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São diversos os atos impulsivos e compulsivos de natureza sexual. Segundo Dalgalarrondo (2019, p. 335), eles foram classicamente descritos como perversões sexuais, preferindo-se hoje os termos parafilia e atos impulsivos e compulsões sexuais, pois a designação “perversão” tem conotação moral, fortemente negativa e depreciativa na linguagem comum. Fazem parte dos transtornos parafílicos, que podem incluir atos impulsivos e/ou compulsivos elencados no Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais (DSM-5, 2014), EXCETO:

Resposta:

ESTA QUESTÃO FOI ANULADA, NÃO POSSUI ALTERNATIVA CORRETA

Questão anulada

São diversos os atos impulsivos e compulsivos de natureza sexual. Segundo Dalgalarrondo (2019, p. 335), eles foram classicamente descritos como perversões sexuais, preferindo-se hoje os termos parafilia e atos impulsivos e compulsões sexuais, pois a designação “perversão” tem conotação moral, fortemente negativa e depreciativa na linguagem comum. Fazem parte dos transtornos parafílicos, que podem incluir atos impulsivos e/ou compulsivos elencados no Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais (DSM-5, 2014), EXCETO:
a) Transtorno pedofílico.
b) Transtorno voyeurista.
c) Transtorno alexitímico.
d) Transtorno transvéstico.
e) Transtorno exibicionista.

 

Nem transtorno alexitímico nem transtorno transvéstico fazem parte dos transtornos parafílicos:

“Atos e compulsões relacionados ao desejo e ao comportamento sexuais São diversos os atos impulsivos e compulsivos de natureza sexual. Eles foram classicamente descritos como perversões sexuais, preferindo-se hoje os termos parafilia e atos impulsivos e compulsões sexuais, pois a designação “perversão” tem conotação moral, fortemente negativa e depreciativa na linguagem comum. As principais parafilias que podem incluir atos impulsivos e/ou compulsivos de natureza sexual são descritas a seguir.

 

A pedofilia é o desejo e a atividade sexuais voltados a crianças ou púberes, com consequências potenciais muito graves para tais crianças. A gerontofilia é o desejo sexual por pessoas consideravelmente mais velhas que o indivíduo. Ela se encaixa na chamada cronoinversão do desejo sexual.

 

O exibicionismo, também com consequências potencialmente graves, é o impulso de mostrar os órgãos genitais, geralmente contra a vontade da pessoa a quem o ato se direciona, a crianças ou adolescentes (mas não apenas). O ato de exibir-se já é suficiente para o indivíduo obter prazer. Ele em geral não busca contato sexual direto com a pessoa para a qual se exibe; o prazer que sente está relacionado ao pavor causado no outro.

 

O voyeurismo é o impulso de obter prazer observando uma pessoa que está tendo relação sexual, ou que simplesmente está nua ou se despindo. O fetichismo é o impulso e o desejo sexuais concentrados em (ou exclusivamente relacionados a) partes da vestimenta ou do corpo da pessoa desejada.

 

O sadismo e o masoquismo envolvem obter excitação e prazer sexuais causando dor e humilhação/dominação no parceiro ou padecendo de dor e sendo dominado e humilhado pelo parceiro.

A zoofilia (ou bestialismo) é o desejo sexual dirigido a animais; a necrofilia (ou vampirismo), a cadáveres; e a coprofilia é a busca do prazer com o uso de excrementos no ato sexual.

 

Há compulsões pela utilização repetida de clisteres e pela introdução de objetos no ânus ou na vagina, como lâmpadas, potes de vidro, garrafas. A compulsão pela masturbação é vivenciada como intensa necessidade de realizar atividade masturbatória repetitiva, até mesmo praticada com desprazer.

 

A ninfomania é o desejo sexual quantitativamente muito aumentado na mulher, e a satiríase, em nível muito aumentado no homem. Esses aumentos patológicos do desejo sexual ocorrem com certa frequência em indivíduos em fase maníaca do transtorno bipolar.”

 

Por isso, a questão foi anulada.

 

Fonte: Dalgalarrondo, Paulo. Psicopatologia e semiologia dos transtornos mentais [recurso eletrônico] / Paulo Dalgalarrondo. – 3. ed. – Porto Alegre : Artmed, 2019

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