A brucelose bovina é uma doença causadora de prejuízos econômicos, seja pela redução no volume de leite produzido nos casos de mastite brucélica, ou pelos transtornos reprodutivos como abortos e infertilidade temporária ou permanente. A vacinação dos animais é a melhor forma de prevenção contra essa doença. Em relação às vacinas contra a brucelose bovina, é correto afirmar que:

A brucelose bovina representa um significativo desafio sanitário e econômico para a pecuária, impactando diretamente a produtividade através de complicações como mastite, abortos e infertilidade. A vacinação surge como principal medida de controle, sendo crucial compreender as características das vacinas disponíveis.

Analisando as alternativas, a opção A está correta: a vacina B19 é efetivamente atenuada e indicada para fêmeas jovens, mas apresenta riscos como orquite em machos e abortos se administrada em fêmeas gestantes. A afirmação B é incorreta, pois a RB51 não induz anticorpos convencionais detectáveis em testes sorológicos padrão. A alternativa C está errada, já que a B19 é atenuada (não inativada) e mantém potencial zoonótico limitado. A opção D é falsa, pois animais vacinados com B19 podem permanecer positivos sorologicamente além dos 24 meses. Finalmente, a E está incorreta porque a RB51 utiliza uma cepa rugosa de Brucella abortus, não lisa.

Portanto, a vacina B19, embora eficaz, exige manejo cuidadoso considerando suas limitações e contraindicações específicas.