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A classe dominante brasileira era, em sua maioria, conservadora (…). Desejava manter as estruturas econômicas e sociais coloniais baseadas no sistema agrícola, na escravidão e na exportação de produtos agrícolas tropicais para o mercado europeu. Contudo, havia nas cidades (…) alguns liberais que esperavam mudanças mais profundas na política e na sociedade: soberania popular, democracia e mesmo uma república.
(BETHELL, Leslie. A independência do Brasil. In: História da América Latina. São Paulo: EDUSP, 2009. V. 3, p. 213.)
A aceitação de D. Pedro pela elite senhorial, como líder do processo de independência do Brasil, eclodido em 1822, visava a
- A) manter nosso país sob a tutela da metrópole lusitana.
- B) evitar transformações mais bruscas na ordem social e política.
- C) defender a República como sistema de governo para o novo país.
- D) impossibilitar a escolha do regime monárquico após a emancipação.
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Resposta:
A alternativa correta é a letra B)
Somente a alternativa [B] está correta. O processo de independência do Brasil começou em 1808 com a Abertura dos Portos que acabou com o pacto colonial, um esteio do sistema colonial. Em 1822, a elite agrária de viés conservador se aliou ao jovem D. Pedro I rompendo com a metrópole portuguesa. Era o 07 de setembro de 1822. A proposta da elite era consolidar a independência mantendo a estrutura colonial de dominação evitando convulsão social e política.
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