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(ENEM/2017) Todos os anos, multidões de portugueses e de estrangeiros saem nas frotas para ir às minas. Das cidades, vilas, plantações e do interior do Brasil vêm brancos, mestiços e negros juntamente com muitos ameríndios contratados pelos paulistas. A mistura é de pessoas de todos os tipos e condições; homens e mulheres; moços e velhos; pobres e ricos; fidalgos e povo; leigos, clérigos e religiosos de diferentes ordens, muitos dos quais não têm casa nem convento no Brasil.

BOXER, C. O império marítimo português: 1435-1825. São Paulo: Cia. das Letras, 2002.

A qual aspecto da vida no Brasil colonial o autor se refere?

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Resposta:

A alternativa correta é letra B.

O texto mostra que a descoberta das minas de ouro e diamantes na região de Minas Gerais, no final do século XVII, provocou uma grande alteração nos fluxos populacionais na América portuguesa. Milhares de pessoas, de diferentes origens, condições e profissões, se deslocaram para a região mineradora, em busca de riqueza e oportunidades. Essa migração interna, somada à chegada de novos colonos e estrangeiros, tornou a sociedade colonial mais diversificada e dinâmica, mas também mais conflituosa e desigual.

As alternativas A, C, D e E estão incorretas porque:

  • A imposição de um credo exclusivo não era um aspecto da vida no Brasil colonial relacionado ao texto, mas sim uma característica do Antigo Regime, que estabelecia o catolicismo como a religião oficial da Coroa portuguesa e de seus domínios. Além disso, o texto não se refere à questão religiosa, mas sim à questão econômica e social.
  • A fragilização do poder da Metrópole não era um aspecto da vida no Brasil colonial relacionado ao texto, mas sim uma consequência das transformações políticas e econômicas que ocorreram na Europa e na América nos séculos XVIII e XIX. Além disso, o texto não se refere à questão política, mas sim à questão econômica e social.
  • O desregramento da ordem social não era um aspecto da vida no Brasil colonial relacionado ao texto, mas sim uma visão preconceituosa e estereotipada que os europeus tinham sobre a sociedade colonial, que era marcada pela miscigenação, pela mobilidade e pela diversidade. Além disso, o texto não se refere à questão moral, mas sim à questão econômica e social.
  • O antilusitanismo das camadas populares não era um aspecto da vida no Brasil colonial relacionado ao texto, mas sim uma expressão do sentimento de autonomia e de resistência que emergiu entre os colonos e os nativos contra a dominação portuguesa, especialmente no período das lutas pela independência. Além disso, o texto não se refere à questão nacional, mas sim à questão econômica e social.
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