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Questões Sobre Reforma Agrária - Geografia - Vestibular Tradicional

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1) (Enem/2009) A luta pela terra no Brasil é marcada por diversos aspectos que chamam a atenção. Entre os aspectos positivos, destaca-se a perseverança dos movimentos do campesinato e, entre os aspectos negativos, a violência que manchou de sangue essa história. Os movimentos pela reforma agrária articularam-se por todo o território nacional, principalmente entre 1985 e 1996, e conseguiram de maneira expressiva a inserção desse tema nas discussões pelo acesso à terra. O mapa seguinte apresenta a distribuição dos conflitos agrários em todas as regiões do Brasil nesse período e o número de mortes ocorridas nessas lutas.

  • A) conhecida historicamente como das Missões Jesuíticas é a de maior violência.
  • B) do Bico do Papagaio apresenta os números mais expressivos.
  • C) conhecida como oeste baiano tem o maior número de mortes.
  • D) do norte do Mato Grosso, área de expansão da agricultura mecanizada, é a mais violenta do país.
  • E) da Zona da Mata mineira teve o maior registro de mortes.
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No contexto da luta pela terra e pela reforma agrária no Brasil, os conflitos no campo ainda são bastante presentes. No mapa fornecido pela questão, é possível observar a maior ocorrência de assassinatos no meio rural nas áreas limítrofes entre as regiões Norte e Nordeste, sobretudo na área do “Bico do Papagaio”, como é conhecida a área situada entre o Pará, o Maranhão e o Tocantins.

Alternativa correta: letra B

2) Entre os efeitos de uma eventual realização da reforma agrária no espaço geográfico brasileiro, podemos assinalar corretamente, exceto:

  • A) desconcentração das posses rurais.
  • B) contenção do êxodo rural.
  • C) expansão da agricultura familiar.
  • D) extinção dos minifúndios.
  • E) diversificação da produção.
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Alternativa correta: letra D

Uma eventual realização da reforma agrária no espaço geográfico brasileiro não resultaria na extinção dos minifúndios, mas sim na criação de mais pequenas propriedades rurais. Os minifúndios são caracterizados por possuírem áreas de terra reduzidas e poderiam ser beneficiados por políticas de reforma agrária, ao invés de serem extintos.

3) “Não deixa de causar certo desconforto, entre aqueles que têm se dedicado ao estudo das transformações no mundo rural, estarmos aqui reunidos, em pleno século XXI, para falar de reforma agrária, uma questão que já deveria ter sido resolvida no Brasil desde a segunda metade do século XIX. Entretanto, por fazer parte da realidade atual, como uma questão importante a ser tratada – embora, muitos dos que a defendiam no passado recente não mais pensem assim – não podemos e nem temos o direito de ignorá-la, pelo significado que ela encerra, seja do ponto de vista sócio-econômico, seja da dimensão política que lhe é inerente”.

  • A) da defasagem dos impostos rurais.
  • B) do declínio no êxodo rural atual.
  • C) da concentração fundiária.
  • D) do decréscimo produtivo agrícola.
  • E) da importância dos movimentos sociais do campo.
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A justificativa principal para a defesa da reforma agrária no Brasil assenta-se na existência, no espaço rural do país, da concentração fundiária.

Alternativa correta: letra C

4) “Trabalhadores rurais ligados à Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag) e à Federação dos Trabalhadores e Trabalhadoras da Agricultura Familiar (Fetraf) fazem uma manifestação na Esplanada dos Ministérios desde as 9h30 desta quarta-feira (20). Eles reivindicam a implementação da reforma agrária e de melhorias no campo. (…)

  • A) da ocupação de latifúndios não produtivos.
  • B) do controle do Estado sobre a produção agrícola.
  • C) da redução da produção para o mercado externo.
  • D) da obrigatoriedade em produzir grãos em terras doadas.
  • E) do combate ao desperdício em propriedades rurais.
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Alternativa correta: letra A

A relação entre reforma agrária e produção de alimentos está associada à ocupação de latifúndios não produtivos. A distribuição de terras pela reforma agrária geralmente é feita com a desapropriação de propriedades em que não há produtividade, visando privilegiar pequenas propriedades voltadas para a produção de alimentos para abastecimento do mercado interno.