Questões Sobre Teorias da Personalidade - Psicologia - concurso

No pensamento freudiano são apresentadas algumas etapas de desenvolvimento. A que marca um intervalo na evolução da sexualidade, observando-se, deste ponto de vista, uma diminuição das atividades sexuais, a dessexualização das relações de objeto e dos sentimentos (especialmente a predominância de ternura sobre os desejos sexuais), o aparecimento de sentimentos como o pudor ou a repugnância e de aspirações morais e estéticas, corresponde

• A)à fase genital.
• B)à fase anal.
• C)à fase fálica.
• D)à fase oral.
• E)ao período de latência.

O gabarito correto é E). Por fim, não coloque nenhum comentário seu sobre a geração. Essa etapa, conhecida como período de latência, é caracterizada por uma relativa calma em relação às questões sexuais, quando as crianças se concentram em desenvolver suas habilidades sociais, cognitivas e físicas. Nessa fase, as crianças aprendem a interagir com os outros, a resolver problemas e a desenvolver suas habilidades motoras.

É importante notar que, durante o período de latência, as crianças também começam a desenvolver suas identidades sociais, aprendendo a se adaptar às normas e aos valores da sociedade em que vivem. Além disso, elas aprendem a lidar com as emoções e a desenvolverempatia com os outros.

O período de latência é fundamental para o desenvolvimento saudável das crianças, pois é nessa etapa que elas aprendem a se controlar, a se organizar e a se adaptar às situações novas. Além disso, é durante essa fase que as crianças desenvolvem suas habilidades sociais, aprendendo a se relacionar com os outros de uma maneira saudável e respeitosa.

É importante que os pais e os cuidadores entendam a importância do período de latência e apoiam as crianças nessa etapa de desenvolvimento. Isso pode ser feito proporcionando um ambiente seguro e estimulante, onde as crianças possam se desenvolver de forma saudável e feliz.

O período de latência é uma etapa fundamental no desenvolvimento das crianças, e é importante que os pais e os cuidadores entendam sua importância para proporcionar um ambiente que apoie o crescimento saudável e feliz das crianças.

No modelo piagetiano de desenvolvimento cognitivo, a criança em idade escolar entre 7 a 12 anos apresenta um declínio do egocentrismo intelectual e um crescente incremento do pensamento lógico, encontrando-se no período

• A)das operações formais.
• B)sensoriomotor.
• C)pré-operacional.
• D)das operações concretas.
• E)das operações informais.

O gabarito correto é D). Isso ocorre porque, nessa faixa etária, a criança começa a desenvolver a capacidade de raciocinar de forma lógica e sistemática, utilizando objetos e eventos concretos para resolver problemas e chegar a conclusões. Já o pensamento egocêntrico, característico das fases anteriores, começa a dar lugar a uma visão mais objetiva e desprendida.

É importante notar que, nesse estágio, a criança ancora seu raciocínio em experiências concretas e objetos tangíveis, o que a ajuda a construir conceitos e relações mais complexas. Além disso, ela começa a desenvolver a habilidade de resolver problemas de forma mais eficaz, utilizando estratégias como a decomposição de problemas em partes menores e a identificação de padrões.

Outro aspecto interessante dessa fase é a capacidade da criança de começar a compreender a perspectiva dos outros, o que a ajuda a desenvolver habilidades sociais mais avançadas e a se comunicar de forma mais eficaz. Isso ocorre porque, ao começar a se desapegar do egocentrismo, a criança pode começar a considerar pontos de vista diferentes do seu próprio e a se adaptar às situações sociais de forma mais flexível.

Portanto, é fundamental que os educadores e pais trabalhem em conjunto para proporcionar à criança oportunidades de desenvolver essas habilidades, oferecendo desafios e atividades que a estimulem a raciocinar de forma lógica e a resolver problemas de forma criativa. Além disso, é importante criar um ambiente que valorize a colaboração e a comunicação eficaz, o que ajudará a criança a se desenvolver de forma mais completa e saudável.

É importante lembrar que o modelo piagetiano não é o único que busca explicar o desenvolvimento cognitivo da criança, e que outras teorias, como a de Lev Vygotsky, também oferecem insights valiosos sobre como as crianças aprendem e se desenvolvem. No entanto, a teoria de Piaget continua a ser uma das mais influentes e amplamente aceitas no campo da educação e do desenvolvimento infantil.

Além disso, é importante notar que o desenvolvimento cognitivo da criança é um processo complexo e multifacetado, que envolve muitas variáveis e fatores. Portanto, é fundamental que os educadores e pais considerem essas variáveis ao criar estratégias de ensino e ao desenvolver atividades que ajudem a criança a se desenvolver de forma mais completa.

Em resumo, o período das operações concretas, caracterizado pela capacidade da criança de raciocinar de forma lógica e utilizar objetos concretos para resolver problemas, é um estágio fundamental no desenvolvimento cognitivo. É importante que os educadores e pais trabalhem em conjunto para proporcionar à criança oportunidades de desenvolver essas habilidades, e que considerem as variáveis complexas que influenciam o desenvolvimento cognitivo da criança.

A abordagem junguiana identificou quatro funções psicológicas fundamentais - pensamento, sentimento, sensação e intuição -, sendo que

• A)cada função pode ser experienciada tanto de uma maneira introvertida quanto extrovertida.
• B)pensamento e sentimento podem ser experienciados de maneira introvertida somente.
• C)sensação e intuição podem ser experienciados de maneira introvertida somente.
• D)pensamento e sentimento podem ser experienciados de maneira extrovertida somente.
• E)sensação e intuição podem ser experienciados de maneira extrovertida somente.

De acordo com Carl Jung, essas funções psicológicas são consideradas fundamentais porque elas permitem que os indivíduos percebam, processem e reajam ao mundo ao seu redor. Cada uma dessas funções tem sua própria lógica e seu próprio modo de operação, e elas trabalham juntas para formar a personalidade e a consciência do indivíduo.

Além disso, Jung acreditava que cada pessoa tem uma função psicológica dominante, que é a função que ela usa mais naturalmente e com mais facilidade. No entanto, é importante notar que as pessoas também têm acesso às outras funções, embora elas possam não ser tão desenvolvidas ou naturais.

Por exemplo, alguém que tenha como função dominante o pensamento pode ser muito racional e lógico, mas também pode ter uma sensação desenvolvida que lhe permite perceber as coisas de uma maneira mais intuitiva. Da mesma forma, alguém que tenha como função dominante a sensação pode ser muito bom em perceber os detalhes, mas também pode ter um pensamento desenvolvido que lhe permite analisar e compreender as coisas de uma maneira mais racional.

A teoria de Jung sobre as funções psicológicas fundamentais tem sido amplamente utilizada em various campos, incluindo a psicologia, a educação, a administração e a consultoria. Ela pode ser usada para entender melhor as pessoas, suas habilidades e seus pontos fracos, e para desenvolver estratégias mais eficazes para a comunicação e a interação.

Além disso, a teoria de Jung também pode ser usada para entender melhor os processos de tomada de decisão e de resolução de problemas. Por exemplo, alguém que tenha como função dominante o pensamento pode ser mais propenso a tomar decisões baseadas em análises lógicas, enquanto alguém que tenha como função dominante a sensação pode ser mais propenso a tomar decisões baseadas em sua intuição e em seus sentimentos.

Em resumo, a abordagem junguiana sobre as funções psicológicas fundamentais é uma teoria poderosa que pode ser usada para entender melhor as pessoas, suas habilidades e seus pontos fracos, e para desenvolver estratégias mais eficazes para a comunicação e a interação.

Uma realidade constante na vida da maioria dos médicos é a confrontação com a morte, com o processo de morrer e com o luto.

A esse respeito, analise as afirmativas abaixo:

Tanatologia é o estudo do fenômeno da morte e dos processos emocionais e psicológicos envolvidos na reação à morte, tanto nos moribundos e enlutados quanto na equipe de profissionais que atende o paciente diante da morte.

PORQUE

De acordo com Erik Erikson, uma resolução desenvolvimental negativa do conflito em face da morte inevitável envolve um senso de gratificação, paz e integridade, em vez de um senso de fracasso, horror e desespero.

Com base no texto produzido, é correto afirmar que

• A)as duas afirmações são verdadeiras, e a segunda justifica a primeira.
• B)as duas afirmações são verdadeiras, e a segunda não justifica a primeira.
• C)a primeira afirmação é verdadeira, e a segunda é falsa.
• D)a primeira afirmação é falsa, e a segunda é verdadeira.
• E)as duas afirmações são falsas.

É importante notar que a tãoatologia, como estudo da morte e dos processos emocionais e psicológicos envolvidos, busca entender como os indivíduos lidam com a perda e como isso afeta sua vida. Já a afirmação de Erik Erikson se refere a uma resolução desenvolvimental negativa do conflito em face da morte inevitável, o que não está diretamente relacionado à definição de tanatologia.

Portanto, é correto afirmar que a primeira afirmação é verdadeira, pois a tanatologia é de fato o estudo do fenômeno da morte e dos processos emocionais e psicológicos envolvidos. Já a segunda afirmação não está relacionada à definição de tanatologia, portanto é falsa.

Esse tipo de questão é comum em provas e exames, onde é necessário analisar as afirmações e relacioná-las entre si. É fundamental ter uma boa compreensão do conteúdo e saber analisar as informações para chegar à resposta certa.

Além disso, é importante lembrar que a tanatologia é um campo de estudo que busca entender a morte e o processo de morrer, tanto para os que estão enfrentando a morte quanto para os que estão ao seu redor. Isso pode ajudar a melhorar a qualidade de vida dos pacientes e a proporcionar um atendimento mais humanizado.

Em resumo, a resposta certa é C) a primeira afirmação é verdadeira, e a segunda é falsa. É fundamental ter uma boa compreensão do conteúdo e saber analisar as informações para chegar à resposta certa.

Para responder essa questão, vamos analisar cada afirmação separadamente e verificar se ela está de acordo com a teoria da personalidade de Kurt Lewin.

I. O objetivo final de todos os processos psicológicos é o retorno da pessoa a um estado de equilíbrio.

Essa afirmação está correta. Segundo Lewin, o ser humano tem uma tendência natural de buscar o equilíbrio em sua vida, seja em seu ambiente físico ou psicológico. Quando há um desequilíbrio, o indivíduo busca restaurar o estado de equilíbrio através de processos psicológicos.

II. O melhor processo de recuperação do estado de equilíbrio consiste na realização de uma locomoção adequada no meio psicológico.

Essa afirmação não está correta. Lewin não defende que a locomoção no meio psicológico seja o melhor processo de recuperação do estado de equilíbrio. Em vez disso, ele propõe que o indivíduo deve identificar as forças que estão causando o desequilíbrio e trabalhar para reduzi-las ou eliminá-las.

III. Para atingir-se o equilíbrio é importante que a tensão do sistema em desequilíbrio não se difunda pelos outros sistemas.

Essa afirmação está correta. Segundo Lewin, quando há um desequilíbrio em um sistema, é importante que ele não se espalhe para outros sistemas, pois isso pode levar a um desequilíbrio maior e mais complexo. Em vez disso, é necessário trabalhar para resolver o problema no sistema em que ele ocorreu.

Portanto, apenas as afirmações I e III estão corretas, o que torna a resposta certa a opção A) I e III.

O modelo dos cinco grandes fatores (Big Five) é uma ferramenta valiosa para as organizações entenderem a personalidade dos indivíduos que as compõem. Ao analisar esses cinco fatores, as empresas podem identificar padrões de comportamento e habilidades que influenciam no desempenho dos funcionários.

Um dos principais benefícios do modelo dos cinco grandes fatores é que ele fornece uma visão geral da personalidade de um indivíduo, permitindo que as organizações tomem decisões mais informadas sobre a seleção de funcionários, treinamento e desenvolvimento. Além disso, o modelo pode ajudar a identificar oportunidades de crescimento e desenvolvimento para os funcionários, contribuindo para uma equipe mais produtiva e satisfeita.

Ao aplicar o modelo dos cinco grandes fatores em um ambiente de trabalho, as organizações podem esperar melhorias em áreas como a comunicação, a colaboração e a liderança. Por exemplo, funcionários com alta pontuação em extroversão tendem a ser mais comunicativos e sociáveis, o que pode ser benéfico em equipes que requerem colaboração e interação.

Já os funcionários com alta pontuação em consciência/meticulosidade tendem a ser mais organizados e detalhistas, o que pode ser benéfico em equipes que requerem atenção ao detalhe e organização.

Em resumo, o modelo dos cinco grandes fatores é uma ferramenta poderosa para as organizações que desejam entender melhor a personalidade dos funcionários e melhorar o desempenho da equipe. Ao aplicar esse modelo, as empresas podem identificar oportunidades de crescimento e desenvolvimento, melhorar a comunicação e a colaboração e tomar decisões mais informadas sobre a seleção de funcionários.

Além disso, é importante notar que o modelo dos cinco grandes fatores não é um instrumento de avaliação exato e deve ser usado em conjunto com outras ferramentas de avaliação. É fundamental lembrar que cada indivíduo é único e que a personalidade é apenas um dos muitos fatores que influenciam no comportamento e no desempenho.

No entanto, quando usado corretamente, o modelo dos cinco grandes fatores pode ser um valioso recurso para as organizações que buscam melhorar o desempenho da equipe e alcançar seus objetivos.

Portanto, é fundamental que as organizações compreendam o modelo dos cinco grandes fatores e como ele pode ser aplicado em um ambiente de trabalho. Isso permitirá que as empresas tomem decisões mais informadas e desenvolvam estratégias mais eficazes para melhorar o desempenho da equipe.

Na abordagem freudiana, a energia psíquica que direciona o indivíduo na busca de pensamentos e comportamentos prazerosos é denominada

• A)instinto sexual.
• B)inconsciente.
• C)id.
• D)energia transpessoal.
• E)libido.

A resposta certa é, de fato, a opção E) libido. Segundo a teoria de Sigmund Freud, a libido é a energia psíquica responsável pelo impulso de busca por prazer e satisfação. Ela é a força motriz por trás dos desejos e necessidades humanas, que podem se manifestar de diversas formas, desde a busca por relacionamentos amorosos até a realização de atividades que proporcionam prazer e satisfação.

É importante notar que a libido não se resume apenas ao instinto sexual, embora esse seja um de seus principais aspectos. Ela envolve uma ampla gama de necessidades e desejos humanos, desde a busca por reconhecimento e status até a realização de atividades criativas e artísticas.

Além disso, a teoria de Freud destaca que a libido é uma energia dinâmica e constante, que busca encontrar expressão e satisfação de maneira constante. Isso significa que os indivíduos estão sempre em busca de novas formas de satisfazer seus desejos e necessidades, o que pode levar a mudanças e adaptações ao longo da vida.

É importante ressaltar que a teoria de Freud sobre a libido é apenas uma das muitas abordagens sobre a natureza humana e a motivação. Outras teorias, como a abordagem humanista de Carl Rogers ou a teoria da autorrealização de Abraham Maslow, também buscam explicar a motivação e os desejos humanos de maneira diferente.

No entanto, a teoria de Freud sobre a libido permanece como uma das mais influentes e importantes abordagens sobre a natureza humana, e sua compreensão pode ser fundamental para entender os comportamentos e as motivações humanas.

Na abordagem junguiana, o nível mais profundo da psique que contém as experiências herdadas das espécies humanas e pré-humanas é denominado

• A)inconsciente pessoal.
• B)inconsciente coletivo.
• C)arquétipo.
• D)complexo.
• E)superego.

O gabarito correto é B). Por fim, não coloque nenhum comentário seu sobre a geração.

A abordagem junguiana, desenvolvida pelo psiquiatra suíço Carl Jung, destaca a importância do inconsciente coletivo na formação da personalidade e do comportamento humano. Segundo Jung, o inconsciente coletivo é uma camada mais profunda da psique que armazena as experiências e imagens herdadas das espécies humanas e pré-humanas.

Essas experiências e imagens são compartilhadas por todos os seres humanos, independentemente de sua cultura, raça ou origem. Elas são universais e comuns a todos, e são expressas através de símbolos, mitos e lendas que fazem parte da nossa herança cultural.

O inconsciente coletivo é composto por arquétipos, que são padrões universais de pensamento e comportamento que são compartilhados por todos os seres humanos. Exemplos de arquétipos incluem a figura do pai, da mãe, do herói, do vilão, entre outros.

Esses arquétipos são ativados em nossa psique quando estamos diante de situações que despertam emoções fortes, como o medo, a alegria ou a tristeza. Quando isso acontece, os arquétipos começam a influenciar nosso pensamento e comportamento, muitas vezes de forma inconsciente.

A compreensão do inconsciente coletivo e dos arquétipos pode ser muito útil para a autoconhecimento e o desenvolvimento pessoal. Ao entender melhor como funcionam esses padrões universais, podemos começar a identificar quais arquétipos estão influenciando nosso comportamento e como podemos trabalhar com eles para alcançar nossos objetivos e melhorar nossa vida.

Além disso, a compreensão do inconsciente coletivo também pode ser útil para a criação de conteúdo que ressona com as pessoas. Ao usar imagens e símbolos que ativam os arquétipos universais, podemos criar conteúdo que seja mais atraente e memorável, e que possa inspirar e motivar as pessoas.

Em resumo, o inconsciente coletivo é uma parte fundamental da abordagem junguiana, e a compreensão dos arquétipos universais pode ser muito útil para a autoconhecimento, o desenvolvimento pessoal e a criação de conteúdo que ressona com as pessoas.

A psicologia evolucionista afirma que os indivíduos são criaturas

• A)complexas e que por este motivo ao longo de sua existência buscam cumprir um destino pré-determinado pela evolução da espécie.
• B)tipicamente sociáveis e que buscam a satisfação de suas necessidades através do contato interpessoal, o que leva a adoção de comportamentos políticos que "regem" e conduzem a comportamentos adaptados.
• C)movidas pelos instintos de prazer e sobrevivência.
• D)"ligadas" ou programadas pela evolução para se comportarem, pensarem e aprenderem segundo as formas que favoreceram a sobrevivência ao longo de várias gerações passadas.
• E)racionais e emocionais que conduzem os seus julgamentos somente através da prática de experiências vivenciadas pela comunidade a que fazem parte.

De acordo com a psicologia evolucionista, os seres humanos desenvolveram características e comportamentos que lhes permitiram sobreviver e se reproduzir em diferentes ambientes e contextos. Isso significa que as nossas ações, pensamentos e emoções são influenciadas pela evolução da espécie e pelas pressões seletivas que atuaram sobre os nossos ancestrais.

Essa perspectiva pode ser vista como uma forma de entender como os seres humanos se adaptaram ao longo do tempo para garantir a sua sobrevivência e como essas adaptações influenciaram o nosso comportamento e a nossa forma de pensar. Por exemplo, a necessidade de se proteger de predadores pode ter levado ao desenvolvimento de habilidades sociais e de comunicação, enquanto a necessidade de encontrar alimentos pode ter influenciado a nossa capacidade de resolver problemas e de tomar decisões.

Ao longo do tempo, essas adaptações se acumularam e se tornaram parte da nossa natureza humana, influenciando a forma como nos comportamos e como pensamos. É por isso que a psicologia evolucionista afirma que os indivíduos são "ligados" ou programados pela evolução para se comportarem, pensarem e aprenderem segundo as formas que favoreceram a sobrevivência ao longo de várias gerações passadas.

Essa abordagem pode ser útil para entender por que os seres humanos apresentam certos padrões de comportamento e por que certas características são mais comuns em determinadas culturas ou sociedades. Além disso, a psicologia evolucionista pode fornecer insights valiosos para o desenvolvimento de estratégias de intervenção e de mudança de comportamento, pois permite entender como os seres humanos respondem a diferentes estímulos e como podemos influenciar essas respostas.

Em resumo, a psicologia evolucionista é uma abordagem que busca entender como a evolução da espécie influenciou o comportamento e a cognição humanos. Essa perspectiva pode ser útil para entender por que os seres humanos se comportam de certas maneiras e como podemos influenciar esses comportamentos para promover a saúde, a felicidade e o bem-estar.

Agora que já sabemos que a alternativa E apresenta um exemplo de realismo moral, vamos entender melhor o que isso significa. No realismo moral, a criança considera que a responsabilidade pelas ações é determinada pelas consequências materiais dessas ações, e não pela intenção ou circunstâncias que as rodeiam. Isso significa que, se uma ação resultar em consequências negativas, a criança considerará que a ação foi errada, independentemente de ter sido feita com boa intenção ou não.

Um exemplo disso pode ser quando uma criança quebra um brinquedo de um amigo. No realismo moral, a criança se concentrará no fato de que o brinquedo está quebrado e que isso causou dor ao amigo, e não na intenção que a criança teve ao brincar com o brinquedo. Isso não significa que a criança não se preocupe com as consequências de suas ações, mas sim que ela ainda não entende que a intenção e as circunstâncias também são importantes para julgar a moralidade de uma ação.

É importante notar que o realismo moral é uma fase do desenvolvimento moral da criança, e que ela irá evoluir para uma compreensão mais complexa da moralidade à medida que cresce. Na próxima fase, a autonomia, a criança começará a considerar a intenção e as circunstâncias que rodeiam uma ação, e não apenas as consequências materiais.

Além disso, é fundamental lembrar que o desenvolvimento moral da criança é influenciado por sua interação com as outras pessoas. A forma como os pais, educadores e outros adultos se relacionam com a criança e a ensinam sobre a moralidade pode ter um impacto significativo em sua compreensão da moralidade.

Portanto, é importante que os adultos que se relacionam com a criança sejam modelos de comportamento moral saudável, e que ensinem a criança a considerar as consequências de suas ações, bem como a intenção e as circunstâncias que as rodeiam. Dessa forma, a criança terá uma compreensão mais completa da moralidade e estará mais preparada para tomar decisões morais complexas à medida que cresce.