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A preocupação central da psicoterapia de base fenomenológico-existencial é:

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Resposta:

A alternativa correta é letra C) a compreensão da existência concreta do homem, saindo de concepções teóricas que são muitas vezes abstratas e distantes da realidade do paciente.

Gabarito Letra C

 

A preocupação central da psicoterapia de base fenomenológico-existencial é:

a)  a compreensão dos processos psicológicos envolvidos na percepção em sua relação com conhecimento científico na psiquiatria.

b)  a análise do meio social como influência psicológica determinante na vida das pessoas.

c)  a compreensão da existência concreta do homem, saindo de concepções teóricas que são muitas vezes abstratas e distantes da realidade do paciente.

d)  o comportamento das pessoas dentro de determinado contexto social

 

Vamos relembrar um pouco sobre a psicoterapia de base fenomelógico-existencial:

“Em outras palavras, a análise existencial não se propõe a fazer acréscimo ou revisão da psicanálise ou apenas a criticar o positivismo na psicologia, mas se apresenta antes muito mais como outro modo de lidar com as questões humanas, com metodologia própria, voltada não para a explicação, mas para a compreensão descritiva da lógica paradoxal que distingue a dinâmica existencial: da tensão inicial entre ser e não ser, do primado originário do vir-a-ser e da necessidade de encontrar caminhos de determinação própria do vir-a-ser. Tal modo prioriza o aspecto performático da existência concreta do homem, saindo de concepções teóricas que são muitas vezes abstratas e distantes da realidade do paciente e passando para um acompanhamento do existir em sua mobilidade estrutural própria. Como afirma Carlos Eduardo Carvalho Freire em relação à diferença da Daseinsanálise como uma análise existencial ante as teorias psicológicas em geral: a Daseinsanálise implica “uma dramaturgia ontológica: nossos problemas não são mais considerados como problemas psicológicos, mas só possuem aqui uma relação com aquilo que nós mesmos faremos com o nosso próprio ser” (FREIRE, 2008, p. 17). É nesse sentido, por exemplo, que a análise existencial remete para o método fenomenológico de consideração dos entes em geral, para o trinômio husserliano: suspensão/redução fenomenológica (alijamento do próprio gesto teórico de posicionamento dos entes e de construção de teorias explicativas), realização de atos intencionais (simples realização das vivências intencionais) e descrição fenomenológica (descrição dos campos correlatos). Assim, ela envolve antes de tudo uma tentativa de modificar as formulações tradicionais acerca do ser do homem, superando por completo as tendências naturalistas e hipostasiantes em relação a esse ser. Desse modo, o analista existencial passa a ter acesso a uma visão descritiva da realidade experiencial do seu paciente, ou seja, ele acompanha visualmente aquilo que se lhe apresenta e funda nesse acompanhamento mesmo a possibilidade da descrição.”

 

Nosso gabarito é Letra C.

 

Fonte: http://www.periodicoshumanas.uff.br/ecos/article/download/837/725

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