A parvovirose canina é considerada uma infecção frequente. Os animais muito jovens, ou aqueles em que se desenvolve o choque séptico, ou, ainda, os de algumas raças mais suscetíveis de contrair a infecção possuem, geralmente, prognóstico reservado. Para prevenir a disseminação dessa doença, é necessário considerar que
animais muito jovens, ou aqueles em que se desenvolve o choque séptico, ou, ainda, os
de algumas raças mais suscetíveis de contrair a infecção possuem, geralmente,
prognóstico reservado. Para prevenir a disseminação dessa doença, é necessário
considerar que
- A)o parvovírus persiste por um curto período de tempo no ambiente, tornando-se difícil prevenir a infecção.
- B)cães assintomáticos não podem eliminar em suas fezes o PVC-2 virulento.
- C)a vacinação dos filhotes deve iniciar-se, em geral, com 30 a 45 semanas de idade.
- D)a imunidade materna pode destruir o vírus vacinal, e a imunidade materna suficiente para inativar o vírus vacinal pode persistir em alguns filhotes até 18 semanas de idade.
- E)o cloro diluído na proporção 1:32 é um dos desinfetantes facilmente disponíveis que não inativam o vírus.
Resposta:
A alternativa correta é D)
A parvovirose canina representa uma das infecções virais mais graves e prevalentes na clínica de pequenos animais, especialmente em filhotes. A doença, causada pelo parvovírus canino tipo 2 (PVC-2), é altamente contagiosa e frequentemente fatal se não tratada adequadamente. Embora todos os cães possam ser afetados, os mais jovens, imunossuprimidos ou de raças geneticamente suscetíveis apresentam prognóstico particularmente reservado, com altas taxas de mortalidade em casos de evolução para choque séptico.
Diante desse cenário, a prevenção assume papel fundamental no controle da enfermidade. Entre as alternativas apresentadas, a assertiva correta é a D, que aborda um dos aspectos mais críticos da profilaxia: a interferência da imunidade materna na vacinação. De fato, os anticorpos transferidos via colostro podem neutralizar o vírus vacinal, impedindo que o filhote desenvolva imunidade ativa. Essa proteção passiva pode persistir por períodos variáveis, estendendo-se em alguns casos até as 18 semanas de vida, o que justifica a necessidade de esquemas vacinais sequenciais e adequadamente calendarizados.
As demais alternativas apresentam informações incorretas: o parvovírus é extremamente resistente no ambiente (não persiste por curto período); cães assintomáticos podem eliminar o vírus; a vacinação inicia-se entre 6-8 semanas (não 30-45); e o cloro diluído é, na verdade, um desinfetante eficaz contra o vírus. Portanto, o entendimento da dinâmica da imunidade materna é essencial para estabelecer protocolos vacinais bem-sucedidos e interromper a cadeia de transmissão dessa doença devastadora.
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