Questões Sobre Fontes De Energia - Geografia - Vestibular Tradicional

O início da industrialização brasileira remonta ao período do café, na década de 1870. A inscipiente indústria que começava a se fortalecer era vinculada à atividade cafeeira, sendo, por exemplo, produtora de sacos para armezenagem. Sua principal fonte de energia era a lenha. Nem o carvão nem a energia solar são fontes muito importantes no Brasil, inclusive na região Nordeste, onde hidrelétricas, lenha, biomassa, petróleo, entre outros, são mais utilizadas. As indústrias são o principal consumidor de energia no país, seguidos pelas residências e depois pelo comércio. O principal produtor de petróleo no país é o estado do Rio de Janeiro.

Assim como na Primeira Revolução Industrial, onde o carvão mineral era a fonte de energia principal para o funcionamento das máquinas a vapor, o Brasil teve um início parecido, com o uso da lenha como fonte principal de combustível para as pequenas de produção em massa. Vale lembrar que a industrialização brasileira é recente e acelerada, estando hoje em um momento tecnológico avançado, competindo com diversos países no mercado mundial.

Os EUA se destacam nas reservas de combustíveis fósseis, como carvão, petróleo e gás natural, porém não possuem grande produção de energia através de fontes renováveis. No Brasil a situação é a inversa; as grandes reservas de gás e petróleo do pré-sal ainda não estão sendo exploradas e a matriz energética brasileira é predominantemente renovável. As reservas de carvão são escassas e de baixa qualidade. A China produz energia principalmente através do carvão, que é abundante em seu território, assim como na Índia. A geração de energia através de petróleo, gás e fontes renováveis nesses países é secundária. Confrontando essas informações, conclui-se que 1 representa gás natural, 2 carvão mineral e 3 fontes renováveis. Portanto, a resposta correta é a alternativa B.

No período da Segunda Guerra Mundial, predominou o uso do petróleo e da eletricidade como fontes de energia para por em funcionamento, tanques, aeronaves, navios de guerra, dentre outros. O uso de eletricidade também se deu para por em funcionamento diversos equipamentos importantes como radares e sensores para se proteger contra o inimigo.

A usina hidrelétrica de Itaipu foi construída entre as décadas de 1970 e 1980 em uma parceria de Brasil e Paraguai, a um custo (em valores atuais) de cerca de US$ 16 bilhões. Quando entraram em funcionamento todas as 20 unidades geradoras em 2007, a usina passou a  ter capacidade de gerar, em condições favoráveis, 100 bilhões de quilowatts-hora (dados do site: http://www.itaipu.gov.br/nossa-historia).  A construção da usina contribuiu para o desfecho de um litígio diplomático de fronteira que existia entre os dois países, pois grande parte das áreas em disputa foram alagadas, e o restante se tornou uma reserva de conservação binacional. Itaipu fornece em torno de 20% da energia consumida no Brasil e 90% no Paraguai. 

Analisando o presente gráfico e comparado os dados oferecidos, podemos destacar que os combustíveis renováveis representam pouco mais de 12% na oferta de energia do mundo, sendo menos da metade no Brasil. Percebemos que no Brasil o consumo de biomassa é bem mais elevado do que nos outros comparados, isso porque há um grande consumo no setor de transportes no país.

Alternativa C. A diminuição do uso do petróleo de 1973 a 2009 se deve, principalmente, ao protocolo de Kyoto -ratificado em 1997 - que tinha como principal objetivo o estabelecimento de metas para a redução dos gases do efeito estufa, entre outras questões relativas à sustentabilidade ambiental.

As energias eólica, solar, geotérmica e de biocombustíveis são renováveis, o que exclui a maioria das alternativas. A redução da participação do petróleo e do carvão pode ser explicada pelo seu encarecimento e pelos danos ambientais que essas fontes causam.

A produção de energia deve ser localizada preferencialmente perto dos centros consumidores, pois o transporte de eletricidade possui baixo rendimento. Dessa forma, a produção de energia no rio Paraná, que percorre grandes trechos da região centro-sul do país, se torna de importância estratégica, visto que esta porção do território é a que possui maior dinâmica produtiva.

Para a geração de energia hidráulica são necessários grandes volumes de água para um funcionamento satisfatório, sendo preciso uma maior quantidade de precipitações. Já para a geração de energia eólica necessita-se de uma maior intensidade de ventos. Observando os mapas apresentados, é possível verificar que o lado esquerdo representa a escala de precipitações, enquanto a da direita, de ventos. Deste modo, a região Sudeste apresenta maiores índices pluviométricos no verão, como mostra o cartograma, gerando a água necessária para o funcionamento das usinas hidrelétricas. No Nordeste, o inverno mostra-se como a melhor estação para a geração de energia eólica, uma vez que, como mostram as imagens, há maior intensidade de ventos para maior geração de energia. Conclui-se, portanto, que a alternativa correta é a D.