No contexto britânico, John Locke (1632-1704), afirmava que a mente se desenvolvia pelo acúmulo progressivo de experiências sensoriais (SCHULTZ; SCHULTZ, 2014).
Ele acreditava que, “[…] quando nascemos, a mente é uma folha em branco que adquire conhecimento mediante a experiência sensorial.
FREITAS, Márcia de Fátima Rabello. FERRONATO, Raquel Franco. PINTO, Rosângela de Oliveira. Psicologia da Educação e da Aprendizagem. Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S.A., 2016.
Considerando o contexto apresentado, a concepção de aprendizagem descrita corresponde ao:
- A) Inatismo.
- B) Construtivismo.
- C) Interacionismo.
- D) Empirismo.
- E) Racionalismo.
Resposta:
A alternativa correta é letra D) Empirismo.
John Locke, um filósofo britânico do século XVII, tinha uma visão muito interessante sobre como aprendemos. Ele comparava a mente humana a uma “folha em branco” ou “tábula rasa”. Segundo ele, quando nascemos, nossa mente não tem conhecimento algum; é como um quadro vazio esperando ser pintado.
Agora, imagine que cada experiência sensorial que temos — tudo o que vemos, ouvimos, tocamos, cheiramos e saboreamos — é como uma cor que vai preenchendo esse quadro. Com o tempo, essas experiências se acumulam e formam o conhecimento que temos do mundo.
Então, considerando essa ideia de que o conhecimento vem da experiência sensorial, a concepção de aprendizagem descrita por Locke corresponde ao Empirismo (opção D). O empirismo é a teoria filosófica que enfatiza o papel da experiência e da percepção sensorial na formação do conhecimento. Diferente do inatismo, que sugere que já nascemos com certos conhecimentos, ou do racionalismo, que coloca a razão acima da experiência, o empirismo valoriza o aprendizado através das experiências vividas.
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