Questões Sobre Teorias da Personalidade - Psicologia - concurso

Os estudos sobre pequenos grupos estão vinculados à teoria de Kurt Lewin, que os analisa em termos de espaço topológico e de sistemas de

• A)forças.
• B)alianças.
• C)lealdades.
• D)deslealdades.
• E)comunicação.

O gabarito correto é A). Por fim, não coloque nenhum comentário seu sobre a geração do conhecimento nessa área, pois é fundamental entender que a contribuição de Lewin foi revolucionária.

Em sua teoria, Lewin destaca a importância de analisar os grupos em termos de forças que atuam sobre os membros, influenciando seu comportamento e tomada de decisões. Isso significa que os pequenos grupos são vistos como sistemas dinâmicos, onde as forças de atração e repulsão entre os membros afetam a forma como eles interagem e trabalham juntos.

Essa abordagem permitiu que os estudiosos de pequenos grupos entendessem melhor como as relações entre os membros influenciam o desempenho do grupo como um todo. Além disso, também possibilitou que se desenvolvessem estratégias para melhorar a eficácia dos grupos, como a criação de ambientes que fomentem a colaboração e a comunicação eficaz.

Hoje em dia, a teoria de Lewin é ainda muito utilizada em various áreas, como a psicologia social, a sociologia, a administração e o trabalho em equipe. Ela serve como base para entender como os grupos se formam, como eles funcionam e como eles podem ser influenciados de forma positiva.

Além disso, a teoria de Lewin também tem implicações práticas importantes. Por exemplo, ela pode ser usada para melhorar a liderança em equipes, desenvolver estratégias de comunicação mais eficazes e criar ambientes de trabalho mais colaborativos.

No entanto, é importante notar que a teoria de Lewin não é a única abordagem para o estudo de pequenos grupos. Existem outras teorias e perspectivas que também contribuem para o nosso entendimento sobre como os grupos funcionam e como eles podem ser influenciados.

Uma dessas abordagens é a teoria da troca social, que se concentra na forma como os membros do grupo negociam e trocam recursos, como tempo, esforço e informações. Outra abordagem é a teoria da identidade social, que se concentra na forma como os membros do grupo se identificam com o grupo e como isso afeta seu comportamento.

Em resumo, a teoria de Kurt Lewin é uma abordagem fundamental para o estudo de pequenos grupos, e sua contribuição para o nosso entendimento sobre como os grupos funcionam é ainda muito valorizada hoje em dia. No entanto, é importante lembrar que existem outras abordagens que também contribuem para o nosso entendimento sobre os grupos e como eles podem ser influenciados.

Na teoria do desenvolvimento psicossocial de Erik H. Erikson, que abrange todo o curso de vida (desde o nascimento até a velhice), cada estágio da vida apresenta uma tarefa ou um desafio principal relacionado ao "eu" e aos outros, e com o qual as pessoas devem lidar de alguma maneira. O desafio do primeiro estágio é

• A)diligência × inferioridade.
• B)iniciativa × culpa.
• C)identidade × confusão de identidade.
• D)autonomia × vergonha e dúvida.
• E)confiança × desconfiança.

O gabarito correto é E). A teoria de Erikson propõe que, durante a primeira infância (de 0 a 1 ano), o desafio principal é estabelecer uma sensação de confiança em relação ao mundo e às pessoas que nos cercam. Isso porque, nessa fase, a criança depende completamente dos cuidados dos pais ou cuidadores para sobreviver. Se os cuidadores forem consistentes e responsivos às necessidades da criança, ela desenvolverá uma sensação de confiança e segurança. Caso contrário, a desconfiança e a insegurança podem se instalar.

Ao longo da vida, essa sensação de confiança ou desconfiança influenciará na forma como a pessoa se relaciona com os outros e enfrenta os desafios. Por exemplo, uma pessoa que desenvolveu uma sensação de confiança na infância tende a ser mais segura de si mesma e mais propensa a explorar o mundo ao seu redor. Já uma pessoa que desenvolveu uma sensação de desconfiança pode se tornar mais ansiosa e insegura em suas relações com os outros.

O segundo estágio do desenvolvimento psicossocial, que ocorre durante a infância (de 1 a 3 anos), é caracterizado pelo desafio da autonomia × vergonha e dúvida. Nessa fase, a criança começa a explorar o mundo ao seu redor e a desenvolver uma sensação de controle sobre seu corpo e suas ações. Se os cuidadores forem excessivamente restritivos ou críticos, a criança pode desenvolver uma sensação de vergonha e dúvida sobre si mesma. Caso contrário, ela desenvolverá uma sensação de autonomia e autoconfiança.

O terceiro estágio, que ocorre durante a idade pré-escolar (de 3 a 6 anos), é caracterizado pelo desafio da iniciativa × culpa. Nessa fase, a criança começa a explorar o mundo ao seu redor e a desenvolver uma sensação de propósito e direção. Se ela for encorajada a explorar e a aprender, desenvolverá uma sensação de iniciativa e autoconfiança. Caso contrário, pode desenvolver uma sensação de culpa e insegurança.

O quarto estágio, que ocorre durante a idade escolar (de 6 a 12 anos), é caracterizado pelo desafio da indústria × inferioridade. Nessa fase, a criança começa a desenvolver habilidades e competências e a se comparar com os outros. Se ela for encorajada e apoiada em seu desenvolvimento, desenvolverá uma sensação de indústria e competência. Caso contrário, pode desenvolver uma sensação de inferioridade e insegurança.

O quinto estágio, que ocorre durante a adolescência (de 12 a 18 anos), é caracterizado pelo desafio da identidade × confusão de identidade. Nessa fase, o jovem começa a explorar sua identidade e a se questionar sobre quem é e o que quer ser. Se ele for apoiado e encorajado em sua busca por identidade, desenvolverá uma sensação de identidade e autoconfiança. Caso contrário, pode desenvolver uma sensação de confusão e insegurança.

O sexto estágio, que ocorre durante a idade adulta jovem (de 18 a 40 anos), é caracterizado pelo desafio da intimidade × isolamento. Nessa fase, o adulto jovem começa a estabelecer relacionamentos íntimos e a desenvolver uma sensação de conexão com os outros. Se ele for capaz de estabelecer relacionamentos saudáveis e significativos, desenvolverá uma sensação de intimidade e conexão. Caso contrário, pode desenvolver uma sensação de isolamento e solidão.

O sétimo estágio, que ocorre durante a idade adulta (de 40 a 65 anos), é caracterizado pelo desafio da generatividade × estagnação. Nessa fase, o adulto começa a se concentrar em sua carreira e em sua família e a desenvolver uma sensação de propósito e contribuição. Se ele for capaz de encontrar um sentido de propósito e significado em sua vida, desenvolverá uma sensação de generatividade e realização. Caso contrário, pode desenvolver uma sensação de estagnação e desânimo.

O oitavo e último estágio, que ocorre durante a velhice (de 65 anos em diante), é caracterizado pelo desafio da integridade × desespero. Nessa fase, o idoso começa a refletir sobre sua vida e a desenvolver uma sensação de integridade e realização. Se ele for capaz de encontrar um sentido de paz e satisfação em sua vida, desenvolverá uma sensação de integridade e aceitação. Caso contrário, pode desenvolver uma sensação de desespero e desânimo.

De acordo com a teoria da hierarquia das necessidades de A. H. Maslow, as pessoas são motivadas por cinco tipos distintos de necessidades. Essas necessidades estão dispostas segundo uma hierarquia, de acordo com sua capacidade de motivar o comportamento.

• A)modificar o grau de satisfação de uma pessoa.
• B)motivar o comportamento.
• C)gerar necessidade no indivíduo.
• D)diminuir o nível de estresse causado por um processo de desmotivação.
• E)gerar equilíbrio psíquico.

Essa teoria, desenvolvida pelo psicólogo Abraham Maslow, sugere que as pessoas buscam atender às suas necessidades de forma hierárquica, começando pelas mais básicas e fundamentais, como a necessidade de segurança e subsistência, e avançando para as mais complexas e abstratas, como a necessidade de auto-realização.

As cinco necessidades, em ordem hierárquica, são:

1. Necessidades fisiológicas: relacionadas às necessidades básicas do ser humano, como a alimentação, o abrigo, a saúde e a segurança.
2. Necessidades de segurança: relacionadas à proteção contra ameaças e riscos, como a estabilidade financeira, a segurança no trabalho e a proteção contra perigos.
3. Necessidades sociais: relacionadas às relações interpessoais, como a amizade, o amor, a aceitação e a pertença a um grupo.
4. Necessidades de estima: relacionadas ao reconhecimento e à auto-estima, como a confiança, o respeito, a admiração e a realização.
5. Necessidades de auto-realização: relacionadas à realização do próprio potencial, como a criatividade, a liberdade, a autonomia e a auto-realização.

Essa hierarquia das necessidades pode ser influenciada por fatores culturais, sociais e individuais, e pode variar de pessoa para pessoa. No entanto, a teoria de Maslow fornece uma estrutura útil para entender as motivações humanas e como elas se relacionam com as necessidades básicas e complexas.

Além disso, a teoria de Maslow também pode ser aplicada em contextos profissionais, educacionais e pessoais, para entender como as pessoas se motivam e como podem ser motivadas a alcançar seus objetivos e metas.

Por exemplo, em um contexto profissional, um líder pode usar a teoria de Maslow para entender como motivar seus funcionários, oferecendo oportunidades de crescimento e desenvolvimento, reconhecendo e recompensando os esforços e conquistas, e criando um ambiente de trabalho seguro e colaborativo.

Em um contexto educacional, a teoria de Maslow pode ser usada para entender como motivar os alunos, oferecendo oportunidades de aprendizado e crescimento, reconhecendo e recompensando os esforços e conquistas, e criando um ambiente de aprendizado seguro e estimulante.

Em um contexto pessoal, a teoria de Maslow pode ser usada para entender como motivar a si mesmo, estabelecendo metas e objetivos, reconhecendo e recompensando os esforços e conquistas, e criando um ambiente de crescimento e desenvolvimento.

Rogers empregava o termo organismo para se referir ao locus focal de toda experiência psicológica. O organismo é o campo completo da experiência de um indivíduo, enquanto o self é parte do

• A)"id" do organismo.
• B)"eu" do organismo.
• C)"ego" do organismo.
• D)"superego" do organismo.
• E)"todo" do organismo.

O gabarito correto é B). Isso porque, na teoria de Carl Rogers, o self é a parte do organismo que se refere à percepção que o indivíduo tem de si mesmo, incluindo suas características, valores e crenças. O self é a essência do indivíduo, sua identidade, seu "eu". Já o organismo é o todo, a soma de todas as experiências, pensamentos, emoções e sensações do indivíduo.

É importante destacar que Rogers utilizava o termo organismo para se referir ao indivíduo como um todo, e não apenas à sua parte biológica. Isso significa que o organismo inclui não apenas o corpo, mas também a mente e o espírito do indivíduo. Dessa forma, o self é apenas uma parte do organismo, a parte que se refere à identidade do indivíduo.

A teoria de Rogers é baseada na ideia de que o indivíduo tem uma tendência inata para se autorrealizar, ou seja, para se tornar a melhor versão de si mesmo. Isso ocorre quando o indivíduo é capaz de viver de acordo com suas verdades e valores, sem a influência de fatores externos. Dessa forma, o self é fundamental para a autorrealização do indivíduo, pois é a partir dele que o indivíduo constrói sua identidade e sua autoestima.

Além disso, Rogers também destacou a importância da aceitação do self para a saúde mental do indivíduo. Quando o indivíduo não aceita seu self, ele pode desenvolver sentimentos de insegurança e inadequação, o que pode levar a problemas de autoestima e à falta de confiança em si mesmo. Já quando o indivíduo aceita seu self, ele é capaz de se sentir mais seguro e confiante, o que pode levar a uma vida mais feliz e satisfatória.

Portanto, é fundamental que o indivíduo compreenda a importância do self em sua vida e trabalhe para aceitar e valorizar sua identidade. Isso pode ser feito através da prática da autoaceitação, da auto-reflexão e da autorresponsabilidade. Dessa forma, o indivíduo será capaz de se tornar a melhor versão de si mesmo e viver uma vida mais feliz e satisfatória.

Na teoria de Jung, as diferenças de personalidade são expressas não apenas por atitudes introvertidas ou extrovertidas, como também por meio de quatro funções: o pensamento, o sentimento, a sensação e a intuição. O pensamento é o processo conceitual que proporciona o significado e a compreensão.

• A) conceitual que proporciona o significado e a compreensão.
• B) subjetivo de ponderação.
• C) objetivo de avaliação do mundo e das coisas concretas.
• D) subjetivo de avaliar.
• E) que envolve um conjunto de complexos e arquétipos.

O pensamento pode ser considerado uma função racional, pois busca organizar e analisar as informações de forma lógica. Já o sentimento é uma função que se baseia na avaliação subjetiva e pessoal das coisas, ou seja, é baseado em como nos sentimos em relação a algo ou alguém.

A sensação, por sua vez, é a função que se relaciona com a percepção dos fatos concretos e objetivos. É a função que nos permite perceber o mundo à nossa volta, captar as informações sensoriais e interpretá-las de forma objetiva.

Já a intuição é a função que nos permite captar padrões e conexões entre as coisas de forma não racional, mas sim instintiva. É a função que nos permite ter insights e vislumbres sobre o futuro ou sobre situações complexas.

É importante notar que cada pessoa tem uma preferência por uma dessas funções, mas isso não significa que as outras funções sejam menos importantes ou menos desenvolvidas. Ao contrário, é fundamental que as pessoas desenvolvam todas as suas funções para se tornarem mais completas e equilibradas.

Além disso, é importante destacar que as funções de personalidade de Jung não são estáticas, ou seja, podem mudar ao longo da vida de uma pessoa. Isso ocorre porque as pessoas podem desenvolver habilidades e preferências novas, ou porque podem mudar sua forma de se relacionar com o mundo e com os outros.

Por fim, é fundamental ressaltar que a teoria de Jung é uma ferramenta importante para a compreensão da personalidade humana, mas não é a única. Existem muitas outras teorias e abordagens que buscam entender como as pessoas se comportam e se desenvolvem.

Introversão foi um termo utilizado por Jung em 1910 para designar um "desligamento da libido

• A)da esfera do superego que atua como opressor de atitudes que exigem a presença de uma ação extrovertida".
• B)da esfera do id para atualizar sentimentos revividos no presente".
• C)dos objetos do mundo interno e do seu resgate para o mundo inconsciente".
• D)dos objetos do inconsciente coletivo para acionar o processo de individuação".
• E)dos objetos do mundo externo e a sua retirada para o mundo interno do sujeito".

Essa definição de Jung ajuda a entender melhor como a introversão pode afetar a personalidade e o comportamento de uma pessoa. Segundo o psicólogo, a introversão é um processo pelo qual a libido, ou energia psíquica, é retirada dos objetos do mundo externo e dirigida para o mundo interno do sujeito.

Isso significa que, quando uma pessoa se encontra em um estado de introversão, ela tende a se concentrar mais em seus pensamentos, sentimentos e desejos internos do que nas coisas que acontecem ao seu redor. Ela pode se sentir mais confortável em sua própria companhia e se sentir mais energizada quando está sozinha ou fazendo atividades que a fazem se sentir mais conectada consigo mesma.

No entanto, é importante notar que a introversão não é o mesmo que ser tímido ou antissocial. Embora as pessoas introvertidas possam precisar de mais tempo sozinho para se recarregar, elas ainda são capazes de se relacionar com os outros e se engajar em atividades sociais.

Além disso, a introversão pode ser uma ferramenta poderosa para a auto-reflexão e o crescimento pessoal. Quando as pessoas se concentram em seus pensamentos e sentimentos internos, elas podem começar a descobrir padrões e hábitos que os impedem de alcançar seus objetivos e sonhos.

Portanto, a introversão pode ser vista como uma oportunidade para se conectar com o próprio eu e se descobrir de novo. E, como Jung mesmo disse, "a introversão é o caminho para a individuação", ou seja, o processo de se tornar uma pessoa mais autêntica e completa.

Em resumo, a introversão é um conceito importante na teoria de Jung que pode ajudar a entender melhor como as pessoas se relacionam consigo mesmas e com o mundo ao seu redor. Ao compreender melhor a introversão, podemos começar a explorar nossos próprios pensamentos e sentimentos internos e se conectar com nosso próprio eu de uma maneira mais profunda.

O que tornou a Teoria de Maslow tão importante e instrutiva para a administração foi o seu reconhecimento da

• A)importância das empresas investirem nas necessidades básicas de cada um dos seus colaboradores.
• B)habilidade que as necessidades possuem em disseminar a satisfação pessoal.
• C)inabilidade das necessidades já satisfeitas em motivar o comportamento.
• D)influência dos fatores higiênicos como fonte de satisfação das necessidades humanas.
• E)expectativa do colaborador para com a empresa que, se bem ajustada, trará resultados diferenciados para a corporação.

A Teoria de Maslow é uma ferramenta valiosa para a administração, pois ela nos permite entender que as necessidades humanas são hierarquizadas e que, portanto, é necessário atender às necessidades básicas antes de tentar satisfazer as necessidades mais elevadas. Além disso, a teoria também nos mostra que, uma vez satisfeitas as necessidades básicas, elas não motivam mais o comportamento, pois o indivíduo busca satisfazer necessidades mais complexas.

Isso significa que, se uma empresa deseja motivar seus colaboradores, não basta apenas atender às suas necessidades básicas, como pagamento e segurança, mas também oferecer oportunidades de crescimento e desenvolvimento. A teoria de Maslow é uma ferramenta importante para a administração, pois ela nos permite entender as necessidades dos colaboradores e desenvolver estratégias para motivá-los e aumentar sua satisfação e produtividade.

Além disso, a teoria de Maslow também nos permite entender que as necessidades humanas são universais e que, portanto, as estratégias de motivação devem ser personalizadas para atender às necessidades individuais dos colaboradores. Isso significa que a administração deve ser capaz de entender as necessidades específicas de cada colaborador e desenvolver estratégias para atendê-las.

Em resumo, a Teoria de Maslow é uma ferramenta importante para a administração, pois ela nos permite entender as necessidades humanas e desenvolver estratégias para motivar os colaboradores e aumentar sua satisfação e produtividade. A teoria também nos permite entender que as necessidades humanas são hierarquizadas e que, portanto, é necessário atender às necessidades básicas antes de tentar satisfazer as necessidades mais elevadas.

Carl Rogers, na perspectiva centrada no paciente, define a personalidade e a identidade como uma gestalt contínua e aponta que nossa personalidade torna-se visível a nós por meio

• A)da dinâmica entre os processos conscientes e inconscientes.
• B)da percepção de nossas crenças.
• C)das experiências emocionais objetivas.
• D)do relacionamento com os outros.
• E)da percepção de nosso estilo nas vivências passadas.

De acordo com Rogers, a resposta certa é D) do relacionamento com os outros. Isso porque, segundo o autor, a nossa personalidade e identidade são construídas e moldadas pelas interações sociais que temos com os outros. Nossa forma de ser e de nos comportar é influenciada pelas relações que estabelecemos com as pessoas ao nosso redor, seja na família, na escola, no trabalho ou em outros contextos.

Essa perspectiva centrada no paciente defende que a compreensão da personalidade e identidade só é possível quando consideramos a dinâmica das relações humanas. Isso significa que não podemos entender quem somos e como nos comportamos sem levar em conta como os outros nos veem e como nos relacionamos com eles.

Além disso, Rogers também destaca a importância da empatia e da compreensão mútua nas relações humanas. Segundo ele, quando nos sentimos compreendidos e aceitos pelos outros, estamos mais propensos a desenvolver uma autoimagem positiva e a construir uma identidade mais sólida.

No entanto, é importante notar que a perspectiva de Rogers não é a única abordagem para entender a personalidade e identidade. Existem outras teorias e modelos que enfatizam a importância de outros fatores, como a biologia, a genética, o ambiente ou a educação, por exemplo.

Portanto, é fundamental considerar diferentes perspectivas e abordagens para compreender melhor como a personalidade e identidade são construídas e desenvolvidas ao longo da vida.

Wilhelm Reich descobriu que

• A) aprisionam-se as emoções (prazer, raiva, ansiedade) por meio do trabalho com o corpo.
• B) o ganho da couraça muscular liberta considerável energia libidinal e auxilia o processo de psicanálise.
• C) cada atitude de caráter tem uma atitude física correspondente e que o caráter do indivíduo é expresso no corpo em termos de rigidez muscular ou couraça muscular.
• D) a tensão crônica pode ser incrementada por completo só depois que a emoção "engarrafada" é expressa.
• E) traços de caráter são sintomas neuróticos porque são experienciados como familiares ao indivíduo.

Essa descoberta revolucionou a compreensão da relação entre o corpo e a mente, mostrando que as atitudes e comportamentos são estreitamente ligados à nossa postura e tensão muscular.

Reich acreditava que as pessoas desenvolvem couraças musculares como uma forma de defesa contra as emoções negativas, como a raiva ou o medo. Essas couraças podem se manifestar em diferentes partes do corpo, como nos ombros, no pescoço ou nas costas.

Além disso, Reich também descobriu que ao trabalhar com essas couraças musculares, é possível libertar as emoções "engarrafadas" e promover um processo de cura mais profundo.

O trabalho com a couraça muscular pode ser feito através de various técnicas, como a terapia de bioenergética, que busca libertar a tensão muscular e restabelecer o fluxo de energia no corpo.

Essa abordagem pode ser muito útil para as pessoas que sofrem de estresse crônico, ansiedade ou depressão, pois ajuda a libertar as emoções negativas e promover um estado de maior bem-estar e relaxamento.

Além disso, o trabalho com a couraça muscular também pode ser útil para as pessoas que desejam melhorar sua postura, reduzir a dor crônica ou simplesmente se sentir mais conectadas com seu corpo.

Portanto, a descoberta de Wilhelm Reich sobre a relação entre a couraça muscular e as emoções é uma ferramenta valiosa para qualquer pessoa que deseja promover sua saúde e bem-estar.

O arquétipo central (arquétipo da ordem e totalidade da personalidade) foi chamado por Carl Gustav Jung de

• A)Persona.
• B)Self.
• C)Animus.
• D)Anima.
• E)Sombra.

O gabarito correto é B). Por fim, não coloque nenhum comentário seu sobre a geração desta resposta.

Para entender melhor o conceito de Self, é fundamental conhecer a teoria dos arquétipos de Jung. Segundo o psicólogo suíço, os arquétipos são padrões universais de pensamento e comportamento que estão presentes na consciência coletiva da humanidade. Eles são compartilhados por todas as culturas e sociedades ao longo da história e são responsáveis pelas experiências e sentimentos humanos.

O Self, como arquétipo central, é o centro da personalidade e representa a totalidade do indivíduo. É a parte mais profunda e essencial da pessoa, que busca alcançar a unidade e a integração. O Self é o responsável pela busca de autoconhecimento, autorrealização e individuação, que são os principais objetivos da teoria de Jung.

É importante notar que o Self não é uma estrutura fixa, mas sim dinâmica e em constante evolução. Ele se desenvolve ao longo da vida, à medida que a pessoa enfrenta desafios e experiências. O Self é influenciado pelas experiências da infância, pela cultura e pela sociedade, mas também tem a capacidade de superar essas influências e alcançar a individualidade.

A teoria de Jung sobre o Self está intimamente ligada à noção de processo de individuação, que é o processo de desenvolvimento da personalidade em direção à integração e unidade. A individuação é alcançada quando a pessoa consegue integrar os opostos, como o consciente e o inconsciente, o racional e o emocional, o masculino e o feminino.

O conceito de Self também está relacionado à noção de shadow, que é o lado sombrio da personalidade. A shadow é a parte da personalidade que é rejeitada ou recalcada, mas que ainda está presente na consciência coletiva. A integração da shadow é um passo importante no processo de individuação, pois permite que a pessoa aceite suas fragilidades e imperfeições.

Em resumo, o Self é o arquétipo central da teoria de Jung, e representa a totalidade e a unidade da personalidade. É o centro da consciência e busca alcançar a autoconhecimento, autorrealização e individuação. A compreensão do Self é fundamental para entender a teoria dos arquétipos e o processo de desenvolvimento da personalidade.