A Defesa Sanitária Animal tem como finalidade evitar o contágio direto ou indireto dos animais por meio do emprego de medidas de isolamento, sacrifício e desinfecção, além da imunização pela vacinação. Ao vacinarmos os animais contra determinada doença, estamos induzindo ao seguinte tipo de imunização:

A Defesa Sanitária Animal constitui um pilar fundamental na proteção da saúde dos rebanhos e na garantia da segurança alimentar. Através de um conjunto estratégico de medidas — incluindo isolamento, sacrifício sanitário, desinfecção e, de modo crucial, a vacinação — busca-se prevenir a disseminação de enfermidades, seja por contágio direto ou indireto. Essas ações não apenas preservam o bem-estar animal, mas também protegem a saúde pública e fortalecem a economia agropecuária.

Ao vacinarmos os animais contra uma doença específica, estamos induzindo a Imunidade Ativa. Esse processo ocorre porque a vacina introduz no organismo agentes patogênicos inativados, atenuados ou partes deles, desencadeando uma resposta do sistema imunológico. Como resultado, o corpo produz seus próprios anticorpos e células de memória, conferindo uma proteção duradoura e específica contra futuras exposições ao mesmo agente. Diferentemente da imunidade passiva — que é temporária e adquirida pela transferência de anticorpos prontos —, a imunidade ativa é caracterizada pela participação ativa do sistema de defesa do animal vacinado.