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Sobre o Transtorno Obsessivo-Compulsivo na infância e o transtorno de tique, analise as assertivas a seguir e assinale (V) para as VERDADEIRAS e (F) para as FALSAS.

 

( ) O transtorno de tique é o distúrbio mais comum em crianças e adolescentes, com início já no primeiro ano de vida. Calcula-se que de 4 a 23% das crianças antes da puberdade têm ou tiveram tiques, sendo mais frequentes no sexo feminino do que no masculino. Estudos referem que cerca de 20% das crianças podem expressar tiques transitórios em algum momento da vida. Apesar de serem considerados movimentos involuntários, as pessoas portadoras de tiques conseguem diminuí-los por pequenos períodos ou em determinadas circunstâncias até se extinguirem.

 

( ) Em 80% dos casos, o transtorno de tique é hereditário, pois está relacionado a alterações no grupo de genes que também causam o Transtorno Obsessivo-Compulsivo, a hiperatividade e o déficit de atenção.

 

( ) O Transtorno Obsessivo-Compulsivo de início precoce, por sua vez, apresenta-se normalmente entre os 7 e 12 anos de idade, e, aproximadamente, um terço dos pacientes adultos apresentam o início dos sintomas na infância.

 

( ) Nos casos de início precoce do Transtorno Obsessivo-Compulsivo, as compulsões começam, em média, dois anos antes das obsessões.  As crianças pequenas estariam mais propensas a crerem em superstições por vivenciarem o pensamento mágico com mais frequência que os adultos. Quando ocorrem de maneira muito repetida, podem levar a pessoa a acreditar que precisa realizar seu ritual. Caso contrário, esses pensamentos podem realmente acontecer e, nesses casos, devem ser considerados um sintoma obsessivo-compulsivo. Nos casos de início tardio, obsessões e compulsões começam ao mesmo tempo. Isso ocorre devido à imaturidade cognitiva da criança, causando dificuldades em definir o conteúdo de seus pensamentos de forma clara.

 

Marque a opção que apresenta a sequência CORRETA.

Resposta:

A alternativa correta é letra B) F – V – V – V.

Gabarito Letra B

 

(F) O transtorno de tique é o distúrbio mais comum em crianças e adolescentes, com início já no primeiro ano de vida. Calcula-se que de 4 a 23% das crianças antes da puberdade têm ou tiveram tiques, sendo mais frequentes no sexo feminino do que no masculino. Estudos referem que cerca de 20% das crianças podem expressar tiques transitórios em algum momento da vida. Apesar de serem considerados movimentos involuntários, as pessoas portadoras de tiques conseguem diminuí-los por pequenos períodos ou em determinadas circunstâncias até se extinguirem.

Falso! O transtorno de tique é mais frequente no sexo masculino.

“O transtorno de tique é o distúrbio de movimento mais comum em crianças e adolescentes, possivelmente com início já no primeiro ano de vida. Calcula-se que 4 a 23% das crianças antes da puberdade têm ou tiveram tiques, sendo mais frequente no sexo masculino que no feminino. (PRIOR et al., 2006). Estudos abordados recentemente na obra de Hounie; Miguel (2012) trazem resultados mais definitivos de que cerca de 20% das crianças podem expressar tiques transitórios em algum momento da vida. Gikovate (2004) propõe que, apesar de serem considerados movimentos involuntários, as pessoas portadoras de tiques conseguem diminuí-los por pequenos períodos ou em determinadas circunstâncias, porém tais movimentos retornam logo em seguida.”

 

(V) Em 80% dos casos, o transtorno de tique é hereditário, pois está relacionado a alterações no grupo de genes que também causam o Transtorno Obsessivo-Compulsivo, a hiperatividade e o déficit de atenção.

Verdadeiro! Veja:

“De acordo com Relvas (2012), em 80% dos casos o transtorno de tique é hereditário. Ele afirma que está relacionado a alterações no grupo de genes que também causam o Transtorno Obsessivo-Compulsivo, a hiperatividade e o déficit de atenção.” 

 

(V) O Transtorno Obsessivo-Compulsivo de início precoce, por sua vez, apresenta-se normalmente entre os 7 e 12 anos de idade, e, aproximadamente, um terço dos pacientes adultos apresentam o início dos sintomas na infância.

Verdadeiro! Veja:

 “Miranda (2001) mostra que “o TOC instala-se predominantemente na infância, na adolescência e no início da idade adulta”. O Transtorno Obsessivo-Compulsivo de início precoce, por sua vez, apresenta-se normalmente entre os 7 e 12 anos de idade, e aproximadamente um terço dos pacientes adultos apresentam o início dos sintomas na infância. (ÁLVAREZ et al., 2008). Essas crianças, em sua maioria, são caladas, tímidas, perfeccionistas, com tendência ao isolamento e evitam contato com outras pessoas. Pode ocorrer também um aumento do tempo gasto no banheiro e prejuízo no desempenho escolar. (NETO, 2007).”

 

(V) Nos casos de início precoce do Transtorno Obsessivo-Compulsivo, as compulsões começam, em média, dois anos antes das obsessões.  As crianças pequenas estariam mais propensas a crerem em superstições por vivenciarem o pensamento mágico com mais frequência que os adultos. Quando ocorrem de maneira muito repetida, podem levar a pessoa a acreditar que precisa realizar seu ritual. Caso contrário, esses pensamentos podem realmente acontecer e, nesses casos, devem ser considerados um sintoma obsessivo-compulsivo. Nos casos de início tardio, obsessões e compulsões começam ao mesmo tempo. Isso ocorre devido à imaturidade cognitiva da criança, causando dificuldades em definir o conteúdo de seus pensamentos de forma clara.

Verdadeiro! Veja:

“Rosario-Campos (2001) aponta que, nos casos de início precoce do Transtorno Obsessivo-Compulsivo, as compulsões começam em média dois anos antes das obsessões, enquanto nos casos de início tardio, obsessões e compulsões começam ao mesmo tempo. Isso ocorre devido à imaturidade cognitiva da criança, causando dificuldades em definir o conteúdo de seus pensamentos de forma clara. (MERCADANTE, 2004). As obsessões são percebidas como ideias recorrentes, que causam mal-estar e que apresentam conteúdos que despertam medo. Da mesma forma, as compulsões são vistas como desnecessárias, excessivas, forçadas e involuntárias. (ÁLVAREZ et al., 2008). Medeiros (2013) também coloca que as crianças pequenas estariam mais propensas a crer em superstições por vivenciarem o pensamento mágico com mais frequência que os adultos. Quando ocorrem de maneira muito repetida, podem levar a pessoa a acreditar que precisa realizar seu ritual, caso contrário esses pensamentos podem realmente acontecer e, nesses casos, deve ser considerado um sintoma obsessivo-compulsivo.”

 

Nosso gabarito é Letra B.

 

Fonte: http://periodicos.pucminas.br/index.php/percursoacademico/article/view/7814

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