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Questões Sobre Iluminismo - História - 2º ano do ensino médio

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1) O princípio da separação entre os poderes do Estado implica:

  • A) na possibilidade de intervenção de um poder em outro, desde que para garantir a paz e a ordem pública.
  • B) na impossibilidade absoluta de um poder exercer atividades típicas de outro.
  • C) que são dependentes entre si, de modo que a ação de um dos poderes precisa ser autorizada pelos demais.
  • D) no equilíbrio do poder político, de modo que não seja concentrado nas mãos de uma só pessoa ou de poucas
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A resposta correta é D) “no equilíbrio do poder político, de modo que não seja concentrado nas mãos de uma só pessoa ou de poucas.”

O princípio da separação dos poderes é um dos pilares das democracias modernas. Ele estabelece que o poder do Estado deve ser dividido entre diferentes ramos, normalmente o executivo, o legislativo e o judiciário. Cada um desses ramos tem funções e responsabilidades distintas, e essa divisão é fundamental para evitar a concentração de poder e garantir que o governo funcione de maneira justa e equilibrada.

Vamos analisar cada uma das alternativas:

A) “na possibilidade de intervenção de um poder em outro, desde que para garantir a paz e a ordem pública.”

  • Essa alternativa está incorreta. O princípio da separação dos poderes prevê que cada ramo do governo deve atuar de forma independente, justamente para evitar que um poder interfira de maneira abusiva ou autoritária em outro. A intervenção direta de um poder em outro só é permitida em situações muito específicas e reguladas pela Constituição, justamente para evitar abusos.

B) “na impossibilidade absoluta de um poder exercer atividades típicas de outro.”

  • Essa alternativa também está incorreta. Embora o princípio da separação dos poderes defenda a independência de cada ramo, na prática, há situações em que um poder pode ter que exercer funções típicas de outro, mas isso ocorre de forma limitada e específica, sempre dentro dos limites estabelecidos pela lei. Por exemplo, o poder executivo pode emitir medidas provisórias, que têm força de lei até que o legislativo as aprove ou rejeite.

C) “que são dependentes entre si, de modo que a ação de um dos poderes precisa ser autorizada pelos demais.”

  • Esta alternativa está incorreta. Na verdade, os poderes são independentes e não dependem diretamente uns dos outros para atuar. No entanto, eles devem trabalhar em harmonia e com mecanismos de freios e contrapesos (checks and balances) para garantir que nenhum poder se torne absoluto. Isso não significa que cada ação precise ser autorizada pelos outros poderes, mas sim que existe uma fiscalização mútua.

D) “no equilíbrio do poder político, de modo que não seja concentrado nas mãos de uma só pessoa ou de poucas.”

  • Esta é a alternativa correta. O objetivo principal da separação dos poderes é justamente garantir que o poder político seja distribuído de maneira equilibrada entre diferentes órgãos, evitando que se concentre nas mãos de uma só pessoa ou de um grupo pequeno. Esse equilíbrio é essencial para a democracia, pois assegura que haja controle e fiscalização entre os poderes, prevenindo abusos e garantindo que o governo funcione de maneira justa e eficiente.

Portanto, a resposta correta é D) “no equilíbrio do poder político, de modo que não seja concentrado nas mãos de uma só pessoa ou de poucas.”

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2) Sobre o chamado despotismo esclarecido é correto afirmar que

  • A) foi um fenômeno comum a todas as monarquias europeias, tendo por característica a utilização dos princípios do Iluminismo.
  • B) foram os déspotas esclarecidos os responsáveis pela sustentação e difusão das ideias iluministas elaboradas pelos filósofos da época.
  • C) foi uma tentativa bem intencionada, embora fracassada, das monarquias europeias reformarem estruturalmente seus Estados.
  • D) foram os burgueses europeus que convenceram os reis a adotarem o programa de modernização proposto pelos filósofos iluministas.
  • E) foi uma tentativa, mais ou menos bem sucedida, de algumas monarquias reformarem, sem alterá-las, as estruturas vigentes.
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A alternativa correta é letra E)

O despotismo esclarecido foi uma tentativa de algumas monarquias europeias no século XVIII de adotar princípios do Iluminismo para modernizar suas estruturas sem alterar drasticamente o sistema monárquico. Portanto, a alternativa correta é a letra E), pois reflete essa tentativa, que em alguns casos teve sucesso relativo ao implementar reformas sem questionar fundamentalmente as estruturas de poder vigentes.

A seguir algumas características e objetivos do despotismo esclarecido:

  • Origem e Características:
    • O despotismo esclarecido buscou conciliar o poder monárquico absoluto com os princípios iluministas da época.
    • Monarcas como Frederico II da Prússia, Catarina II da Rússia e José II da Áustria tentaram combinar autoritarismo com reformas iluministas.
    • Incorporou ideias de filósofos como Montesquieu, Voltaire e Rousseau, adaptando-as à estrutura do absolutismo.
    • Características incluíam reformas sociais e educacionais, centralização do poder, tolerância religiosa e estímulo ao desenvolvimento econômico.
  • Objetivos:
    • Modernização dos países.
    • Estabilidade política.
    • Desenvolvimento social.
    • Modernização econômica.
    • Consolidação do poder monárquico sob a égide dos princípios iluministas.

3) Assinale a alternativa INCORRETA e justifique sua escolha. Para os iluministas:

  • A) A razão é um valor secundário; e com ela ou sem ela os homens poderiam alcançar o esclarecimento.
  • B) A razão devia penetrar todas as atividades humanas para destruir os preconceitos e a ignorância.
  • C) Devia-se duvidar de tudo que era aceito simplesmente porque havia sido dito por uma autoridade​.
  • D) Todo conhecimento devia ser aberto à crítica
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Para os iluministas, a razão era considerada a luz que dissiparia as trevas da ignorância e dos preconceitos. Eles acreditavam que, por meio da razão, seria possível alcançar o progresso e o esclarecimento. Então, vamos ver qual das opções não se alinha com esse pensamento:

A) Esta alternativa é INCORRETA. Ela afirma que a razão é um valor secundário e que o esclarecimento poderia ser alcançado com ou sem ela. No entanto, para os iluministas, a razão era fundamental e primária para o esclarecimento. Eles não viam a razão como algo secundário, mas sim como a ferramenta essencial para alcançar o conhecimento e a verdade.

B) Esta alternativa está CORRETA. Os iluministas realmente acreditavam que a razão deveria penetrar todas as atividades humanas para destruir os preconceitos e a ignorância. Eles defendiam o uso da razão como meio de questionar e melhorar todos os aspectos da vida humana.

C) Esta alternativa também está CORRETA. Uma característica central do Iluminismo era a crítica à autoridade tradicional e a ideia de que tudo deveria ser questionado, inclusive o que era dito por autoridades. Eles incentivavam o pensamento crítico e o questionamento de ideias aceitas sem questionamento.

D) Esta alternativa está CORRETA. Os iluministas defendiam que todo conhecimento deveria ser aberto à crítica. Para eles, nenhum conhecimento era sagrado ou imune a questionamentos e deveria sempre ser testado pela razão.

Portanto, a alternativa A é a INCORRETA, pois contradiz a visão iluminista de que a razão é essencial para o esclarecimento e não um valor secundário.

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4) Analise as afirmativas sobre os ideais defendidos pelo Iluminismo e marque a opção correta.

I – A razão era o principio básico que deveria gerenciar as ações humanas.
II – A religião tradicional e o clero deveriam nortear a sociedade com valores elevados.
III – O absolutismo monárquico favorecia a burguesia e os trabalhadores urbanos.
IV – O mercantilismo e o controle do Estado protegiam a economia e beneficiavam a burguesia.

  • A) Apenas I está correta.
  • B) Apenas III está correta.
  • C) As afirmativas I, III e IV estão corretas.
  • D) As afirmativas II, III e IV estão corretas.
  • E) Todas as afirmativas estão corretas.
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A opção correta é a letra A) apenas a afirmativa I está correta.

As afirmativas II, III e IV estão incorretas, pois contrariam os ideais iluministas. Vejamos por quê:

  • A afirmativa II está incorreta, pois os iluministas eram críticos da religião tradicional e do clero, que consideravam fontes de obscurantismo e superstição. Eles defendiam o pensamento laico, a liberdade religiosa e a tolerância entre as diferentes crenças.
  • A afirmativa III está incorreta, pois os iluministas eram contrários ao absolutismo monárquico, que concentrava o poder nas mãos do rei e impedia a participação política da burguesia e dos trabalhadores urbanos. Eles defendiam o liberalismo político, a separação dos poderes, os direitos naturais e a soberania popular.
  • A afirmativa IV está incorreta, pois os iluministas eram críticos do mercantilismo e do controle do Estado sobre a economia, que limitavam o livre comércio e a livre iniciativa da burguesia. Eles defendiam o liberalismo econômico, a livre concorrência, a lei da oferta e da procura e a não intervenção do Estado nos negócios.

5) A ideologia iluminista influenciou toda a sociedade europeia e foi difundida por todo o mundo. Sobre a aceitação dos ideais revolucionários nas sociedades, podemos afirmar que:

  • A) como os ideais do Iluminismo beneficiavam todos os setores da sociedade, inclusive a elite, foram prontamente aceitos por todos.
  • B) os setores conservadores não desejavam as transformações propostas pelo movimento iluminista nem pelas revoluções liberais.
  • C) foram os benefícios propostos pelo movimento iluminista que fizeram com que ele fosse conhecido em todo o mundo.
  • D) mesmo não aceitando a ideologia iluminista, os setores conservadores da sociedade não reagiram.
  • E) a ideologia iluminista substituiu completamente as teorias econômicas e jurídicas
    praticadas até o século XVIII.
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A resposta correta é a letra B) os setores conservadores não desejavam as transformações propostas pelo movimento iluminista nem pelas revoluções liberais.

Os ideais iluministas encontraram resistência por parte da nobreza, do clero e de outros grupos que se beneficiavam do Antigo Regime e temiam perder seus privilégios e poder. Esses setores conservadores tentaram impedir ou reverter as mudanças sociais, políticas e econômicas que o iluminismo inspirou, como as revoluções americana e francesa. Eles também combateram as ideias iluministas por meio da censura, da perseguição e da propaganda contrarrevolucionária.

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6) Os principais aspectos do pensamento iluminista se desenvolveram como forma de oposição aos desmandos do regime absolutista. Dessa forma, essa corrente de pensamento esteve diretamente atrelada a qual classe social do período?

  • A) Nobreza feudal
  • B) Servos
  • C) Burguesia
  • D) Burocracia governamental
  • E) Trabalhadores urbanos
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A resposta correta é a letra C) Burguesia.

O iluminismo foi um movimento intelectual que defendeu a valorização da razão e da ciência como formas de compreender e transformar a sociedade. Os iluministas eram contrários ao absolutismo, ao mercantilismo e aos privilégios da nobreza e do clero, que caracterizavam o Antigo Regime. Eles defendiam as liberdades individuais, os direitos naturais, o liberalismo econômico e político, a separação dos poderes e a soberania popular. Essas ideias estavam de acordo com os interesses da burguesia, que era a classe social que possuía o poder econômico, mas não o político. A burguesia desejava ampliar seus negócios, reduzir os impostos, participar das decisões do Estado e acabar com as barreiras feudais. Por isso, ela apoiou e financiou os pensadores iluministas, que criticavam e questionavam a ordem vigente. Além disso, a burguesia foi a principal beneficiária das revoluções que foram influenciadas pelo iluminismo, como a Revolução Americana e a Revolução Francesa.

7) (UFPR 2010) A respeito do iluminismo, movimento filosófico que se difundiu pela Europa ao longo do século XVIII, considere as seguintes afirmativas:

  1. Muitos filósofos franceses, entre eles Montesquieu, Voltaire e Diderot, foram leitores, admiradores e divulgadores da filosofia política produzida pelos ingleses, como John Locke com sua crítica ao absolutismo.
  2. Quanto à organização do Estado, os filósofos iluministas não eram contra a monarquia, mas contra as ideias de que o poder monárquico fora constituído pelo direito divino e de que ele não poderia ser submetido a nenhum freio.
  3. A descoberta da perspectiva e a valorização de temas religiosos marcaram as expressões artísticas durante o iluminismo.
  4. Em Portugal, o pensamento iluminista recebeu grande impulso das descobertas marítimas.

Assinale a alternativa correta.

  • A) Somente a afirmativa 1 é verdadeira.
  • B) Somente as afirmativas 1 e 2 são verdadeiras.
  • C) Somente as afirmativas 1, 2 e 4 são verdadeiras.
  • D) Somente as afirmativas 3 e 4 são verdadeiras.
  • E) Somente as afirmativas 2, 3 e 4 são verdadeiras.
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A alternativa correta é a letra B) Somente as afirmativas 1 e 2 são verdadeiras.

A afirmativa 1 está correta, pois os filósofos franceses do iluminismo foram influenciados pela filosofia política inglesa, especialmente por John Locke, que defendeu a separação dos poderes, o direito à resistência e o contrato social.

A afirmativa 2 também está correta, pois os iluministas não eram necessariamente republicanos, mas sim críticos do absolutismo monárquico, que se baseava no direito divino e na arbitrariedade. Eles propunham uma monarquia constitucional e limitada, em que o rei fosse submetido à lei e ao parlamento.

A afirmativa 3 está errada, pois a descoberta da perspectiva e a valorização de temas religiosos foram características da arte renascentista, não da iluminista . A arte iluminista se caracterizou pelo racionalismo, pelo neoclassicismo e pelo uso da sátira e da ironia .

A afirmativa 4 também está errada, pois o pensamento iluminista em Portugal não recebeu grande impulso das descobertas marítimas, mas sim da ação dos estrangeirados e da atitude de D. João V . As descobertas marítimas foram mais importantes para o desenvolvimento do humanismo e do renascimento em Portugal .

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8) (FGV-SP) “O homem nasce livre, e por toda a parte encontra-se a ferros. O que se crê senhor dos demais, não deixa de ser mais escravo do que eles (…) A ordem social é um direito sagrado que serve de base a todos os outros. Tal direito, no entanto, não se origina da natureza: funda-se, portanto, em convenções.”

J.J. Rousseau, Do contrato social. in: Os Pensadores. São Paulo: Abril Cultural, 1978, p. 22.

A respeito da citação de Rousseau, é correto afirmar:

  • A) Aproxima-se do pensamento absolutista, que atribuía aos reis o direito divino de manter a ordem social.
  • B) Filia-se ao pensamento cristão, por atribuir a todos os homens uma condição de submissão semelhante à escravatura.
  • C) Filia-se ao pensamento abolicionista, por denunciar a escravidão praticada na América, ao longo do século XIX.
  • D) Aproxima-se do pensamento anarquista, que estabelece que o Estado deve ser abolido e a sociedade, governada por autogestão.
  • E) Aproxima-se do pensamento iluminista, ao conceber a ordem social como um direito sagrado que deve garantir a liberdade e a autonomia dos homens.
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A alternativa correta é a letra E) Aproxima-se do pensamento iluminista, ao conceber a ordem social como um direito sagrado que deve garantir a liberdade e a autonomia dos homens.

Rousseau foi um dos principais filósofos do iluminismo, um movimento cultural que defendia a razão, a liberdade e o progresso. Em sua obra O Contrato Social, publicada em 1762, ele propôs uma teoria política baseada na ideia de que os homens, ao saírem do estado de natureza, fizeram um pacto para formar uma sociedade civil e um governo legítimo.

Segundo Rousseau, o contrato social seria uma forma de preservar a liberdade natural dos homens, que seria perdida com a instituição da propriedade privada e da desigualdade social. Para isso, os homens deveriam se submeter à vontade geral, que seria a expressão da soberania popular e do bem comum.

Assim, Rousseau concebia a ordem social como um direito sagrado que servia de base para todos os outros direitos civis e políticos. Ele também afirmava que esse direito não se originava da natureza, mas de convenções, ou seja, de acordos feitos entre os homens para garantir sua liberdade e sua autonomia.

As outras alternativas não correspondem ao pensamento de Rousseau. Ele não se aproximava do pensamento absolutista (A), pois criticava o poder arbitrário dos reis e defendia a soberania do povo. Ele também não se filiava ao pensamento cristão (B), pois questionava a influência da religião sobre a política e defendia a tolerância religiosa. Ele também não se filiava ao pensamento abolicionista (C), pois não denunciava especificamente a escravidão praticada na América, embora fosse contrário à escravidão em geral. Ele também não se aproximava do pensamento anarquista (D), pois não defendia a abolição do Estado, mas sim a sua reforma para se adequar à vontade geral.

9) (Mackenzie) Sobre o iluminismo, é correto afirmar que:

  • A) defendia a doutrina de que a soberania do Estado absolutista garantiria os direitos individuais e eliminaria os resquícios feudais ainda existentes
  • B) propunha a criação de monopólios estatais e a manutenção da balança de comércio favorável, para assegurar o direito de propriedade
  • C) criticava o mercantilismo, a limitação ao direito à propriedade privada, o absolutismo e a desigualdade de direitos e deveres entre os indivíduos
  • D) acreditava na prática do entesouramento como meio adequado para eliminar as desigualdades sociais e garantir as liberdades individuais
  • E) consistia na defesa da igualdade de direitos e liberdades individuais, proporcionada pela influência da Igreja Católica sobre a sociedade, através da educação
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A alternativa correta é a letra C) criticava o mercantilismo, a limitação ao direito à propriedade privada, o absolutismo e a desigualdade de direitos e deveres entre os indivíduos.

Os iluministas eram contrários ao sistema econômico do mercantilismo, que favorecia a intervenção do Estado na economia e a acumulação de metais preciosos. Eles defendiam o liberalismo econômico, baseado na livre concorrência e na lei da oferta e da demanda. Adam Smith foi um dos principais expoentes dessa corrente, que ficou conhecida como fisiocracia.

Os iluministas também eram críticos do absolutismo monárquico, que concentrava todo o poder nas mãos do rei, sem respeitar os direitos e as liberdades dos súditos. Eles propunham uma forma de governo mais democrática e equilibrada, em que o poder fosse dividido em três órgãos independentes: o executivo, o legislativo e o judiciário. Montesquieu foi o principal defensor dessa teoria, que influenciou a Constituição dos Estados Unidos e da França.

Os iluministas também se opunham à desigualdade social e jurídica que existia no Antigo Regime, em que a nobreza e o clero gozavam de privilégios e isenções, enquanto o povo sofria com a exploração e a opressão. Eles defendiam os ideais de liberdade, igualdade e fraternidade, que se tornaram o lema da Revolução Francesa. Rousseau foi um dos mais radicais nesse aspecto, ao afirmar que a propriedade privada era a origem de todos os males da sociedade.

As outras alternativas não correspondem ao pensamento iluminista. Eles não defendiam a soberania do Estado absolutista (A), nem a criação de monopólios estatais (B). Eles também não acreditavam na prática do entesouramento (D), nem na influência da Igreja Católica sobre a sociedade (E).

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10) (UEBA) No período do Iluminismo, no século XVIII, o filósofo Montesquieu defendia:

  • A) divisão da riqueza nacional.
  • B) divisão dos poderes executivo, legislativo e judiciário.
  • C) divisão da política em nacional e internacional.
  • D) formação de um Poder Moderador no Congresso Nacional.
  • E) implantação da ditadura moderna.
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A resposta correta é a letra B) divisão dos poderes executivo, legislativo e judiciário.

Montesquieu foi um dos mais importantes filósofos e pensadores do iluminismo francês, ao lado de Voltaire e Rousseau. Ele é considerado um dos criadores da “Filosofia da História”, sendo sua maior contribuição teórica, a separação dos poderes estatais, sistematizados em três tipos: executivo, legislativo e judiciário.

Em sua obra mais famosa, O Espírito das Leis, publicada em 1748, Montesquieu defendeu que a melhor forma de governo era aquela em que os poderes fossem independentes e equilibrados entre si, evitando assim o abuso e a tirania. Ele se inspirou no modelo de monarquia constitucional da Inglaterra, onde o rei dividia o poder com o Parlamento.

As outras alternativas não correspondem ao pensamento de Montesquieu. Ele não defendia a divisão da riqueza nacional (A), nem a divisão da política em nacional e internacional (C). Ele também não propôs a formação de um Poder Moderador no Congresso Nacional (D), nem a implantação da ditadura moderna (E).

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