A prática conhecida como Anel de Malpighi consiste na retirada de um anel contendo alguns tecidos do caule ou dos ramos de uma angiosperma. Essa prática leva à morte da planta nas seguintes condições:

O anel de Malpighi consiste na retirada da periderme (tecido de revestimento) e do tecido floemático (floema + parênquima) do vegetal. Nas Eudicotiledôneas, o floema forma um anel envolvendo o xilema no cilindro vascular. Exterior ao floema existe apenas tecido de revestimento. Assim, a prática de anel de Malpighi é capaz de retirar todo o tecido floemático e de revestimento, mantendo o xilema intacto. Nas Monocotiledôneas, esse tecido floemático não forma um anel em volta do xilema, mas sim diversos feixes contendo xilema e floema, que ocorrem ao longo do eixo vertical da planta. Neste grupo de plantas, portanto, o anel de Malpighi não é efetivo. Por último, a planta só irá morrer se esta prática for executada em seu caule, pois haverá um bloqueio da passagem de seiva elaborada até as folhas, o que manteria a planta viva. No caso dos ramos, a passagem de seiva elaborada pode ser interrompida sem que haja a morte do vegetal, havendo morte apenas do ramo.
Desse modo, é possível concluir que a única alternativa correta é a letra A.