuldade para iniciar ou responder a interações sociais.
c)  Desprovimento nos comportamentos comunicativos não verbais usados para interação social, variando, por exemplo, de comunicação verbal e não verbal pouco integrada a anormalidade no contato visual e linguagem corporal ou déficits na compreensão e uso gestos, a ausência total de expressões faciais e comunicação não verbal.
d)  Superavit para desenvolver, manter e compreender relacionamentos, variando, por exemplo, de dificuldade em ajustar o comportamento para se adequar a contextos sociais diversos a dificuldade em compartilhar brincadeiras imaginativas ou em fazer amigos, a ausência de interesse por pares.

 

Todas as afirmativas estão corretas, menos a Letra D, uma vez que a característica do transtorno é um déficit no desenvolvimento de relacionamentos, não superávit.

 

Nosso gabarito é Letra D

 

Fonte: American Psychiatric Association (APA). Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais: DSM-5. 5. ed. Porto Alegre: Artmed, 2014

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