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(Fuvest) A política do café, durante a Primeira República,
- A) chegou ao auge do protecionismo com o Convênio de Taubaté passando depois a reger-se pelas leis do mercado.
- B) procurou atender aos interesses dos cafeicultores através de constantes medidas de proteção ao produto.
- C) pode ser equiparada à de outras produções agrícolas, todas elas amparadas por Planos de Defesa.
- D) atendeu exclusivamente aos interesses dos grandes grupos internacionais, através dos Planos de Defesa.
- E) foi dirigida pelo governo do Estado de São Paulo, enquanto o poder federal mantinha uma atitude distante e neutra.
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Resposta:
A alternativa correta é a letra (B)
A política do café, durante a Primeira República, foi um período em que os estados de São Paulo e Minas Gerais dominaram a cena política nacional, alternando-se na presidência do país. Essa política ficou conhecida como Política do Café com Leite, pois se referia aos principais produtos desses estados.
A alternativa correta é a letra B, pois ela expressa que a política do café procurou atender aos interesses dos cafeicultores através de constantes medidas de proteção ao produto. Essas medidas incluíam a compra de excedentes, o estímulo à queima de estoques, o financiamento da expansão das lavouras e a valorização cambial.
As outras alternativas estão incorretas porque:
- A letra A afirma que a política do café chegou ao auge do protecionismo com o Convênio de Taubaté, mas isso não é verdade. O Convênio de Taubaté foi um acordo entre os estados produtores de café para garantir um preço mínimo ao produto, mas ele não foi cumprido integralmente e enfrentou resistências de outros setores.
- A letra C diz que a política do café pode ser equiparada à de outras produções agrícolas, mas isso também é falso. A política do café foi privilegiada em relação às demais atividades econômicas, pois o café era o principal produto de exportação do Brasil e gerava grande riqueza para as oligarquias que controlavam o poder.
- A letra D afirma que a política do café atendeu exclusivamente aos interesses dos grandes grupos internacionais, mas isso é uma simplificação. A política do café beneficiou os cafeicultores nacionais, mas também dependia dos mercados externos e das relações com os países compradores. Além disso, a política do café não foi isenta de conflitos internos entre os próprios produtores.
- A letra E diz que a política do café foi dirigida pelo governo do Estado de São Paulo, mas isso ignora o papel de Minas Gerais na aliança que sustentou essa política. Além disso, o poder federal não mantinha uma atitude distante e neutra, mas sim participava ativamente da defesa dos interesses dos cafeicultores através da Política dos Governadores.
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