Na terapêutica da tosse produtiva contínua é indicado o uso de:

No tratamento da tosse produtiva contínua, a escolha terapêutica deve priorizar medicamentos que auxiliem na fluidificação e eliminação das secreções, em vez de simplesmente suprimir o reflexo da tosse. Entre as opções apresentadas, a guaifenesina (alternativa D) destaca-se como a mais adequada, por sua ação mucolítica e expectorante, facilitando a remoção do catarro acumulado nas vias aéreas.

Embora substâncias como a codeína (A) e o dextrometorfano (E) sejam comumente associadas ao alívio da tosse, elas atuam como antitussígenos, sendo mais indicadas para tosses secas e irritativas. Já a terbutalina (B) e o clembuterol (C) são broncodilatadores, utilizados principalmente em condições como asma e DPOC, sem efeito direto sobre a produção ou eliminação de secreções.

Portanto, a guaifenesina representa a opção farmacológica mais coerente com a fisiopatologia da tosse produtiva, promovendo a higiene brônquica e contribuindo para a resolução do quadro. Essa seleção reforça a importância de adequar a terapêutica ao tipo de tosse apresentada pelo paciente, garantindo maior eficácia e segurança no tratamento.