A esquistossomose mansoni, também conhecida como “xistose” e “barriga d’água”, é uma doença parasitária, de evolução crônica, cuja magnitude da prevalência, severidade das formas clínicas e evolução caracterizam-na como um importante problema de saúde pública no país. A respeito da esquistossomose mansoni, é correto afirmar que
como “xistose” e “barriga d’água”, é uma doença parasitária, de evolução crônica, cuja magnitude da prevalência, severidade das formas clínicas e evolução
caracterizam-na como um importante problema de
saúde pública no país.
afirmar que
- A)o homem é o principal hospedeiro intermediário do Schistosoma mansoni e nele o parasita apresenta a forma adulta, reproduz-se sexuadamente e possibilita a eliminação dos ovos do S. mansoni no ambiente, pelas fezes, ocasionando a contaminação das coleções hídricas.
- B)o homem adquire a esquistossomose por meio da penetração ativa do miracídio na pele e na mucosa.
- C)não existe nenhum tipo de resistência adquirida contra reinfecções em moradores de áreas endêmicas para a doença; a reinfecção pelo parasita pode acarretar uma resposta exacerbada da doença, que se manifestava de maneira grave e até mesmo fatal.
- D)o homem infectado pode eliminar ovos viáveis de S. mansoni a partir de 5 semanas após a infecção e por um período de 6 a 10 anos, podendo chegar até mais de 20 anos.
Resposta:
A alternativa correta é D)
A esquistossomose mansoni, também conhecida como "xistose" e "barriga d'água", é uma doença parasitária de evolução crônica que representa um significativo problema de saúde pública no Brasil devido à sua alta prevalência e potencial gravidade clínica.
A transmissão ocorre quando as cercárias, formas larvais do parasita, penetram ativamente na pele humana durante o contato com águas contaminadas. O homem atua como hospedeiro definitivo, abrigando os vermes adultos que se reproduzem sexualmente no sistema vascular.
Um aspecto crucial da doença é que indivíduos infectados podem eliminar ovos viáveis de Schistosoma mansoni a partir de aproximadamente 5 semanas após a infecção inicial. Este período de eliminação pode estender-se por 6 a 10 anos, com registros de casos que ultrapassam 20 anos de capacidade infectante, perpetuando assim o ciclo de transmissão nas comunidades endêmicas.
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