Questões Sobre Doenças Infecciosas - Veterinária - concurso

Com base nas manifestações clínicas e lesões anatomopatológicas descritas – febre aguda, anemia, perda de peso, edema subcutâneo, hemorragias petequiais, icterícia, esplenomegalia, hepatomegalia e linfonodomegalia –, o quadro é altamente sugestivo de anemia infecciosa equina (AIE), doença viral causada por um lentivírus.

O teste de imunodifusão em gel de ágar (IDGA) é, de fato, uma técnica sorológica clássica e amplamente utilizada para o diagnóstico da AIE. O teste se baseia precisamente na formação de um complexo antígeno-anticorpo visível, que se manifesta como uma linha de precipitação no gel de ágar quando há anticorpos específicos contra o vírus no soro do animal.

Além de seu uso como ferramenta diagnóstica, o IDGA é o método oficial estabelecido pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) para o monitoramento e controle da doença em populações de equídeos, sendo fundamental em programas de erradicação e vigilância epidemiológica.

Portanto, a afirmação de que o teste pode ser indicado para o monitoramento da doença está correta.

Com base nas informações fornecidas, o quadro clínico-patológico descrito é altamente sugestivo de anemia infecciosa equina (AIE), doença viral causada por um lentivírus da família Retroviridae. A detecção do agente etiológico em esfregaço sanguíneo corado pelo método de Giemsa não constitui um método rápido e direto de diagnóstico para esta enfermidade.

O vírus da anemia infecciosa equina não é visualizável em esfregaços sanguíneos de rotina com coloração de Giemsa. Este método é tradicionalmente utilizado para a detecção de hemoparasitos, como Babesia e Theileria, cujas formas características são facilmente identificadas no interior de eritrócitos. O diagnóstico definitivo da AIE é realizado por meio de testes sorológicos, sendo o teste de imunodifusão em gel de ágar (IDGA), também conhecido como teste de Coggins, o método padrão-ouro reconhecido internacionalmente.

Portanto, a afirmação de que a detecção do agente em esfregaço sanguíneo corado por Giemsa é uma forma rápida e direta de diagnóstico está incorreta para o caso em questão.

Com base nas informações fornecidas, a afirmação de que a principal forma de contágio seria a ingestão de água contaminada está incorreta. O quadro clínico e as lesões necroscópicas descritas – febre aguda, anemia, perda de peso, edema subcutâneo, hemorragias petequiais, icterícia, esplenomegalia, hepatomegalia e linfonodomegalia – são altamente sugestivos de uma doença transmitida por vetores, como a anaplasmose ou a babesiose (tristeza parasitária bovina, que também afeta equinos), e não primariamente por ingestão de água contaminada.

Eventos como exposições agropecuárias concentram animais de diversas origens, facilitando a exposição a carrapatos ou outros vetores, que são a principal via de transmissão para essas hemoparasitoses. Portanto, a participação na feira pode, sim, ter contribuído para o desenvolvimento da enfermidade, mas a forma de contágio mais provável é a transmissão vetorial, e não a oral por água contaminada.

Assim, o item está ERRADO.

Com base nas informações clínicas e patológicas descritas, que incluem febre aguda, anemia, perda de peso, edema subcutâneo, hemorragias petequiais, icterícia, esplenomegalia, hepatomegalia e linfadenomegalia, o quadro é altamente sugestivo de anemia infecciosa equina (AIE), uma doença viral causada por um lentivírus da família Retroviridae.

O agente etiológico da anemia infecciosa equina, o vírus da AIE, possui de fato uma estrutura com capsídeo de forma esférica ou cônica, que é recoberto por um envelope lipoproteico derivado da membrana da célula hospedeira. Esta característica morfológica é típica dos retrovírus, confirmando que a descrição da estrutura do agente etiológico está correta.

Portanto, a afirmação está:

• C) CERTO

Com base nas informações clínicas e lesões anatomopatológicas descritas, que incluem febre aguda, anemia, perda de peso, edema subcutâneo, hemorragias petequiais, icterícia leve e aumento de órgãos linfoides (baço, linfonodos e fígado), o quadro é altamente sugestivo de anemia infecciosa equina, doença causada por um lentivírus da família Retroviridae.

O agente etiológico da anemia infecciosa equina é um vírus RNA de cadeia simples positiva, pertencente ao gênero Lentivirus. Portanto, não apresenta DNA de fita dupla como material genético, mas sim RNA.

Dessa forma, a afirmação de que "o agente etiológico apresenta a molécula fita dupla de DNA como genoma" está incorreta.

Com base nas informações clínicas e patológicas descritas, a afirmação de que a família do agente etiológico é a Retroviridae está correta. Os sinais apresentados — febre aguda, anemia, perda de peso, edema subcutâneo, hemorragias petequiais, icterícia, esplenomegalia, hepatomegalia e linfadenomegalia — são altamente sugestivos de anemia infecciosa equina (AIE), doença causada pelo vírus da anemia infecciosa equina (VAEE), que pertence à família Retroviridae, gênero Lentivirus.

O VAEE é transmitido principalmente por vetores hematófagos, como mutucas e mosquitos, e é caracterizado por causar infecção persistente, com fases agudas, crônicas ou assintomáticas. As manifestações hemorrágicas, a anemia e as alterações em órgãos linfoides observadas na necropsia são compatíveis com a patogênese da doença, que envolve danos mediados por imunocomplexos e destruição de eritrócitos.

Portanto, considerando o contexto de aglomeração de animais em exposições agropecuárias — ambiente propício para a transmissão do vírus — e o quadro descrito, a classificação do agente etiológico na família Retroviridae está correta.

• C) CERTO

Com base nas informações fornecidas, o quadro clínico-patológico descrito apresenta notável compatibilidade com a anemia infecciosa equina (AIE). Os sinais clínicos de febre aguda, anemia e perda de peso são característicos da doença, assim como os achados de necropsia: edema subcutâneo, hemorragias petequiais, icterícia leve, esplenomegalia, hepatomegalia e linfonodomegalia. Essas manifestações são típicas da forma aguda da AIE, uma doença viral causada por um lentivírus que afeta especificamente equídeos.

O contexto epidemiológico – animais de alto valor zootécnico retornando de uma exposição agropecuária – reforça o diagnóstico, uma vez que aglomerações de equinos são situações de risco conhecido para transmissão da doença, que ocorre principalmente através de vetores hematófagos (como moscas e mosquitos) ou por instrumentos contaminados com sangue.

Portanto, a afirmação de que o provável diagnóstico é anemia infecciosa equina está:

• C) CERTO