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(…) os cidadãos armados foram de fato convocados para cumprir a “missão pacificadora” combatendo as insurreições, sedições, rebeliões, movimentos quilombolas e todo tipo de “desordens” promovidos pelos “inimigos da nação”. Os contingentes da Guarda Nacional só eram acionados, porém, se constatada a ineficácia das forças policiais.
[Ronaldo Vainfas (dir.), Dicionário do Brasil Imperial (1822-1889)]
Essa instituição foi criada no contexto
- A) do Grito do Ipiranga, em 1822, como resposta imediata às ameaças portuguesas de mandar tropas para evitar a emancipação política do Brasil.
- B) da dissolução da Assembleia Nacional Constituinte, em 1823, quando as forças repressivas do Império foram derrotadas por milícias particulares.
- C) da Confederação do Equador, em 1824, por causa da enorme força militar e do prestígio político conquistados pelos pernambucanos.
- D) da abdicação de Dom Pedro I, em 1831, pois houve uma série de agitações políticas e sociais no Rio de Janeiro, inclusive rebeliões entre grupos militares.
- E) do Golpe da Maioridade, em 1840, pois a maior parte das províncias do norte e nordeste não aceitava a coroação de Dom Pedro II com apenas 15 anos de idade.
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Resposta:
A alternativa correta é letra D
Com a abdicação de D. Pedro primeiro, em 1831, abriu-se uma nova crise política no país. Além da questão da maioridade de D. Pedro II ainda não ter sido atingida, ainda começou uma disputa entre os dois partidos políticos mais atuantes, os liberais e os conservadores. Dada a falta de poder para estruturar a sociedade, os próprios militares, que deveriam sufocar os movimentos acabavam se juntando a eles. Nesse contexto foi criada a Guarda Nacional, para defender a integridade do Império e manter o privilégio das elites.
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