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Observe a tabela a seguir.
PROPRIETÁRIOS E ÍNDIOS, REGIÃO DE SÃO PAULO, 1600-1729, SEGUNDO OS INVENTÁRIOS DE BENS
(John Manuel Monteiro, Negros da terra.)
Os dados da tabela permitem concluir que
- A) com o início do tráfico negreiro em meados do século XVI, não houve mais práticas de escravidão contra as populações indígenas.
- B) a economia paulista, pautada pela pequena propriedade rural, raramente utilizou-se da mão-deobra compulsória, fosse dos índios ou dos africanos.
- C) em São Paulo, ao contrário do resto da Colônia, a Igreja Católica concordava e patrocinava a escravização dos índios.
- D) a efetiva escravização dos índios em São Paulo só ocorreu ao final do século XVIII, com as dificuldades do acesso à mão-de-obra africana.
- E) apesar das restrições legais, a escravização dos índios continuou recorrente em São Paulo e teve o seu auge em meados do século XVII.
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Resposta:
A alternativa correta é letra E
o uso da mão-de-obra escrava indígena era muito comum em regiões periféricas da colônia, como São Paulo. Pelo preço elevado do escravo africano nessas regiões, os proprietários de terra optavam por utilizar preferencialmente a mão-de-obra indígena, pelo seu preço e abundância, surgindo desse modo as famosas bandeiras para captura de índios. O século XVII foi o auge do uso de escravos índios como aponta a tabela.
A Igreja católica não aprovava o uso de escravos indígenas, como é apresentado na alternativa C, eram comuns os conflitos entre colônos e ordens religiosas. Diversas missões foram destruídas, para a captura de índios.
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