Um estudo publicado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) aponta que a criação de regiões metropolitanas no país, atualmente, obedece exclusivamente aos interesses e às motivações dos estados, já que não há legislação específica, em âmbito federal, que oriente e regule a questão.
De acordo com a pesquisa, o fenômeno denominado de metropolização institucional intensificou-se a partir da segunda metade dos anos 90. Isso porque, com a promulgação da Constituição Federal de 1988, a criação das regiões metropolitanas deixou de ser feita pela União e passou a ser competência dos estados.
Atualmente, o país conta com 37 regiões metropolitanas e três regiões integradas de desenvolvimento, totalizando 482 municípios e o Distrito Federal. Em 1973, o país contabilizava oito regiões metropolitanas, que somavam 113 municípios. (…)
Agência Brasil, 10 out. 2011. Disponível em: http://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil. Acesso em: 07 ago. 2015 (adaptado).
A reportagem acima retrata uma problemática no processo de regulamentação das regiões metropolitanas no Brasil, que é:
- A) a busca por interesses privados na elaboração dos espaços oficiais
- B) a ausência de critério na regulamentação dessas áreas
- C) a intenção de reduzir os gastos com a máquina pública nessas cidades
- D) a institucionalização de áreas com vazios demográficos como urbanizadas
- E) o desrespeito à Constituição Federal quanto à demarcação hierárquica urbana
Resposta:
Resposta:
A reportagem citada revela que a criação das regiões metropolitanas no Brasil atualmente é conduzida pelos estados conforme seus próprios interesses, muitas vezes motivados pela busca de recursos financeiros. Esse processo deixou de considerar critérios geográficos e econômicos, tornando-se predominantemente burocrático. Assim, a delimitação das regiões metropolitanas passou a carecer de critérios objetivos, o que caracteriza a problemática da ausência de critério na regulamentação dessas áreas.
Alternativa correta: letra B
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