(CPS – SP) “O senhor Santos Dumont fez ontem uma experiência sensacional. O homem conquistou o ar”.
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(Le Matin, 24 out. 1906)
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Antes disso, a revista científica “La Nature” (em 13/09/1906) já havia divulgado que “M. Santos Dumont se ergueu a cerca de um metro da Terra provando que se pode transportar consigo uma fonte de energia que permite elevar-se no ar”.
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Essas duas notícias ressaltam o interesse e, talvez, o sonho do homem pela conquista do ar, mostrando também o entusiasmo pelas soluções tecnológicas encontradas.
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As aves voadoras apresentam adaptações para se deslocarem no ar como, por exemplo, o corpo aerodinâmico coberto de penas e os membros anteriores transformados em asas. Segundo o conhecimento científico, nas aves o movimento das asas e a energia necessária para a realização desses movimentos devem-se
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- A) às soldaduras, presentes em alguns ossos, que garantem a resistência do esqueleto às grandes pressões das massas de ar, sem se quebrar. Essas massas de ar são responsáveis pelo movimento das asas.
- B) às penas, que sendo excelentes isolantes térmicos permitem uma melhor distribuição e uso das gorduras, de onde é retirada a energia.
- C) aos músculos peitorais, que estão presos à quilha do osso externo. A energia provém de reações químicas que têm a glicose e o oxigênio como reagentes.
- D) aos ossos pneumáticos que se comunicam com os sacos aéreos. A energia provém do oxigênio, combustível distribuído dos sacos aéreos para todas as células.
- E) ao empuxo do ar que impele a ave para uma altitude maior, estimulando seu cérebro a dar ordens para que os ossos se movimentem. A energia para esses movimentos provém dos alimentos ingeridos.
Resposta:
Alternativa “c”. O movimento das asas só é possível graças à presença de músculos peitorais que ficam presos às quilhas (ou carenas). Para realizar suas atividades, as aves conseguem energia através da respiração celular, que usa oxigênio e glicose como reagentes.
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