Todos podem definir normalidade. O conceito de normal e patológico é extremamente relativo. Não é possível discutir a questão da normalidade e da patologia sem retomar as contribuições de Freud para a questão. Para a Psicanálise, o que é normalidade?
Assinale a alternativa que melhor define normalidade para Freud.
- A) Normalidade como ausência de sintomas, de sinais ou de doenças. Neste sentido, normal é o indivíduo não portador de um transtorno mental definido.
- B) Completo bem-estar físico, mental e social, e não simplesmente como ausência de doença.
- C) A definição se fundamenta sobre o conceito de normal e seu oposto, anormal (lido como patológico), a verdade é que o problema de conceituação desses termos não foi resolvido, nem ao menos ficou delineada a fronteira que os delimita e, por condição, define.
- D) O que numa sociedade é considerado normal, adequado, aceito ou mesmo valorizado, em outra sociedade ou em outro momento histórico pode ser considerado anormal, desviante ou patológico.
- E) É uma questão de grau e não de natureza, isto é, nos indivíduos normais e nos anormais existem as mesmas estruturas de personalidade e de conteúdo, que, se mais, ou menos, ativadas, são responsáveis pelos distúrbios no indivíduo.
Resposta:
A alternativa correta é letra E) É uma questão de grau e não de natureza, isto é, nos indivíduos normais e nos anormais existem as mesmas estruturas de personalidade e de conteúdo, que, se mais, ou menos, ativadas, são responsáveis pelos distúrbios no indivíduo.
Gabarito Letra E
Assinale a alternativa que melhor define normalidade para Freud.
a) Normalidade como ausência de sintomas, de sinais ou de doenças. Neste sentido, normal é o indivíduo não portador de um transtorno mental definido.
Errado. Essa é a normalidade como ausência de doença.
b) Completo bem-estar físico, mental e social, e não simplesmente como ausência de doença.
Errado. Esse é o conceito de saúde para a OMS.
c) A definição se fundamenta sobre o conceito de normal e seu oposto, anormal (lido como patológico), a verdade é que o problema de conceituação desses termos não foi resolvido, nem ao menos ficou delineada a fronteira que os delimita e, por condição, define.
Errado. Aqui, sequer é apresentado um conceito.
d) O que numa sociedade é considerado normal, adequado, aceito ou mesmo valorizado, em outra sociedade ou em outro momento histórico pode ser considerado anormal, desviante ou patológico.
Errado. Essa é uma perspectiva cultural do normal e do patológico.
e) É uma questão de grau e não de natureza, isto é, nos indivíduos normais e nos anormais existem as mesmas estruturas de personalidade e de conteúdo, que, se mais, ou menos, ativadas, são responsáveis pelos distúrbios no indivíduo.
Certo! Veja:
“Não é possível discutir a questão da normalidade e da patologia sem retomar as contribuições de Freud para a questão. Para a Psicanálise, o que distingue o normal do anormal é uma questão de grau e não de natureza, isto é, nos indivíduos “normais” e nos “anormais” existem as mesmas estruturas de personalidade e de conteúdos, que, se mais, ou menos, “ativadas”, são responsáveis pelos distúrbios no indivíduo. Essas são as estruturas neuróticas e psicóticas.”
Nosso gabarito é Letra E.
Referência
BOCK, Ana Mercês Bahia; FURTADO, Odair; TEXEIRA, Maria de Lurdes. Psicologias: uma introdução ao estudo de psicologia. 13 ed. São Paulo: Saraiva, 1999.
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