A preservação ambiental, preocupação básica de qualquer sistema de produção, deve estar presente em qualquer atividade, em especial no manejo dos dejetos e rejeitos de suínos. Prioritariamente os dejetos devem ser usados como adubo orgânico, respeitando sempre as limitações impostas pelo solo, água e planta. Quando isso não for possível há necessidade de tratar os dejetos adequadamente, de maneira que não ofereçam riscos de poluição quando retornarem à natureza. São praticas corretas de manejo dos dejetos na suinocultura, EXCETO:
- A)a água de limpeza com desinfetante deve ser desviada para um sumidouro para não atrapalhar a fermentação do esterco.
- B)não havendo área suficiente para recebimento de dejetos, maximizar e valorizar a produção de lodo ou composto para atender a capacidade de absorção da propriedade e tratar o excesso.
- C)se a canaleta externa de coleta de esterco for muito rasa ou for em desnível, que não permita a manutenção de água que cubra o esterco, raspar este esterco para a esterqueira quinzenalmente.
- D)adotar sistema de separação de fases (decantador) combinado com sistemas de tratamento como lagoas anaeróbias, facultativas e de aguapé.
- E)dimensionar o decantador de acordo com a característica dos dejetos e da vazão diária e as lagoas, através da carga orgânica gerada diariamente.
Resposta:
A alternativa correta é C)
A gestão adequada dos dejetos suínos é fundamental para a sustentabilidade ambiental da suinocultura. Entre as práticas apresentadas, a alternativa C constitui a exceção às boas práticas de manejo, pois recomenda o raspagem quinzenal do esterco em canaletas externas sem a manutenção da camada de água necessária. Este procedimento favorece a emissão de odores, a proliferação de moscas e a perda de nutrientes por volatilização, contrariando os princípios de contenção e tratamento adequado dos efluentes. As demais opções representam técnicas corretas: o desvio de águas com desinfetante (A), a valorização do lodo/composto e tratamento do excedente (B), a separação de fases combinada com sistemas de tratamento (D) e o dimensionamento técnico de decantadores e lagoas (E) alinham-se com as melhores práticas ambientais para o setor.
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