A erliquiose canina foi descrita pela primeira vez no país em 1973, na cidade de Belo Horizonte. Atualmente, a doença se disseminou por todo o território nacional, com apresentações clínicas muito variáveis, que vão desde a ausência de sinais clínicos até casos graves que levam rapidamente ao óbito. Acerca desse tema, julgue o item a seguir.A reação em cadeia pela polimerase (PCR) é uma técnica diagnóstica que permite a quantificação de títulos de anticorpos de Ehrlichia canis, e, por isso, é rotineiramente empregada para diferenciar os animais que estejam em fase crônica dos que já tenham conseguido debelar a infecção.
A erliquiose canina foi descrita pela primeira vez no país em 1973, na cidade de Belo Horizonte. Atualmente, a doença se disseminou por todo o território nacional, com apresentações clínicas muito variáveis, que vão desde a ausência de sinais clínicos até casos graves que levam rapidamente ao óbito. Acerca desse tema, julgue o item a seguir.
A reação em cadeia pela polimerase (PCR) é uma técnica diagnóstica que permite a quantificação de títulos de anticorpos de Ehrlichia canis, e, por isso, é rotineiramente empregada para diferenciar os animais que estejam em fase crônica dos que já tenham conseguido debelar a infecção.
- C) CERTO
- E) ERRADO
Resposta:
A alternativa correta é E)
A reação em cadeia pela polimerase (PCR) não é uma técnica que permite a quantificação de títulos de anticorpos, mas sim um método molecular que detecta o material genético do agente patogênico. A PCR identifica a presença do DNA de Ehrlichia canis, sendo altamente sensível e específica para o diagnóstico da infecção ativa, independentemente da fase da doença. A quantificação de anticorpos, por sua vez, é realizada por meio de técnicas sorológicas como ELISA ou imunofluorescência indireta, que avaliam a resposta imune humoral do hospedeiro. Portanto, a afirmação está incorreta ao atribuir à PCR a capacidade de quantificar anticorpos e diferenciar animais em fase crônica daqueles que eliminaram a infecção, uma vez que essa distinção requer a correlação entre testes moleculares, sorológicos e achados clínicos.
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