O fígado é um órgão capaz de ajustar-se às necessidades do organismo, por meio da variação, para mais (+) ou para menos (–), da atividade de suas diversas etapas metabólicas. Observe os gráficos abaixo, nos quais o eixo horizontal representa a atividade média de seis etapas metabólicas envolvendo carboidratos, aminoácidos e lipídios, no fígado de uma pessoa em dieta alimentar normal.

Durante o período de jejum, a glicose presente no sangue do indivíduo irá diminuir. Logo, os processos de oxidação da glicose e de síntese de glicogênio irão reduzir em função da falta do substrato. Por isso ambas as colunas que representam esses processos, a 2 e a 4 respectivamente, deverão estar voltadas para baixo.
Por outro lado, o organismo deverá utilizar as reservas de glicogênio, presentes no fígado, além da gordura e, em último caso, das próprias proteínas para a obtenção de energia. Assim, irão aumentar a degradação do glicogênio do fígado, a desaminação dos aminoácidos (necessária à utilização das proteínas como fonte de energia) e a oxidação dos ácidos graxos (componentes dos óleos e gorduras). As três colunas que representam esse processos, a número 1, 3 e 5, devem estar voltadas para cima.
Além disso, devemos lembrar que certas células, como os neurônios, utilizam exclusivamente glicose como fonte energética. Assim, a presença de glicose no sangue deve ser garantida, mesmo após o fim do glicogênio. Para isso, o organismo produz glicose a partir de outras substâncias como o glicerol e aminoácidos. Logo, durante o jejum, a síntese de glicose também aumenta e a coluna 6 deve estar voltada para cima.
Concluímos, pois, que o gráfico correspondente ao jejum é o X e a alternativa correta é a letra b.