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(PUC SP/2019) “Como, ao tempo em que o Império se enfraquecia, a Religião Cristã se afirmava, os Cristãos exprobavam aquela decadência aos pagãos, e estes pediam contas dela à Religião Cristã. Diziam os Cristãos que Diocleciano perdera o Império associando-se a três colegas, porque cada Imperador queria fazer despesas tão grandes e manter exércitos tão fortes como se ele fosse único. Que, por isso, não sendo proporcional o número dos que davam ao número dos que recebiam, os encargos se tornaram tão grandes que os agricultores abandonaram as terras e elas viraram florestas”

Montesquieu, Charles de Secondat, Baron de, 1689-1755 –  Conside-rações sobre as causas da grandeza dos romanos e da sua decadência/Montesquieu; introdução, tradução e notas de Pedro Vieira Mota.  –  São Paulo : Saraiva, 1997  –  Páginas 304 e 305)

 A partir do texto ao lado, pode-se entender que a crise

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Resposta:

A resposta correta é a alternativa B. A ascensão do cristianismo, religião que negava a divindade do Imperador, e os altos custos militares, levando à inevitável oneração dos tributos sobre os agricultores. O texto de Montesquieu mostra que a crise do Império Romano foi causada por vários fatores, entre eles, a divisão do império em quatro partes (tetrarquia) instituída por Diocleciano, que gerou disputas internas pelo poder e aumentou as despesas militares e administrativas. Além disso, o texto menciona o crescimento do cristianismo, que contestava a autoridade e a religião do imperador, que se considerava um deus.

O texto também indica que os impostos cobrados dos agricultores eram tão altos que muitos deles abandonaram suas terras, provocando uma crise na produção agrícola e na arrecadação. Esses fatores, somados às invasões bárbaras, à corrupção, à decadência moral e à crise econômica, contribuíram para o enfraquecimento e a queda do Império Romano do Ocidente no século V.

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