As cefalosporinas têm como mecanismo de ação inibir a síntese da parede celular bacteriana, por meio da prevenção das ligações cruzadas do peptidoglicano. Elas são classificadas em grupos de primeira, segunda, terceira e quarta geração, tendo como exemplo, respectivamente,

As cefalosporinas são uma classe de antibióticos beta-lactâmicos amplamente utilizados na prática clínica, cujo mecanismo de ação principal consiste na inibição da síntese da parede celular bacteriana. Esse efeito é alcançado pela prevenção das ligações cruzadas do peptidoglicano, um componente estrutural essencial para a integridade da parede celular. A interferência nesse processo leva ao enfraquecimento da estrutura bacteriana, resultando em lise celular e morte do microrganismo.

Esses antimicrobianos são classificados em gerações, que refletem seu espectro de atividade e propriedades farmacocinéticas. A primeira geração apresenta maior atividade contra bactérias Gram-positivas, enquanto as gerações subsequentes demonstram espectro expandido contra Gram-negativos. A quarta geração combina características das gerações anteriores com maior estabilidade frente a beta-lactamases.

No questionamento apresentado, a alternativa correta (E) apresenta exemplos representativos de cada geração: cefadroxil (1ª geração), cefotetan (2ª geração), cefmenoxima (3ª geração) e cefpiroma (4ª geração). Essa classificação é importante para orientar a terapia antimicrobiana adequada, considerando o perfil de sensibilidade dos patógenos envolvidos e as características farmacológicas de cada agente.

O uso racional das cefalosporinas requer compreensão de sua farmacologia, espectro de ação e padrões de resistência bacteriana. A seleção apropriada do agente e da geração deve considerar fatores como o sítio de infecção, patógenos prováveis e características do paciente, visando maximizar a eficácia terapêutica enquanto minimiza o desenvolvimento de resistência.