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(UTF PR/2018) Se as especiarias dominaram o comércio marítimo português durante o século XV, um século depois esse papel foi ocupado, no Brasil, pela produção açucareira, que abrangia a lavoura de cana propriamente dita e a fabricação do açúcar nos engenhos. Muitos historiadores denominam essa economia de plantation, expressão emprestada dos ingleses para indicar as lavouras tropicais.
Assinale a alternativa que apresenta os três elementos nos quais esse tipo de produção se fundamentava.
- A) Latifúndio, monocultura e mão de obra escrava
- B) Latifúndio, policultura e mão de obra escrava
- C) Latifúndio, monocultura e mão de obra livre
- D) Minifúndio, monocultura e mão de obra escrava
- E) Minifúndio, policultura e mão de obra livre.
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Resposta:
A alternativa correta é a letra a.
A produção açucareira no Brasil colonial se fundamentava em três elementos: o latifúndio, a monocultura e a mão de obra escrava. O latifúndio era a grande propriedade rural, concedida pela coroa portuguesa aos colonos através das sesmarias. A monocultura era o cultivo de um único produto, no caso o açúcar, destinado à exportação para o mercado europeu. A mão de obra escrava era a utilização de africanos trazidos pelo tráfico negreiro para trabalhar nas plantações e nos engenhos, sob condições de exploração e violência.
As outras alternativas são incorretas por:
- b) A policultura era o cultivo de vários produtos, geralmente para a subsistência dos colonos, e não para a exportação. A economia açucareira não se baseava na policultura, mas sim na monocultura.
- c) A mão de obra livre era a utilização de trabalhadores que recebiam salários ou remunerações pelo seu trabalho. A economia açucareira não se baseava na mão de obra livre, mas sim na mão de obra escrava.
- d) O minifúndio era a pequena propriedade rural, geralmente ocupada por lavradores pobres ou livres. A economia açucareira não se baseava no minifúndio, mas sim no latifúndio.
- e) A combinação de minifúndio, policultura e mão de obra livre era uma característica da economia de subsistência, que se desenvolveu nas regiões menos exploradas pela metrópole, como o Nordeste e o Sul. A economia açucareira não se baseava nesses elementos, mas sim nos opostos.
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