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Em 1839 publica-se um Manual do Agricultor no qual o autor diz: “Também parecerá ao primeiro golpe de vista singular que tenhamos tratado de lavouras de gêneros de luxo e exportação, com preferência às dos vegetais que fornecem o mantimento diário”.
TAUNAY, C. A. Manual do agricultor brasileiro. Rafael de Bivar Marquese (Org.). São Paulo: Companhia das Letras, 2001. p. 148.
A partir da leitura do texto acima e de seus conhecimentos, é correto afirmar que:
- A) os vegetais que forneciam o alimento diário, no século XIX, eram tão abundantes que não era necessário incentivar sua cultura;
- B) o Brasil, durante os períodos coloniais e imperiais, sofreu frequentemente carestia e escassez de alimentos, por privilegiar a lavoura de produtos de exportação;
- C) os especialistas priorizavam tratar sobre os gêneros de luxo, para estimular os grandes proprietários e cultivá-los, pois estes resistiam a sacrificar suas lavouras de mandioca;
- D) os gêneros de luxo não tinham mercado de exportação, e, por isso, a agricultura priorizava o mercado interno;
- E) a agricultura no Brasil imperial foi desenvolvida priorizando cuidados ambientais, entre estes a preservação da mata virgem.
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Resposta:
A alternativa correta é letra B
Desde o início da colonização do Brasil até muito depois de sua Independência, o território brasileiro produziu primordialmente produtos voltados para a exportação. Essa característica, além de prejudicar os habitantes do país com a escassez de produtos alimentícios básicos, retardou o desenvolvimento do mercado interno. Portanto, a alternativa mais adequada é a letra B.
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