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O movimento político organizado na Bahia em 1789 incluía em seu bojo e na sua liderança mulatos e negros livres ou libertos, ligados às profissões urbanas, como artesãos ou soldados, bem como alguns escravos.

“Os conspiradores defendiam a proclamação da República, o fim da escravidão, o livre comércio especialmente com a França, o aumento do salário dos militares, a punição de padres contrários à liberdade. O movimento não chegou a se concretizar, a não ser pelo lançamento de alguns panfletos e várias articulações. Após uma tentativa de se obter o apoio do governador da Bahia, começaram as prisões e delações. Quatro dos principais acusados foram enforcados e esquartejados. Outros receberam penas de prisão ou banimento.”

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