Questões Sobre Antiguidade Oriental - História - Vestibular Tradicional

 Amenófis IV, durante seu reinado, institui na religião egípcia o culto monoteísta ao Deus Aton (ou deus Sol). Essa medidade se deveu ao fato de alguns sacerdotes, que eram os intermediários entre os deuses e humanos, terem ampliado seu campo de atuação para o político, econômico e social. Tal reforma foi destituída algum tempo depois, com a morte de Amenófis IV (que era chamado, também, de Akhenaton).

 Os egípcios acreditavam que após a morte sua alma era julgada com base no seu comportamento em vida. Anubis, o deus ao centro com cabeça de chacal, era o que fazia o julgamento em frente a Osíris (a direita na figura). A pessoa sendo condenada teria sua alma destruída, caso não fosse poderia ter acesso a uma espécie de paraíso, onde Anúbis guiava na travessia, ou teria a alma de volta ao corpo.

Amenófis IV (1330-1334 a. C.) tentou impor a adoração ao deus Aton, sendo o faraó a única divindade que tinha contato com ele, assim conseguiria limitar o poder político-religioso dos sacerdotes politeístas egípcios, que eram parte de um seleto grupo privilegiado do período. Opção correta: C.

Lembrar de elementos culturais do Mundo Antigo é se recordar do campo imagético que recheam os livros de História quando se fala no Egito Antigo. Dentre as sociedades em opção, os egípcios são os únicos, ao lado dos babilônios, que têm alguma referência visual em grandes proporcções que pudessem ajudar a compreender o período. Os excertos ajudam quando falam de "proporções colossias" e "explicadas pelas convenções religiosas", lembrando da teocracia egípcia. A alternativa E é a correta, portanto.

A pintura, apesar de não realística, representa o funcionamento da sociedade egípcia, sendo a representação da pirâmide social, com o faraó no topo e os agricultores na base. Embora a abundância de água do Nilo tenha sido fundamental para o plantio, o aprimoramento de técnicas permitiu a formação de um Império Egípcio bem como a sedentarização desta sociedade.

A crença numa única divindade tornou o faraó o único mediador e representante dessa divindade. Akhenaton instituiu o culto ao deus Aton visando concentrar o poder na figura do faraó, retirando  dos sacerdotes o poder e a influência na vida política.
 

 

 O que o texto coloca é muito claro: o grande poder atribuído aos faraós. Eles eram considerados Deuses vivos na terra. Tinham autoridade sobre tudo e todos, situação expressa na alternativa D.

A presença do Nilo e as inundações que dele provinham fertilizavam a terra do Egito antigo, proporcionando condições para o desenvolvimento agrícola. Porém, em muitos casos era preciso levar a água até as plantações, e para tanto o Estado dirigia obras de irrigação, na qual era recrutado, de forma compulsória e temporária, o trabalho de camponeses egípcios.

A referência ao antigo Egito pode ser detectada pela menção aos templos de Luxor e Karnac, bem como pela referência à arquitetura colossal - da qual as pirâmides e a esfinge, bem como os próprios templos citados, são os exemplos mais famosos. Quanto à escultura, o convencionalismo e a rigidez se deviam à intenção de retratar e glorificar os diversos deuses e o próprio faraó, considerado uma divindade.