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(UDESC) Conflitos envolvendo a ocupação de Terras no Brasil são bastante antigos. Em relação a estes conflitos pode-se afirmar, exceto. 

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Resposta:

A alternativa incorreta é a (A). Depois de promulgada a Constituição de 1988, não acabaram os conflitos de terras com os indígenas, pois a Lei não garantiu o direito de propriedade aos indígenas, mas sim o direito de usufruto das terras tradicionalmente ocupadas. Além disso, muitas terras indígenas ainda não foram demarcadas ou estão em disputa judicial ou sob ameaça de invasão. Os conflitos associados à terra são a principal causa de violência contra indígenas e comunidades tradicionais no Brasil, segundo o Ministério Público Federal.

As outras alternativas estão corretas porque:

  • B) Sem terem onde trabalhar, muitos agricultores ocupam terras abandonadas, onde constroem suas casas e passam a cultivar o solo, tornando-se posseiros. Essa é uma forma de resistência e reivindicação dos trabalhadores rurais sem terra, que enfrentam a desigualdade e a concentração fundiária no Brasil.
  • C) O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) nasceu em meados dos anos 1980 e, desde então, luta pela Reforma Agrária, pela terra e por mudanças sociais no país. O MST é um movimento social camponês que surgiu em 1984, no 1º Encontro Nacional dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, na cidade de Cascavel (PR). O objetivo do MST é realizar a reforma agrária, praticar a produção de alimentos ecológicos e melhorar as condições de vida no campo.
  • D) Dentro do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) existe o espaço dos “Sem Terrinhas”, destinado à educação infantil, cujas atividades buscam inserir as crianças, desde cedo, na luta pela Reforma Agrária. O MST possui uma proposta pedagógica própria, baseada nos princípios da educação popular e da pedagogia do oprimido. O movimento defende uma educação que valorize a cultura e a identidade camponesa, que forme sujeitos críticos e transformadores da realidade social.
  • E) Nos últimos anos é possível reconhecer que houve alguma melhoria das condições de vida no campo. Entretanto isso não levou fez com que findassem os conflitos pela posse da terra. Segundo o IBGE, entre 2004 e 2017, houve um aumento da renda média mensal dos domicílios rurais, da escolaridade dos moradores do campo, do acesso à energia elétrica, à água tratada e ao saneamento básico. No entanto, esses avanços não foram suficientes para superar as desigualdades históricas entre o campo e a cidade, nem para resolver os problemas estruturais da questão agrária brasileira.
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