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“O açúcar – que se fez acompanhar sempre do negro – adoçou tantos aspectos da vida brasileira que não se pode separar dele a civilização nacional. Deu-nos as sinhás de engenho. As mulatas dengosas. Os diplomatas maneirosos, tipo barão de Penedo, barão de Itamaracá, Sérgio Teixeira. Os políticos baianos – os mais agradáveis e finos do Brasil. As toadas dos cambiteiros. Os cantos das almajarras. As variações brasileiras da arte do papel rendilhado de tabuleiro de bolo e do doce de dia de festa. Os poetas de madrigais mais suaves. Alguns pregões brasileiríssimos: ‘Sorvete, iaiá! É de maracujá”.
Fonte: FREYRE, Gilberto. “Açúcar”. São Paulo: Companhia
das Letras, 1997. p. 55
Sobre a economia e a sociedade do Brasil colonial, marque a alternativa CORRETA:
- A) A instalação de um engenho era um empreendimento caro. Eram necessários vários itens: propriedade, gado, pastagens, escravos, equipamentos, entre outros.
- B) Do ponto de vista econômico e social, o cultivo e a exportação do fumo ultrapassava em importância e quantidade a produção do açúcar brasileiro.
- C) A atividade de maior prestígio e importância nessa época era o comércio, deixando em segundo plano o desejo de ser senhor de engenho.
- D) A maior parte da população nesse período estava nas cidades, em especial nas regiões Sul e Sudeste.
- E) Desde o início da produção de açúcar - décadas de 1530-1540 - o Brasil sofreu a concorrência do cultivo do açúcar nas Antilhas. Essas lavouras eram dominadas especialmente pelos espanhóis.
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Resposta:
A alternativa correta é letra A
Apesar de serem comuns no período colonial, os engenhos não eram construções simples e baratas. Era muito difícil desenvolver e instalar um engenho, o Senhor precisava ter escravos, equipamentos, animais e obra-prima. Portanto, a alternativa mais adequada é a letra A.
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